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domingo, 20 de julho de 2008

Campeonato Brasileiro > Vitória surpreende o líder Fla dentro do Maracanã

* Dinei faz o gol do triunfo do time baiano, que volta ao G-4

Mesmo com a pressão de mais de 40 mil torcedores do Flamengo, o Vitória surpreendeu o líder do Campeonato Brasileiro dentro do Maracanã, neste domingo, e venceu por 1 a 0. Apesar do resultado, o Fla continua na ponta com 26 pontos, agora com apenas um de vantagem em relação ao Grêmio, segundo colocado. Com o gol de Dinei, o Rubro-Negro baiano chegou a 23 pontos e voltou ao G-4.

Na próxima rodada, quarta-feira, 23 de julho, o Fla vai até o Canindé enfrentar a Portuguesa. Já o Vitória, em casa, mede força com o Náutico.

Vitória cria as melhores chances na primeira etapa

Quem achava que o Vitória jogaria fechado em seu campo de defesa se enganou. Apesar do maior volume de jogo do Fla, foi a equipe baiana que começou a partida criando as melhores chances de gol. Aos dez minutos, Willians foi lançado livre no ataque, o goleiro Bruno saiu em cima do adversário para fazer o corte e o jogador do Vitória caiu dentro da área. Para revolta dos visitantes, o árbitro mandou o lance seguir. Aos 13, outro susto na torcida do Flamengo. Marcou Aurélio cruzou da direita para Dinei, que, de cabeça, desviou rente à trave esquerda.

O Fla sentia a falta de um homem de criatividade no meio-de-campo, e pouco chegava ao gol do Vitória. Aos 18, o time da casa criou a primeira chance. Leo Moura fez boa jogada pela direita e cruzou para Tardelli, que tentou o domínio dentro da área e foi desarmado antes de fazer a finalização. Com muitos erros de passe de lado a lado, as duas equipes tinham dificuldade para penetrar na zaga adversária.

O último lance de emoção do primeiro tempo aconteceu aos 34 minutos. Erick Flores, que havia entrado no lugar de Cristian, deu um ótimo passe para Fábio Luciano, que tinha ido para a área tentar o cabeceio. O capitão cortou para o meio e mandou uma bomba para o gol, mas a bola subiu demais. Na ida para o vestiário, os rubro-negros tiveram que ouvir as vaias da torcida na saída do gramado.

Fla volta melhor, mas é o Vitória que marca

Na volta para o segundo tempo, o Flamengo mostrou que estava com mais disposição de abrir o placar. Logo no primeiro minuto, Leo Moura tocou para Éder dentro da área, e o atacante chutou cruzado. Diego Tardelli desviou a bola para dentro e fez o gol, mas o árbitro anulou ao confiar na sinalização da assistente Márcia Bezerra, que deu impedimento. Dois minutos depois, Tardelli foi lançado e invadiu a área na velocidade e chutou cruzado. Viáfara defendeu e impediu que Ibson pegasse o rebote.

A pressão do Fla, no entanto, levou um banho de água fria. Aos nove minutos, Dinei foi lançado dentro da área pela direita e chutou cruzado. Bruno se esticou, mas não chegou na bola: 1 a 0. Com a vantagem no placar, o time baiano se fechou no campo de defesa e o Flamengo se lançou ao ataque. Aos 25, a equipe carioca quase chegou ao empate. Leo Moura cruzou da direita, Viáfara falhou e Obina quase alcançou a bola. A zaga afastou o perigo.

A resposta do Vitória veio aos 29, em um lance de bola parada. Após o cruzamento na área, Willians subiu mais do que a defesa e mandou de cabeça rente à trave de Bruno. Aos 45, Obina teve uma grande oportunidade dentro da área, mas chutou muito mal, torto, e mandou a bola pela lateral direita.

Pet comanda virada heróica do Galo sobre o Coxa

Parecia que haveria mais um domingo sombrio para o Atlético Mineiro. A torcida, antes da partida, fez protesto contra a diretoria na porta do Mineirão, e o time, em 20 minutos de jogo, já perdia a partida para o Coritiba por 2 a 0 - gols de Keirrison, de pênalti, e César Prates, contra. Mas, após a entrada do veterano meia sérvio Petkovic, tudo mudou. O jogador deu passe para um gol, de Gedeon, e marcou o outro, de pênalti, o que fez o time chegar ao empate ainda no primeiro tempo. No segundo, outro jogador que saiu do banco, o atacante Eduardo, definiu o triunfo de 3 a 2 que quebrou jejum de seis partidas sem vitória, tirou o time da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e espantou, por ora, a crise.

