A tão sonhada terceira vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro não se concretizou. Em partida de baixo nível técnico, com pouca torcida e num Maracanã debaixo de chuva, o Fluminense não soube aproveitar o fato de estar jogando com o mando de campo e só empatou com o Sport, em 1 a 1, neste sábado.Os gols foram marcados pelos atacantes Roger, para o Sport, ainda no primeiro tempo, em falha da defesa tricolor, e Wasington, para o Flu, no segundo tempo. Na próxima rodada, o Fluminense terá o clássico contra o Flamengo, domingo, no Maracanã. Já o Sport receberá o Internacional, no mesmo dia, na Ilha do Retiro.
Visitantes mandam no primeiro tempo
Mesmo jogando fora de casa, o Sport começou melhor na partida. Com a defesa adversária bem postada, o Fluminense não conseguia criar as jogadas de ataque. A primeira grande chance foi aso 15 minutos. Sidny arriscou de longa distância e obrigou o goleiro Fernando Henrique a fazer grande defesa.
No minuto seguinte, Roger tentou de bicicleta, mas a bola passou longe do gol. Depois do susto inicial, o time tricolor acordou na partida e quase abriu o placar. Aos 18, Washington trabalhou como pivô e deixou Dodô na cara do gol. O artilheiro dos gols bonitos chutou fraco, e Magrão fez a defesa.
Aos 24 minutos, o primeiro gol. A defesa tricolor falhou, e Sidny recebeu a bola pelo lado direito de ataque. Fernando Henrique saiu mal, e a bola foi cruzada para área. Roger, sem marcação, cabeceou para o gol vazio. A desvantagem no placar fez com que os poucos torcedores começassem a vaiar o Flu.
Antes mesmo do intervalo, o técnico Cuca fez a primeira substituição: o atacante Tartá entrou no lugar do volante Maurício. A chuva forte que caiu durante quase todo o primeiro tempo fez com que o nível técnico do jogo caísse muito, e a vitória do Sport se manteve no placar nos primeiros 45 minutos.
Tricolor se recupera na etapa final
O Fluminense voltou melhor para o segundo tempo, com Carlinhos no lugar de Dodô. O time tricolor pressionou o Sport durante os primeiros dez minutos, mas a bola teimou em não entrar. Na melhor chance, aos oito minutos, Conca lançou por cima da defesa e encontrou Washington livre de marcação. O atacante chutou tirando a bola do goleiro, mas ela bateu caprichosamente na trave esquerda.
O time tricolor continuou em cima do Sport, que assustou o goleiro Fernando Henrique em contra-ataques. Mas, de tanto insistir, o Fluminense chegou ao empate. Aos 37, Tartá cabeceou, e a bola bateu na mão de Sidny. O árbirto marcou pênalti, que Washington converteu com a famosa paradinha. Cansados, os dois times não tiveram mais tempo e pernas para tentar outro gol: 1 a 1 e apito final.
Vitória bate Figueira fora de casa e volta a brigar por uma vaga no G-4
O Vitória se recuperou, conseguiu a terceira vitória fora de casa e voltou a brigar por uma posição no G-4 na noite deste sábado. O time de Vagner Mancini derrotou o Figueirense por 2 a 1, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 22ª rodada do Brasileirão. Marcelo Batatais, de bicicleta, e Rodrigão marcaram os gols rubro-negros, e Bruno Aguiar descontou.Com o resultado, os baianos sobem da oitava para a quinta posição, com 36 pontos. Os catarinenses, que perderam a segunda partida seguida, continuam com 28 pontos, na 11ª posição.
As duas equipes voltam a jogar no sábado que vem. O Figueirense vai visitar o Goiás, no Serra Dourada, enquanto o Vitória volta para Salvador, onde recebe o lanterna Ipatinga.
Bicicleta baiana
O técnico do Figueira, PC Gusmão, mexeu bastante na equipe em relação à derrota por 3 a 0 para o Coritiba, mas foi surpreendido logo aos dois minutos de jogo, com um golaço do time baiano. Marcelo Cordeiro recebeu pela esquerda na entrada da área e chutou cruzado. No meio do caminho, a bola bateu em seu xará, o zagueiro Marcelo Batatais, que de costas levantou a bola e improvisou uma bicicleta. A bola encobriu o goleiro Wilson e morreu nas redes.
Marco Antônio desperdiçou uma boa chance de aumentar o placar aos 12, com boa do camisa 1 alvinegro. O castigo veio logo depois, aos 14, com Rodrigo Fabri batendo escanteio, pegando o rebote e cruzando no segundo pau para Diogo cabecear, e Bruno Aguiar, livre, empatar.
O empate fez o jogo melhorar em movimentação, mas com os baianos oferecendo mais perigo. Wilson salvou o time alvinegro várias vezes, mas aos 25, foi a vez da trave salvar o time da casa, em uma boa chegada de Rodrigão. Só aos 38 o Figueira levou perigo, com Bruno Aguiar pegando uma sobra, e Viafara tirando quase em cima da linha. Até que, aos 39, Wallace cruzou da direita na área para Vanderson, que escorou para Rodrigão, enfim, desempatar: 2 a 1.
Pressão alvinegra até o fim
Após o intervalo, as duas equipes se seguraram mais. Mesmo assim, o Figueira voltou mais equilibrado e, aos dois minutos, quase Wellington Amorim se aproveitou de uma sobra na área. Com Tadeu e o estreante volante Gomes nos lugares de Rafael Coelho e Leo Matos, o time anfitrião tinha a posse de bola, mas não conseguia criar situações reais de perigo.
Rodrigo Fabri até que cobrou uma falta bem colocada aos 15 minutos, quase surpreendendo Viafara, mas o goleiro rubro-negro se recuperou. Rodrigão respondeu logo depois, acertando a rede pelo lado de fora em um chute pela esquerda.
A pressão alvinegra e a chuva tímida que caía no Scarpelli aumentaram nos 20 minutos finais. Wellington Amorim fez uma grande jogada para Tadeu, que não conseguiu chegar a tempo. Na sobra, Cleiton Xavier cabeceou após cruzamento, mas Viafara salvou. O goleiro rubro-negro ainda evitou o gol em mais duas tentativas do meia Rodrigo Fabri. Aos 34, ele ainda deu um belo passe de calcanhar para Gomes que chutou de primeira, arrancando tinta da trave direita rubro-negra.
Fonte: Globo.com
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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