
A derrota não afasta o Cruzeiro da luta pelo título, mas o clube, com 58 pontos ganhos, cai para a quarta posição com a vitória do Palmeiras sobre o Santos por 2 a 1 na Vila Belmiro - o Verdão pulou para 61 pontos. Na próxima rodada, no domingo, o Goiás vai à Ilha do Retiro encarar o Sport. O Cruzeiro recebe o Fluminense no Mineirão.
3 a 0 em 16 minutos; Raposa sonolenta
Não demorou muito para ter emoção na partida. Na primeira jogada de ataque do Esmeraldino, gol. Em jogada pela direita do lateral Vítor - uma constante do time neste Brasileiro -, a bola foi centrada para Paulo Baier, que se complicou. Sobrou para Júlio César, da entrada da área, bater firme. O goleiro Fábio rebateu no pé de Paulo Baier, que colocou com calma, aos dois minutos de jogo.
O gol atordoou o Cruzeiro, lento e errando muitos passes. Num deles, na saída de bola, Espinoza bobeou feio. Fábio Bahia aproveitou e tocou para Paulo Baier livre, pela direita. O camisa 10 não desperdiçou e bateu com categoria, sem defesa, aos oito minutos: 2 a 0.
Eestava fácil para o Esmeraldino jogar pelo lado esquerdo do Cruzeiro. Era por ali que saíam as jogadas do Goiás. Vítor, Fábio Bahia, Iarley e Paulo Baier caíam naquele setor. Carlinhos não dava conta, Fernandinho e Espinoza falhavam na marcação. Resumo: mais uma jogada deu em escanteio, que Júlio César cobrou pela direita. Henrique subiu mais que a zaga da Raposa e cabeceou para as redes: 3 a 0 para o Esmeraldino, com 16 minutos de jogo.
Irreconhecível em campo, o Cruzeiro só tinha levado perigo ao gol do Goiás numa cabeçada de Thiago Heleno para fora. Wagner, Guilherme, Thiago Ribeiro, Marquinhos Paraná pareciam não estar em campo. O Goiás, com 3 a 0 em 16 minutos, se aproveitava dos buracos deixados pela defesa. Estava mais perto do quarto gol do que a Raposa do primeiro. Era incrível a displicência do Cruzeiro, que andava em campo.
O segundo tempo estava mais parelho. O Cruzeiro coordenava melhor as jogadas de ataque. O meio-campo dava melhor seqüência às jogadas. Mas o desânimo já tomava conta do time. Era impossível evitar a derrota.
Grêmio empata em casa e cai para 3º

Em uma rodada em que vários times ameaçados de rebaixamento vencera, o empate deixou o time catarinense em 17º lugar, na zona de perigo, com 35 pontos, sendo superado pelo Atlético-PR pelos critérios de desempates.
O próximo compromisso do Grêmio é fundamental para seus interesses na conquista do título: o Palmeiras, fora de casa, no domingo, dia 9. para piorar, Réver, Felipe Mattioni e Thiego receberam o terceiro amarelo e não jogam. Além deles, Léo e Pereira estão machucados, e Makelele e Paulo Sérgio, emprestados pelo Verdão, não poderão atuar.
O Figueirense tem uma semana quente: joga nesta quarta, em Florianópolis, diante do Fluminense, a partir dos 15 minutos, na continuação do jogo do apagão, que está parcialmente 1 a 0 para os cariocas. Depois, no sábado, o adversário é o Atlético-PR, de novo em casa.
Jogo equilibrado no Olímpico
O técnico do Grêmio, Celso Roth, escalou Makelele no lugar do jovem Douglas Costa, até para preservar o guri que caiu de rendimento na derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro.
Mas quem acabou falhando foi outro garoto. Aos sete minutos, após escanteio, o lateral Felipe Mattioni, que foi sondado pelo Juventus, segundo a imprensa italiana, perdeu a bola dentro da área para Ramón, que ajeitou para Marquinho bater cruzado e abrir o placar, sob o silêncio do Olímpico.
A maré de azar teve seqüência logo depois: o zagueiro Léo sentiu o tornozelo direito e teve que deixar o campo, sendo substituído por Paulo Sérgio, praticamente mudando o esquema tricolor. O fato é que, aos poucos, o time gaúcho foi se encontrando no jogo. E o gol de empate não demorou para sair. Após a falta cobrada por dois toques dentro da área, Paulo Sérgio pegou a sobra e chutou cruzado. No meio do caminho, Reinaldo dominou e chutou forte para empatar o jogo. Os jogadores do Figueira reclamaram muito da marcação do juiz.
O jogo continuou equilibrado após o intervalo. Apesar do domínio territorial gremista, o time visitante também chegava com perigo. O técnico Roth resolveu botar o guri Douglas Costa em campo junto com Marcel, substituindo Makelele e Reinaldo, respectivamente. O guri mal entrou e já sofreu uma falta perto da área, em lance que quase terminou em confusão entre os jogadores. Na cobrança, Marcel bateu forte demais, por cima.
O Tricolor pecou muito pelos seus erros. Aos 36, a defesa perdeu a bola, e Anderson Luiz passou para Cleiton Xavier bater fraco, e Victor defender. Depois, no ataque, Douglas Costa armou boa jogada para Perea errar a mira e isolar para fora. Para complicar, uma forte chuva começou a cair no estádio. No finzinho, Diogo perdeu um gol incrível, bem defendido por Victor.
Fonte: Globo.com
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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