Eu não diria que foi um fracasso completo. Nossas apostas novamente eram em jogadores que estão surgindo agora e que ainda têm muito o que melhorar, casos de Bellucci e Marcos Daniel. Enfrentamos o Equador, do experiente Nicolas Lapentti, que já foi um grande tenista.Pois bem, no primeiro dia até que começamos bem, com uma boa vitória de Marcos Daniel sobre Giovanni Lapentti, mas logo em seguida Nicolas Lapentti venceu Thomas Bellucci e igualou o marcador.
Até então, ainda tínhamos chances boas de seguir adiante.
Veio o segundo dia e o jogo das duplas, em que o Brasil foi representado pelos entrosados André Sá e Marcelo Melo. Porém, eles foram derrotados pelos irmãos Lapentti por 3 a 2, deixando-nos em desvantagem.
E no dia 3, o impossível deveria acontecer. E quase aconteceu. Num jogaço de tênis entre Nicolas Lapentti e Marcos Daniel, o Equatoriano venceu por 3 a 2, após mais de 5 horas, em que o brasileiro salvou 4 match points.
Assim o Equador ganhava do Brasil.
Bellucci ainda venceu Julio Cesar Campozano por 6/2 e 6/4, mas era tarde.
Essa é a quarta vez que o Brasil fracassa na tentativa de voltar ao Grupo Mundial. Sua última aparição foi nos tempos gloriosos de Gustavo Kuerten e também da boa fase de Fernando Meligeni.
E fica a pergunta: Até quando o País será um mero coadjuvante no tênis mundial? Quando irá aparecer outro Guga para nos salvar? E se não aparecer?
Ficão no ar essas perguntas que não querem se calar...
Leitor: Carlos Eduardo Uchoa
cepalmeiras68@yahoo.com.br
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