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domingo, 11 de abril de 2010

Copa do Mundo > Domingueira do Pilat

Naquela Copa de 1966...

Na Inglaterra, em 1966, o mundo passou a conhecer os estragos que uma má arbitragem poderia fazer. Não que nos Mundiais anteriores não tivessem acontecido erros grosseiros. Mas esse foi o primeiro que decidiu, efetivamente, uma Copa, em um momento de muito mais exposição na mídia, em que a televisão chegava a um número maior de pessoas.

Os ingleses, donos da casa, enfrentaram a Alemanha na grande final, em Wembley. O templo histórico do futebol mundial foi palco de um grande jogo entre os rivais europeus. No tempo normal, empate em 2 a 2, Hurst e Peters, para os ingleses, Haller e Weber, para os alemães. O gol de Weber empatou a partida aos 44 do segundo tempo, levando o jogo para a prorrogação.

E no primeiro tempo-extra da História das Copas, o primeiro grande erro. Geoff Hurst, aos 11 minutos do primeiro tempo da prorrogação, mandou uma bomba para o gol. A bola bateu no travessão e quicou em cima da linha. Não foi gol. Ou melhor, foi gol na visão do árbitro Gottfried Dienst, da Suiça.

O gol de Dienst, ou melhor, Hurst, arrasou a Alemanha, que fazoia um jogo de superação, na casa do adversário. Hurst ainda marcou o quarto gol do time britânico, no último minuto da partida.

Aquela Copa teve outros fatos marcantes, como a eliminação do Brasil e da Itália na primeira fase e a grande campanha de Portugal, que chegou às semifinais. Porém, nem o título da Inglaterra e tão lembrado quanto a bola que abriu o caminho para a conquista.

E, pior que isso, o erro que aconteceu há 44 anos pode se repetir em qualquer jogo em 2010, já que ainda não existe ajuda tecnológica aos árbitros para essas casos. Continuamos reféns do olho humano.

Castigo dos deuses, ou não, a Inglaterra nunca mais chegou a uma decisão da Copa do Mundo.


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* A coluna Domingueira do Pilat relembra os fatos que marcaram a história do esporte. Afinal, é preciso conhecer o passado para entender o presente e projetar o futuro.

Direto da Redação










Colunista: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
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