Agora, o Atlético Mineiro ocupa o 16º lugar, com 15 pontos ganhos. O Coxa, que vinha embalado pela vitória sobre o Flamengo, permanece com 17 pontos ganhos, e continua sem vencer fora de casa - foram três empates e quatro derrotas. Na próxima rodada, o Galo enfrenta o Botafogo no Engenhão, quarta-feira, enquanto o Coritiba recebe o Ipatinga, também na quarta.

Erros da defesa

O primeiro tempo pode ser resumido em antes e depois da entrada de Petkovic. Antes, o Atlético, que entrou em campo já com a pressão de acabar com o jejum de seis partidas sem vencer, tinha como maior novidade a volta de outro veterano, Marques, recuperado de contusão, no ataque ao lado de Castilho. Além disso, Gedeon entrava no meio-campo com a camisa 10, já que Petkovic, ausente da equipe no último jogo, ainda se recuperava de dores musculares.

A intenção era dar mais velocidade, e o time até que criou a primeira chance de gol logo aos quatro minutos, desperdiçada por Castilho ao cabecear mal na pequena área após centro de Marques. O problema é que a defesa cometeu pecados capitais que não estavam no programa. Com isso, o Coritiba marcou dois gols em 20 minutos.

O primeiro surgiu de uma bola centrada. O zagueiro Marcos agarrou outro zagueiro, Maurício, do Coxa, dentro da área. Pênalti bem marcado, que Keirrison não desperdiçou aos nove minutos - bola de um lado, goleiro para o outro.

Entre um chute e outro do Galo - Gedeon arriscava, mas mandava na mão do goleiro Vanderlei, que substituía Edson Bastos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo -, outra falha clamorosa da defesa atleticana. Aos 18 minutos, Rubens Cardoso subiu pela esquerda e centrou na área. César Prates tentou cortar de carrinho e marcou contra, para desespero da torcida do Galo.

Pet entra, e Galo reage

Ao Coxa, com vantagem de 2 a 0 em 20 minutos, bastava se plantar bem na defesa e esperar aumentar o desespero do Galo para partir em contra-ataques. Carlinhos Paraíba ditava bem o ritmo da equipe no meio-campo. Só que o time recuou muito, e o técnico Gallo resolveu pôr Petkovic no lugar de Renan. O talento do veterano meia sérvio foi fundamental para a reação do Atlético. Um minuto depois de entrar, dominou uma bola na esquerda, levantou a cabeça e centrou na medida para Gedeon bater de primeira e diminuir o placar aos 30 minutos.

O sérvio parecia mordido. Passou a comandar a equipe, sempre saindo da meia-esquerda. De seus pés saíam as melhores jogadas. Aos 38, mandou de fora da área para boa defesa de Vanderlei, que aos 41 salvou novamente o Coxa, em chute de Sérgio Araújo. O goleiro do Coritiba selava o seu nome como destaque do primeiro tempo - e também da partida - após a defesa sensacional aos 42, em bomba de fora da área de Marques. Só que o troco chegou rápido. Aos 44, Pet entrou driblando na área até ser derrubado por Rubens Cardoso. Pênalti que o jogador cobrou com categoria, deslocando Vanderlei e empatando a partida.

- Começamos mal, mas felizmente conseguimos reagir. Agora, temos que manter o ritmo no segundo tempo - comemorou Pet, na saída do intervalo.

Expulsão

Mal começou a segunda etapa, Rubens Cardoso deu um presente para o adversário. O jogador, que já tinha cartão amarelo após ter feito pênalti em Petkovic, entrou de sola em César Prates e acabou expulso. O técnico Dorival Júnior não demorou a tirar um atacante para pôr um volante - saiu Keirrison, entrou Veiga. O técnico Gallo fez o contrário e ousou: tirou um zagueiro - Vinicius - para pôr um atacante - Eduardo.

