* Rio de Janeiro derrota adversárias e sediará os Jogos Olímpicos de 2016

A eleição aconteceu no início de outubro, em Copenhague, na Dinamarca. Os membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) votaram na cidade com melhor projeto e condição de receber os Jogos entre Rio de Janeiro, Chicago, Tóquio e Madri, as quatro finalistas.
O Rio de Janeiro, representado por Lula, pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes, pelo governador do estado, Sérgio Cabral, pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, pelo ex-presidente da Fifa, João Havelange, e até por Pelé, apresentou uma proposta sólida, deixando de lado o popular tom carnavalesco que gira em torno da cidade maravilhosa, e mostrando uma cidade pronta para receber o principal evento mundial.
Na primeira rodada da votação, Chicago, uma das favoritas, foi eliminada por ter o menor número de votos do eleitorado do COI. A cidade americana não conseguiu êxito mesmo tendo como cabo eleitoral o presidente americano, Barack Obama. Na rodada seguinte, os membros votariam novamente entre as três cidades restantes. Pior para Tóquio, também eliminada.
Na final, Rio de Janeiro e Madri, cidades que nunca sediaram as Olimpíadas. E a cidade espanhola seguirá, por enquanto, sem esse gosto. A candidata brasileira recebeu 66 votos, contra 32 de Madri e foi eleita com o maior número de adeptos até hoje.
O anúncio oficial da cidade sede foi feito pelo presidente do COI, Jacques Rogge, e causou euforia entre os brasileiros presentes em Copenhague e também em todo o Brasil. No Rio de Janeiro, o dia 2 de outubro, data da eleição, foi considerado ponto facutativo, para que a festa fosse completa.
O Rio terá pouco mais de seis anos para organizar o evento e colocar na prática tudo o que prometeu ao COI. O projeto é estimado em R$ 25,9 bilhões, cifra sem precedentes na história do esporte nacional.
Comentário da Redação
O momento do esporte
A próxima década tem tudo para gerar enorme progresso para o esporte no Brasil, desde que tudo seja conduzido com seriedade. Os dois principais eventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo e as Olimpíadas, passarão pelo país tupiniquim em 2014 e 2016, respectivamente.
Será um momento muito importante para o esporte brasileiro e que vai além das cifras para construção de gigantes de concreto. Principalmente quando falamos de esportes olímpicos no Brasil, é preciso pensar no investimento em atletas na base e em incentivo à prática do desporto nas escolas, universidades e comunidades.
Os Jogos Olímpicos de 2016 não servirão de nada se não houver um verdadeiro legado para o esporte brasileiro. Se novos atletas não surgirem; se novas modalidades não ganharem força; se as obras não tiverem um retorno importante para a sociedade. Se tudo isso não acontecer, as Olimpíadas serão apenas pirotecnia. E de "oba oba" eu acho que todo brasileiro já está cansado.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
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