
O Atlante começou a partida em ritmo acelerado e logo aos cinco minutos de partida abriu o placar no Estádio Zayed Sports City. Depois de um lançamento despretencioso vindo da defesa mexicana, o atacante Rojas se meteu entre os zagueiros do Barcelona e surpreendeu o goleiro Victor Valdes com chapéu. Rojas ainda se esticou para colocar a bola no fundo das redes.
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O Atlante ainda teve outra boa chance minutos depois, mas foi só. A partir daí, o que se viu foi um jogo de ataque contra defesa. Apenas tocando a bola e procurando espaços, o Barça foi chegando. Até que 35 minutos, Xavi cobrou escanteio, o volante Yaya Touré desviou de cabeça e Sergio Busquets apareceu completar no gol: 1 a 1.
Messi decide
Na etapa final, com um peso menor nas costas, o técnico Pep Guardiola resolveu colocar o argentino Lionel Messi em campo. O camisa 10 começara a partida no banco, pois ainda não se recuperou 100% de lesão sofrida na última partida da Uefa Champions League.
Messi entrou em campo aos sete minutos, e aos dez ele mostrou sua estrela. Ibrahimovic recebeu a bola na intermediária e tocou com açucar para o argentino, que entrava pelo meia da área. O argentino ainda driblou o goleiro Vilar antes de concluir.
A vitória catalã teve números finais aos 22 minutos. Dessa vez, quem fez a diferença foi Andrés Iniesta, que encontrou o atacante Pedro Rodriguez no meio da defesa mexicana e tocou com precisão. Pedro não perdoou: 3 a 1, placar final.
Comentário da Redação
Mais uma aula do Barça
Como é bonito ver o Barcelona jogar, hein? Mais uma vez tive a oportunidade de aprender com o time de Pep Guardiola. O jogo de hoje foi muito parecido com a partida da semana passada, contra o Dínamo de Kiev, pela Champions.
Os ucranianos fizeram 1 a 0 antes do primeiro minuto. Não se fecharam tanto quanto o Atlante, hoje, porque o placar não era satisfatório (o Dínamo precisava vencer por dois gols de diferença para conquistar a vaga na segunda fase). No entanto, o Barcelona tratou de, naturalmente, forçar o time de Kiev a recuar, tal qual fez em Abu Dhabi.
Toque pra lá, toque pra cá, e os ucranianos mal tocavam na bola. E com muita paciência, veio o gol de empate, no primeiro tempo, e a virada, na etapa final. Tudo sem desespero, envolvendo o adversário.
Hoje foi ainda pior para o Atlante, que só não levou uma goleada porque o time catalão tirou o pé do freio. É muito difícil segurar um time que sabe ser pragmático, ficando mais de 70% do jogo com a posse de bola, e ao mesmo tempo jogar com brilho, contando com craques como Messi e Ibrahimovic.
O Barcelona 2009/2010 dá uma lição de como administrar qualquer situação, seja uma derrota ou uma vitória por dois ou três gols.
Grande final
E o Estudiantes que se prepare, pois será muito difícil vencer o Barça, no imperdível duelo do sábado. Para isso, é preciso jogar da mesma maneira que o rival, tocando muito a bola. Uma característica do futebol argentino e do time comandado por Verón. E não basta tocar a bola, tem de fazer o jogo fluir, oferecer perigo ao adversário. Não dá para jogar os 90 minutos recuado.
Além disso, o Barcelona marca a saída de bola do adversário o tempo inteiro e o Estudiantes precisa ficar atento a isso para não virar uma presa fácil.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
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