
Não são mais simples jogos de tênis. São batalhas épicas do esporte. Ninguém mais interfere na hegemonia dos dois. Um ou outro ousa desafiá-los, porém, em vão. Seja na grama, no saibro, em quadra rápida, ou na Lua, os espanhol e o suiço fazem deste simples esporte elitizado, uma atração em tanto em nossos domingos.
Até outro dia, não havia dúvidas de que Federer era o melhor tenista do mundo, já comparado com outros nomes históricos como Borg, Mcenroe, Sampras, Agassi. Mas Nadal, que já era uma pedra no sapato do suiço, virou um tijolo e passou a rivalizar em todos os torneios, em todos os pisos.
Na grama, onde Federer ainda se orgulhava da soberania, veio o torneio de Wimbledon, na Inglaterra, e a tentativa frustrada do seu Hexa Campeonato. Troféu para Rafael Nadal, após vitória de 3-2, com um último set incrível decidido no tie-break.
Quem teve a chance de acompanhar este e outros confrontos entre os dois, precisa ter a noção de que está vendo algo que talvez nunca mais seja visto. Duelos que transcendem a essência do tênis, e quebram os paradigmas do esporte. Quando 2 monstros, com uma bolinha e uma raquete, em quase 5 horas, fazem um espetáculo que talvez nem o melhor escritor de cinema pensasse para uma trilogia.
Guardem bem em suas retinas esses momentos...
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