
Jogando em casa, New Orleands encontrou pela frente um forte adversário liderado por Brett Favre, QB de 40 anos. Mas quem incomodou mesmo a defesa de New Orleans foi o running back Adrian Peterson, com 3 touchdowns terrestres. Favre terminou o jogo com 310 jardas e um TD.
Do lado dos Saints, Drew Brees comandou o time vitorioso com três passes para TD, mas apenas 197 jardas durante a partida. Mas após empate por 28 pontos, quem precisou decidir a partida foi o kicker Garrett Hartley. Na prorrogação, New Orleans teve a posse de bola e terminou a campanha em boa posição de campo para que Hartley anotasse o field goal da classificação para o Super Bowl - primeira aparição dos "Santos" na final da NFL.
O Superdome ficou pequeno para a festa dos 71.276 torcedores, o maior público da história do estádio.
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MVP decide

Mostrando porque é a melhor defesa da NFL, os Jets gastaram a bola oval na primeira etapa, e foram para o intervalo vencendo por 17 a 6, sem sofrer TDs. Destaque para o calouro QB de Nova York, Mark Sanchez, com dois touchdowns e nenhuma interceptação na partida.
Mas no segundo tempo, Manning mostrou porque é MVP. Ele lançou 3 TDs e liderou a virada de Indianapolis, quebrando ainda um tabu dos Jets, que não sofriam 3 touchdowns aéreos desde novembro de 2008, há mais de um ano. O QB dos Colts ainda contou com a colaborações de seus wide receviers Pierre Garçon (11 recepeções, 151 jardas e 1 TD) e Austin Collie (7 recepções, 123 jardas, 1 TD).
New Orleans Saints e Indianapolis Colts se enfrentam no dia 7 de fevereiro, em Miami, no Super Bowl. Antes disso, no dia 31 de janeiro, acontece o Pro Bowl, o jogo das estrelas da NFL, entre os craques da AFC e da NFC.
Comentário da Redação
O que faltou aos Vikings e aos Jets
Indianapolis Colts e New Orleans Saints farão o Super Bowl XLIV e vocês ainda lerão muito sobre eles aqui neste blog. Por isso, vou dedicar esse espaço aos derrotados nas finais de suas respectivas conferência: Minnesota Vikings (NFC) e New York Jets (AFC). Pelo equilíbrio das decisões, acredito que não seria surpresa se os vencedores fossem outros.
Na Conferência Americana, New York mostrou que não era apenas uma zebra. O time é consistente, defende muito bem e ataca de forma letal, quase sempre ferindo o oponente. Diante dos Colts, o calouro Sanchez também mostrou que tem braço e lançou para 257 jardas. Mas, no final das contas, pesou o mau jogo dos RBs Thomas Jones e Shonn Greene, que juntos somaram apenas 83 jardas pela grama. Muito pouco para segurar o MVP Payton Manning, que destruiu com a partida no segundo tempo.
Pela Conferência Nacional, deu dó a expressão de tristeza do veterano Brett Favre, campeão da NFL em 1997 e que tentava o bi aos 40 anos, com Minnesota. Ele teve uma belíssima atuação, não só contra os Saints, mas durante toda a temporada, com números incríveis. Ele fez por merecer estar no Super Bowl. Porém, errou quando não podia, no lance final do tempo regular, quando os Vikings estavam próximos de arriscar um field goal, e Favre lançou uma terceira descida nas mãos da defesa adversária. O castigo veio na prorrogação.
Todo o esforço de Vikings e Jets só valoriza ainda mais as vitórias de Saints e Colts, que irão a Miami embalados e confiantes, com a certeza de que venceram grandes desafios para chegar ao Super Bowl.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
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