Aos 14, o Galo quase virou a partida. Pet tocou na área para Eduardo que bateu meio prensado, e ainda encontrou o goleiro Vanderlei, que tocou com o pé para escanteio. O time desperdiçou outra chance aos 20 minutos, com Castilho.

O jogo caiu sensivelmente de ritmo, principalmente porque ao Coritiba, com um a menos em campo, era melhor tocar a bola para sair do Mineirão com o empate. O Galo, por sua vez, já dava sinais de cansaço pelo esforço para sair da desvantagem de 2 a 0. Mas Eduardo estava cheio de gás, e foi ele o autor do gol da virada, aos 27 minutos, ao receber de cabeça de Castilho.

Depois, o próprio Eduardo desperdiçou a chance de ampliar o placar. Mas o Coxa piorou sua situação ao ter Marlos expulso aos 39, ao entrar duro em Petkovic. No último minuto, Eduardo perdeu mais um gol, mas nem precisava mais. O Galo, por ora, espantou a crise.

Furacão derruba o Vasco na Arena

O Atlético-PR derrotou o Vasco, na tarde deste domingo, na Arena da Baixada, por 3 a 1, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. O gols do time paranaense foram marcado por Joãozinho, aos 18 minutos da primeira etapa, Márcio Azevedo, aos 5 do segundo tempo, e Anderson Aquino, aos 48. Alan Kardec, aos 26 da etapa final, fez o gol de honra do time carioca.

Com a vitória, o Furacão, que atuou com uma camisa com listras horizontais vermelhas e brancas, em homenagem ao FC Dallas, dos Estados Unidos, seu parceiro institucional, chegou aos 16 pontos, ultrapassando o Vasco, que permaneceu com 15. Na próxima rodada, quarta-feira, o Vasco da Gama enfrenta o rival Fluminense, às 21h45m, no Maracanã. Já o Atlético-PR vai a Recife, no dia seguinte, enfrentar o Sport, às 20h30m, na Ilha do Retiro.

Primeiro tempo

O primeiro tempo começou com as duas equipes se estudando, sem muitas jogadas de ataque, com o jogo concentrado no meio. Tanto que a primeira boa chance surgiu apenas aos 14 minutos, num chute de pé direito de Abubakar que Gallato segurou firme. O Atlético respondeu três minutos depois: Julio dos Santos recebeu lançamento da direita, matou no peito e chutou com perigo, mas a bola saiu à direita de Tiago.

O golpe assustou o Vasco e levou o Atlético ao ataque, que marcou no minuto seguinte. Nei fez bela inversão de bola para o lado esquerdo, e Márcio Azevedo, atento, dominou e cruzou para a área. O atacante Joãozinho, ex-Cruzeiro e Fluminense, se antecipou à zaga e mandou para o fundo da rede, abrindo o placar para o Furacão.

Aos 28, o Atlético quase ampliou numa cabeçada de Rhodolfo, que Tiago teve de se esticar todo para mandar à escanteio. Na cobrança, a zaga vascaína afastou o perigo e o técnico Antônio Lopes aproveitou para colocar Alex Teixeira no lugar de Matheus.

A mudança não surtiu efeito e o Furacão teve outras boas chances para ampliar, ainda na primeira etapa. Aos 32, Leandro Amaral salvou, em cima da linha, o que seria um gol olímpico de Nei. Aos 37, Julio dos Santos chutou, a bola bateu no braço esquerdo de Eduardo Luiz e saiu pela linha de fundo, gerando protestos dos atleticanos, que queriam a marcação de pênalti.

Segundo tempo

O Vasco voltou para o segundo tempo com Morais no lugar de Jean, mas quem se deu bem foi o Atlético, que ampliou logo aos 5 minutos, após boa jogada de Ferreira pela direita, que cruzou na medida para Márcio Azevedo. Com calma e categoria, o lateral dominou no peito, dentro da área vascaína, e tocou na saída do goleiro Tiago.

Dois minutos depois, Alan Bahia deu belo passe para Joãozinho, que perdeu a chance de ampliar, cara a cara com Tiago. No rebote, Alan Bahia tenta o chute, mas Jonilson salvou novamente o Vasco.

O time carioca reagiu aos 26 minutos. O lateral Wagner Diniz recebeu passe primoroso de Leandro Amaral, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Alan Kardec, que dominou, limpou o marcador e chutou no canto de Gallato.

