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sábado, 5 de julho de 2008

Coluna > Futebol de Mesa

Na estréia da mais nova coluna do blog Redação do Esporte®, falo de um assunto temido por muitos, amado por alguns e entendido por poucos. Falarei sobre esquemas táticos, estratégias e das principais formações do futebol mundial.

Quando o meio-campo ganha o jogo

A Euro 2008 serviu para apagar a má impressão deixada no último Mundial da Alemanha em 2006, e resgatou um futebol fazia falta. As principais equipes do torneio ousaram e encantaram, deixando de lado a retranca e o futebol de 1 a 0 (apesar desse ter sido o placar da grande decisão).

Entre todas as equipes que fizeram sucesso nessa edição do torneio europeu, uma coisa em comum: meio-campos de qualidade, tendência de sucesso no futebol mundial.

Os 4 semi-finalistas usavam esquemas diferentes, com algo em comum. Todos tinham um limpa-trilhos à frente dos zagueiros, mas esse era um homem de bom passe, que não apenas roubava a bola, mas saía também no contra-ataque. Mehmet Aurélio, Semak, Marcos Senna e Hitzlsperger foram decisivos nas boas campanhas de suas equipes.

Jogadores como esses são fundamentais. Melhor ainda é contar com um apoio de outros meias de qualidade para seguir a jogada. Dois brucutus não tá com nada!

Senna roubava a bola e tinha Xavi e Iniesta para ajudar no contra-ataque, principal arma da Fúria campeã. A Alemanha começou titubeante com Frings e Balllack solitário na marcação, mas com Hitzlsperger parece que as coisas se acertaram. A marcação melhorou e o jogo fluiu.

Um dos times que mais encantou, entretanto não foi muito longe, foi a Holanda que acabou abusando do ataque e deixando um meio-campo frágil na marcação, apesar de ter craques no setor, como Van der Vaart e Sneidjer.

A Euro mostrou que o equilíbrio é o melhor ataque e a melhor defesa. O que é um time equilibrado? É a Espanha, bi-campeã.

Fúria na Mesa:


Análise do Professor: A defesa não era tão boa assim, mas os 4 jogadores não subiam, impedindo que o time fosse ameaçado por contra-ataques. O meio tinha Marcos Senna que ajudava muito na marcação e dava qualidade ao passe. Na distribuição de jogo Xavi e Iniesta iniciavam as jogadas de perigo, contando com o apoio de David Silva que flutuava por todo o ataque. Villa acabou tendo mais destaque do que Torres, por jogar menos isolado, participando frequentemente da meia-cancha. Porém, na final, com Fabregas no time no lugar do artilheiro da Euro, Torres virou a única opção de frente e contou com um meio-de-campo cheio de bons passadores. Não deu outra!



Direto da Redação










Professor: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

3 comentários:

  1. o marcos senna jogando pelos lados?
    q eu saiba, a função do primeiro volante, é somente subir pelo meio.
    e o sérgio ramos não subia? ele que dava a consistência ofensiva pelo lado direito qndo xavi e silva afunilavam o jogo pelo meio.

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  2. Caro anônimo,

    A ilustração do Marcos Senna não indica que ele sobe pelos lados e sim que faz o jogo correr para os dois ladoss, ajudando na distribuição com Xavi e Iniesta.

    O Sérgio Ramos subiu muito pouco, dando consistência defnsiva, e não ofensiva, pois para isso a Espanha tinha jogadores mais gabaritados.

    Essa é minha visão.

    Abraço

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  3. análise do professor...
    calma mauro betting

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