
Já o Santos... ficou longe da classificassão para o torneio continental. O Peixe tem apenas 36 pontos, 8 a menos do que o Inter.
O confronto, aliás, refletiu bem o momento das equipes. Diante de um Santos arriscando apenas em poucas jogadas pelas laterais, o Atlético-MG controlou a bola durante todo o primeiro tempo e, logo no início, aos 5 minutos, abriu o placar com Evandro. No lance, o meia aproveitou uma sobra de bola de Felipe.
Veio o segundo tempo e o Santos deu a impressão de que iria buscar o empate, mas a postura ofensiva da equipe durou pouco tempo. Aos 11 minutos, depois que Éder Luís invadiu a área e foi derrubado por Fabão (autor de uma trapalhada no lance), o atacante Diego Tardelli - convocado por Dunga para a Seleção Brasileira - cobrou pênalti e fez 2 a 0.
Aos 28, Diego Tardelli aproveitou um belo passe de Correa para ampliar a vantagem do Atlético-MG e alcançar a artilharia do Brasileiro, com 13 gols, ao lado de Jonas, do Grêmio, e Adriano, do Flamengo. O Santos ainda diminuiu o placar aos 33, com Kléber Pereira, de peixinho, mas era tarde.
Ficha do jogo
ATLÉTICO-MG 3 X 1 SANTOS
Estádio: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data/hora: 27/9/2009 - 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Erich Bandeira (PE) e Cesar Augusto Vaz (DF)
Cartões Amarelos: Fabão, George Lucas (SAN)
GOLS: Evandro, 5'/2ºT (1-0); Diego Tardelli, 11'/2ºT (2-0); Diego Tardelli, 28'/2ºT (3-0); Kléber Pereira, 34'/2ºT (3-1)
ATLÉTICO-MG: Carini; Carlos Alberto, Jorge Luiz, Werley e Thiago Feltri; Jonílson, Márcio Araújo, Correa e Evandro (Ricardinho, 29'/2ºT); Eder Luis e Diego Tardelli (Rentería, 44'/2ºT).
Técnico: Celso Roth.
SANTOS: Felipe; George Lucas, Fabão, Eli Sabiá e Léo; Emerson (Pará, intervalo), Rodrigo Souto, Rodrigo Mancha (Germano, intervalo) e Madson; Felipe Azevedo (Neymar, 19'/2ºT) e Kléber Pereira.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Fontes: Terra e Lancenet!
Comentário da Redação
Organização
Nem Santos e nem Atlético são primores de técnica. Muito pelo contrário. A diferença dessas equipes está em uma palavra: organização. E isso ficou evidente no jogo de hoje entre as equipes, no Mineirão.
Enquanto o Galo, que começou arrasando no jogo e abrindo o placar, tocava a a bola, fazia o jogo fluir e marcava com eficiência, o Santos era um desastre total em todos os setores. Não marcava, não acertava os passes e não chutava ao gol. Algo aterrorizante.
O Atlético ainda se aproveitou do show de horrores da zaga santista. Fabão e Eli Sabiá são coisas grotescas, com todo o respeito a eles. Alguém pode me explicar o que Fabão quis fazer no lance do segundo gol do Galo?
E quando o placar já apontava 3 a 0 e o Atlético de Celso Roth jogava fácil, o Santos custava a trocar mais de três passes sem devolver a bola ao adversário. Em um lance totalmente isolado, Kléber Pereira, outro que não está jogando nada há muito tempo, fez o gol do Peixe. Fora isso, o goleiro Carini praticamente não trabalhou.
Resumindo, o Galo, com 44 pontos, tem totais condições de brigar pelo título e, principalmente, pela Libertadores, por ser um time compacto e bem armado, ciente de suas limitações. O Santos, com 36, não tem pontuação e não tem time para chegar ao G4. Não adianta o torcedor se iludir.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
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