
O resultado faz a equipe paulista pular da quarta para a segunda colocação, com 19 pontos, apenas um abaixo do Internacional. O time passa a torcer por tropeços de Atlético-MG e Vitória para se manter na mesma posição até o encerramento da décima rodada. Já o Náutico acumula seis derrotas seguidas (sete sem vencer) e segue com oito pontos, agora em penúltimo, ameaçando o cargo do técnico Márcio Bittencourt.
O Palmeiras volta a jogar na próxima quarta-feira, contra o Flamengo, às 21h50m, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Na quinta-feira, o Náutico recebe o Vitória, às 21h, no estádio dos Aflitos, em Recife.
Chuva, frio, campo molhado...nada segura o Verdão!
O Palmeiras fez o que a torcida esperava de um jogo em casa contra uma adversário que vive um momento terrível no Brasileiro: foi para cima. Apesar do gramado ensopado pela chuva que caiu sobre São Paulo durante todo o dia, o Verdão teve facilidade para tocar a bola pela fraca marcação dos pernambucanos. O espaço era tanto que até os volantes se arriscaram. Souza, aos três minutos, chutou forte para defesa de Eduardo.
O gol era questão de tempo, sobretudo pela pouca produtividade ofensiva do Náutico, que levou à loucura o técnico Márcio Bittencourt no banco de reservas por conta do mau posicionamento. Aos seis minutos, o Verdão ficou em vantagem no placar. Maurício Ramos cabeceou forte na área uma falta batida por Cleiton Xavier pelo lado direito e anotou o segundo gol dele no Brasileirão.
Nem mesmo o placar contrário fez o Timbu mudar de postura. Apenas Gilmar, Carlinhos Bala e Aílton brigavam na frente contra um batalhão alviverde. Melhor para o Palmeiras, que quase ampliou em dois chutes de fora da área. No primeiro, Obina por pouco não acertou o canto direito. No segundo, Diego Souza fez a bola resvalar no travessão em uma bomba em cobrança de falta de longa distância.
O Náutico melhorou a partir dos 20 minutos, tentou atacar, mas sem assustar Marcos. O Palmeiras respondeu, aos 27, com Cleiton Xavier chutando para fora de dentro da pequena área após rebote do goleiro. No minuto seguinte, a zaga pernambucana cortou errado um passe de Cleiton Xavier, Diego Souza cruzou pelo lado direito da área e Willians fez de cabeça: 2 a 0.
Com o placar maior, o Palmeiras diminuiu o ritmo, mas poderia ter ampliado com Obina, aos 36, se antecipando a um marcador e tocando para fora. No final da primeira etapa, o volante Souza, um dos melhores em campo, torceu o tornozelo direito e precisou ser substituído por Jumar, preocupando os médicos.
Timbu desconta, mas Armero e Pierre fecham goleada
No segundo tempo, o Náutico reapareceu com camisas brancas ao invés da tradicional vermelha. A mudança, porém, não teve efeito em campo. Logo aos dois minutos, a trave salvou o time de Recife em belo chute colocado do centroavante Obina.
O Palmeiras, porém, não manteve o mesmo ritmo. O time continuou dominando e encurralando o adversário no campo de defesa, mas sem jogadas de perigo. Obina e Willians se movimentaram bastante para abrir espaço no meio da zaga pernambucana. No entanto, tiveram pouco auxílio dos laterais Wendel e Armero e dos armadores Cleiton Xavier e Diego Souza.
Em uma das poucas vezes que atacou, o Náutico chegou ao gol em um lance de sorte. Aos 19 minutos, Márcio Barros dominou a bola pelo lado esquerdo e bateu fraco. A bola desviou em Wendel e entrou no canto direito de Marcos, que pulou e não alcançou.O Timbu não marcava um gol há cinco rodadas.
Logo em seguida, os palmeirenses reclamaram de um pênalti em Armero não marcado por Wagner Tardelli. O colombiano, contudo, mostrou que o lance não faria falta. Aos 27, ele tabelou com Diego Souza e disparou um canhão no ângulo direito de Eduardo. O Verdão queria mais e fez o quarto, aos 38. Após confusão na área, a bola sobrou para Pierre chutar mascado e fechar a goleada.
Ficha técnica
PALMEIRAS 4 x 1 NÁUTICO | |
Marcos, Wendel, Maurício Ramos (Marcão), Danilo e Armero; Pierre, Souza (Jumar), Cleiton Xavier e Diego Souza; Willians (Deyvid Sacconi) e Obina. | Eduardo, Gladstone, Vágner Silva e Galiardo; Douglas Maia, Dudu Araxá (Juliano), Nilson, Aílton (Kuki) e Anderson Santana (Márcio Barros); Carlinhos Bala e Gilmar. |
Técnico: Jorginho. | Técnico: Márcio Bittencourt. |
Gols: Maurício Ramos, aos seis, e Willians, aos 28 minutos do primeiro tempo. Márcio Barros, aos 19, e Armero, aos 27, e Pierre, aos 38 minutos do segundo tempo. | |
Cartões amarelos: Willians, Jumar (Palmeiras); Juliano, Anderson Santana (Náutico). | |
Estádio: Palestra Itália. Data: 11/07/2009. Árbitro: Wagner Tardelli Azevedo (Fifa-RJ). Auxiliares: Marcos Antonio Moreira Collodetti (ES) e Claudio José de Oliveira Soares (RJ). Público: 7.800 pagantes. Renda: R$ 267.356,24. |
Fonte: Globo.com
Comentário da Redação
É melhor efetivar o Jorginho
A diretoria tentou o Muricy Ramalho, que seria realmente a melhor opção, mas não conseguiu acertar e o presidente Belluzzo declarou que não conversa com nenhum técnico que esteja empregado. Por isso acho que a melhor opção seria efetivar o interino Jorginho.
Ele tem o apoio da torcida e dos jogadores, que estão demonstrando muita raça e empenho em campo. Além de conhecer muito bem o time. Seria uma opção muito melhor que vários treinadores desgastados e que vivem rodando por aí.
Claro que os resultados ajudam. Se o Palmeiras tivesse perdendo, nem estaria sendo cogitada essa possibilidade. Mas eu já vejo boas mudanças do atual 'treinador' no time, como a entrada de vez do Souza como titular, fazendo o time jogar no 4-4-2. Esquema que dá mais liberdade para o Cleiton Xavier chegar à frente, onde ele é muito mais produtivo.
Enfim, se está dando certo e não tem uma grande opção disponível, não tem porque mexer no momento.
Direto da Redação
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
tenho a mesma opiniao que voces da redação, já tentou o Muriocy que pediu muito, entao fique com o Jorginho que já esta ambientado com o grupo, e alem do mais ele esta fazendo um bom trabaho...
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