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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Campeonato Paulista > Peixe tropeça em casa diante da Ponte

* Santos sai na frente, mas cede empate: 1 a 1

Depois de uma boa vitória na estreia do Paulistão 2010, o Santos não passou de um empate com a Ponte Preta por 1 a 1, na Vila Belmiro, pela segunda rodada do campeonato. Com este placar, o Peixe chega aos quatro pontos no torneio, enquanto a Macaca, que empatou nas duas primeiras rodadas, tem dois pontos.

Na próxima rodada, o Santos encara a o Mogi Mirim fora de casa, no domingo. A Ponte Preta, por sua vez, recebe o Monte Azul, no sábado.

Duas lesões e nenhum gol

O Santos começou a partida em ritmo frenético. Logo nos primeiros minutos, o Peixe criou diversas oportunidades pelo lado direito do ataque. Na principal delas, Neymar apareceu livre, mas chutou torto de pé esquerdo.

Percebendo o problema no seu time, o técnico Sérgio Guedes resolver mexer na Ponte Preta. Aos 16 minutos, o atacante Danilo Neco se machucou, e o volante Tinga foi seu substituto. A partir daí, o time santista caiu de produção.

Para piorar, o lateral-direito George Lucas sofreu uma lesão no joelho direito e teve de sair. Serginho, mais um jovem jogador do Santos, entrou no time. Depois disso, o único lance de perigo do Alvinegro praiano aconteceu aos 43, quando Pará obrigou Eduardo Martini a fazer linda defesa.

Peixe vacila e perde dois pontos

Na volta do intervalo, o Santos voltou com outra atitude e parecia decidido a liquidar a fatura. Com três minutos de bola rolando, Pará recebeu um belo passe de André e chutou. Eduardo Martini fez uma bela defesa, mas o rebote sobrou para novamente para André, que cabeceou com o gol vazio: 1 a 0.

Mas depois do gol, o Santos passou a administrar a partida, recuando naturalmente. A Ponte Preta se animou e começou a incomodar o time mandante. Até que aos 25 minutos, Edilson cobrou falta no meio do campo e a bola bateu nas costas do zagueiro Jean (aquele mesmo do episódio do pênalti que classificou o Santos no Paulista do ano passado) e entrou. Era o empate da Macaca, 1 a 1.

Após o gol campineiro, Dorival Júnior resolveu colocar o time no ataque. Serginho e André deixaram a equipe para a entrada de Madson e Giovanni. Os dois pouco participaram da partida, mas eles assistiram Neymar desperdiçar a melhor oportunidade do segundo tempo. Aos 44, o camisa 7 tabelou com Ganso, passou por três defensores e chutou na entrada da área, tirando tinta da trave esquerda do goleiro Eduardo Martini.

Apesar da pressão, o Santos não conseguiu o gol da vitória e perdeu os primeiros pontos no campeonato.

Ficha do jogo
SANTOS 1 x 1 PONTE PRETA
Felipe, George Lucas (Serginho/Madson), Bruno Rodrigo, Bruno Aguiar e Pará; Rodrigo Mancha, Roberto Brum, Wesley e Paulo Henrique Ganso; Neymar e André (Giovanni). Martini, Edílson, Jean (Guilherme), Léo Oliveira e Vicente; Deda, Galiardo, Leandrinho (Daniel Costa), Fabiano Gadelha; Danilo Neco (Tinga) e Finazzi.
Técnico: Dorival Júnior. Técnico: Sérgio Guedes.
Gols: André, aos 3, Jean, aos 25
Cartões amarelos: Fabiano Gadelha, Leandrinho, Léo Oliveira, Guilherme (Ponte Preta), Pará (Santos).
Estádio: Vila Belmiro, em Santos. Data: 20/01/2010. Árbitro: Wilson Luiz Seneme. Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Herman Brumel Vani.


Comentário da Redação
Como usar Madson e Giovanni?

Apesar do resultado ruim para o Santos, acho que não adianta ficar aqui criticando a equipe por causa desse jogo. Da mesma forma como era difícil elogiar muito uma goleada sobre um fraco Rio Branco, o empate contra a Ponte, ainda na segunda rodada do Paulista, não é o fim do mundo.