Leandro Amaral perde pênalti no fim

Com o gol, o Vasco partiu com tudo para cima do Furacão e passou a dominar as ações na Arena. De tanto pressionar, aos 36 minutos, Wagner Diniz foi derrubado por Márcio Azevedo, dentro da área, e o árbitro, acertadamente, marcou pênalti. Mas, na cobrança, Gallato pulou no canto direito e defendeu a cobrança de Leandro Amaral.

O revés não abateu os vascaínos, que buscaram a todo momento o empate, mas a empolgação fez o time se descuidar na defesa e, nos acréscimos, Anderson Aquino acabou fechando o caixão vascaíno chutando no canto esquerdo de Tiago.

Náutico e Inter ficam iguais nos Aflitos com dois gols irregulares

Com dois gols irregulares, Internacional e Náutico empataram por 1 a 1 na tarde deste domingo, nos Aflitos, pela 13ª rodada do Brasileirão. Foi a estréia do técnico Pintado no comando do Timbu. O volante Radamés abriu cobrando um pênalti que não existiu. E o atacante Nilmar, em posição irregular, empatou aos 41 do segundo tempo

O resultado faz a equipe pernambucana somar 18 pontos e se manter em nono lugar. O Colorado continua sem vencer fora de casa, agora com 19, e até sobe uma posição, ficando em sétimo lugar.

As duas equipes voltam a entrar em campo nesta quarta-feira. O Náutico visita o Vitória, em Salvador, e o Inter recebe o São Paulo, no Beira-Rio.

O Jogo

No primeiro lance de perigo da equipe colorada, o lateral Marcão invadiu a área, mas se jogou ao passar por Vágner Silva. O árbitro Rodrigo Cintra entendeu que houve simulação e deu amarelo ao jogador. O Timbu respondeu com o atacante Gilmar partindo em contra-ataque, mas o goleiro Renan fez ótima defesa. O arqueiro voltou a trabalhar na cobrança do escanteio, evitando um gol olímpico. Logo depois, em disparada, Nilmar partiu em direção ao gol, mas Eduardo fechou o ângulo nos pés do camisa 9 do Inter.

O jogo ganhou em volume, com as duas equipes se arriscando mais. Aos 21, Taison chutou da grande área, e Eduardo botou para escanteio. Na cobrança, Magrão desviou para Nilmar escorar no segundo pau: o goleiro alvirrubro defendeu à queima-roupa. O lateral Piauí quase coroou sua estréia no Timbu com uma bola que explodiu no travessão, após chute de longe. Logo depois, outro lance polêmico. Em um chute de Gilmar, a bola explodiu no braço de Marcão, mas o árbitro interpretou como não-intencional. Magrão ainda levou perigo em uma falta, mas o goleiro do Náutico defendeu de novo.

Os dois times voltaram com uma grande diferença na etapa final: por causa da semelhança entre o primeiro uniforme do anfitrião e a camisa branca do visitante, o Náutico retornou todo do branco, e o Inter, de vermelho. Mas a disposição era a mesma do primeiro tempo. Aos cinco minutos, Paulo Santos levou perigo à meta colorada, com um chute prensado, que quase surpreendeu Renan. E Piauí, aos 12, bateu cruzado à esquerda do poste colorado.

Aos 13, Ticão recebeu livre de Gilmar e se jogou no chão no meia da zaga colorada. Desta vez, Rodrigo Cintra viu pênalti e apitou. Radamés bateu com categoria e marcou. Na arquibancada, a modelo e atriz Viviane Araújo, namorada do atleta, aprovou. Aos 20, o atacante Gabriel, um dos melhores do jogo, fez um salseiro pela direita e cruzou, mas o ataque do Timbu não soube aproveitar.
Procupado com a possível quinta derrota como visitante, o Inter partiu para cima tentando ao menos um empate. Mas faltava acertar o passe. Aos 26, Andrezinho, aue acabara de entrar na vaga de Taison, bateu mal para fora. E Magrão chutou prensado, logo depois, para Eduardo pegar.

Aos 41, em jogada chorada do ataque gaúcho, Andrezinho cruzou para Guto, que tentou econbrir Eduardo acertando o travessão. No rebote, Nilmar, impedido, tocou para o gol vazio, empatando o jogo e garantindo o ponto suado para o Inter.

Fonte: Globo.com


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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