Resultado normal para um time inexperiente como o Peixe, que é muito promissor, mas pode pagar o preço por apostar em jovens jogadores para formar sua base.

Eu acho que uma questão importante a ser discutida é: como usar Madson e Giovanni no time do Santos? Acredito que sejam dois grandes jogadores e com bagagem e qualidadepara agregar aos meninos da Vila. Dorival optou por deixá-los no banco até aqui. Giovanni por questões físicas, Madson por questões técnicas (ele prefere o Wesley).

Começando pelo baixinho, não acredito que ele seja uma boa opção de banco. Ele não é aquele jogador diferenciado, com grande capacidade de mudar uma partida. Seu forte é a rapidez e a força de vontade. Para entrar no decorrer de uma partida, o ideal seria quando o time estivesse ganhando, para explorar os contra-ataques. Se não for assim, ele tem de ser titular! Jogando quinze minutos por partida ele não vai render.

Já o G10 é um caso à parte, mas também acho que não é a dele, aos 38 anos, entrar para resolver jogos como quis Dorival hoje. Ele é mais um que pode agregar quando o time está vencendo (aliás, ele seria uma ótima opção quando o time vencia por 1 a 0, para segurar o jogo. Porém, entrou depois do empate). Se não for assim, ele também tem de ser titular!

Dorival precisa ficar atento a isso.

Conceitos

Felipe - PÉSSIMO: Falhou feio no gol da Macaca.
George Lucas - SEM CONCEITO: Saiu de campo no primeiro tempo com suspeita de grave lesão no joelho direito.
(Serginho) - REGULAR: O garoto fez muitas bobagens, mas vou dar um crédito para ele. Afinal, era apenas o primeiro jogo dele como profissional.
(Madson) - PÉSSIMO: Uma das piores partidas dele pelo Santos. Mas, como eu disse no comentário acima, não esperem dele futebol para resolver uma partida em quinze minutos.
Bruno Rodrigo - PÉSSIMO: A Ponte incomodou muito pouco, mas foi o bastante para mostrar algumas fragilidades defensivas do Santos. Bruno Rodrigo errou em duas ou três jogadas infantis. Em uma delas, a Macaca fez seu gol.
Bruno Aguiar - PÉSSIMO: Também errou bastante.
Pará - REGULAR: Passa quase o jogo inteiro apagado e de vez em quando aparece no ataque (nem sempre com sucesso).
Rodrigo Mancha - BOM: Fez bem seu papel na marcação e ainda quebrou um galho na lateral direita.
Roberto Brum - ÓTIMO: O melhor do Santos em campo. Marcou forte e liderou algumas boas saídas para o ataque.
Wesley - BOM: Mais uma boa atuação do camisa 9 (mas que joga no meio). Lutou muito e participou de bons ataques. Falta buscar mais o gol, ser mais decisivo. Mas aí é pedir demais, né?
Paulo Henrique - PÉSSIMO: Praticamente 90 minutos assistindo a partida. Ele precisa buscar o jogo. O Santos depende muita de sua inspiração.
Neymar - REGULAR: Bons lances isolados e pouco brilho no restante da partida. Poderia ainda ter marcado o seu gol, aos 44 do segundo tempo, mas foi precipitado.
André - REGULAR: Marcou seu gol e só. Ficou preso na marcação adversário.
(Giovanni) - SEM CONCEITO: O "Messias" teve mais de 20 minutos para mostrar sua qualidade, mas ficou devendo. Mal tocou na bola.
Téc: Dorival Júnior - PÉSSIMO: O Santos ganhava o jogo, mas estava mal em campo. Muito apático. Era o momento de arriscar a entrada de Madson, para aprontar correria, ou de Giovanni que, além de incendiar a Vila Belmiro, iria prender a bola no ataque. Mas Dorival errou e esperou a Ponte marcar para tomar uma atitude.


Direto da Redação










Redator: Ricardo Pilat
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