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sábado, 3 de julho de 2010

Copa do Mundo 2010 > Artilheiro e decisivo, Villa garante Espanha na semifinal

* Com vitória sobre o Paraguai, a Fúria enfrentará a Alemanha pela vaga na final

Paraguai e Espanha se enfrentaram na disputa da última vaga para a semifinal da Copa do Mundo da África do Sul. E não faltou emoção. Em uma partida equilibrada, com pênaltis perdidos dos dois lados, na qual os paraguaios conseguiram, por vezes, anular a qualidade de passe da Fúria, brilhou mais uma vez a estrela de Villa, que fez o gol chorado da vitória espanhola 1 a 0 e classificação para enfrentar a Alemanha. Essa é a quinta vez que o atacante balança as redes nessa Copa do Mundo, e se tornou o artilheiro isolado da competição.

A partida começou com o Paraguai surpreendendo, marcando pressão no campo de defesa da Espanha, e não deixando os jogadores da Fúria tocar a bola. Somente aos 28 minutos, as qualidades individuais começaram a aparecer no esquadrão de Vicente del Bosque. Xavi recebeu passe de Xabi Alonso na intermediária. Ainda de costas, ele girou já finalizando contra o gol de Villar. A bola passou por cima, com muito perigo, assustando o camisa 1.

A resposta paraguaia veio pouco depois. Após cruzamento, a bola passou por Cardozo, mas Valdez dominou dentro da área e chutou para marcar. O auxiliar, porém, já havia levantado a bandeira, marcando posição irregular de Cardozo, que participava do lance. As equipes continuaram pressionando, mas foram para os vestiários com o placar ainda em 0 a 0.

As equipes voltaram para o campo decididas a não deixar o jogo chegar a prorrogação. E quem teve a primeira chance foi o Paraguai. Aos 12 minutos, após levantamento da bola na área, Cardozo tentou chegar à bola, mas Piqué segurou o atacante, que caiu. O juiz Carlos Batres marcou pênalti e puniu o defensor com cartão amarelo. Na cobrança, o próprio Cardozo bateu, mas muito mal, e Casillas caiu para defender.

Um minuto depois, no contra-ataque, Villa apostou corrida com o zagueiro Alcaraz. O atacante foi derrubado e Batres, mais uma vez, marcou pênalti, desta vez, para os espanhóis. Xabi Alonso foi o escolhido para a cobrança. Ele bateu bem e marcou. Mas o árbitro mandou voltar, assinalando invasão de área antes da autorização. Na segunda batida, o volante mudou de lado, e brilhou a estrela do goleiro Villar, que caiu no mesmo canto que havia escolhido anteriormente e fez grande defesa.

Após alguns minutos de descanso para se recuperar das emoções, as equipes voltarama atacar. E, na Fúria, brilharam os craques. Aos 38 minutos, Iniesta, que fazia partida discreta, teve um momento de brilho, e deixou o atacante Pedro cara a cara com Villar. Para o azar do jovem, a finalização bateu na trave. Mas para a sorte espanhola, brilhou a estrela de David Villa. No rebote, lá estava o camisa 7, com oportunismo de sempre, pronto para empurrar a bola para o gol, que foi chorado, a bola bateu nas duas traves antes de entrar.

Os paraguaios foram para o tudo ou nada. Aos 43, Santa Cruz perdeu grande oportunidade na frente de Casillas, que fez ótima defesa. Final de partida, 1 a 0 para a Fúria, que se mantém viva e pega a Alemanha no clássico europeu pelas semifinais, reeditando a finalíssima da Euro 2008, quando a Espanha se sagrou campeã.

Ficha Técnica

PARAGUAI 0 X 1 ESPANHA
Estádio: Ellis Park, em Johannesburgo (AFS)
Data-Horário: 3/7/2010 - 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Batres (GUA)
Auxiliares: Leonel Leal (CRC) e Carlos Pastrana (HON)
Público: 55.359 presentes
Cartões amarelos: Alcaraz, Victor Cáceres, Morel Rodríguez e Santana (PAR); Piqué e Busquets (ESP)
Gol: Villa 38/2ºT (0-1)

PARAGUAI: Villar, Veron, Da Silva, Alcaraz e Morel Rodríguez; Victor Cáceres (Barrios 40/2ºT), Riveros, Santana e Barreto (Vera 18'/2ºT); Valdez (Santa Cruz 27'/2ºT) e Cardozo - Técnico: Gerardo Martino.

ESPANHA: Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol (Marchena 40'/2ºT) e Capdevila; Busquets, Xabi Alonso (Pedro 29'/2ºT), Xavi e Iniesta; Fernando Torres (Fábregas 11'/2ºT) e Villa -Técnico: Vicente del Bosque.

Comentário da Redação
O brilho de uma estrela e o choro de uma musa

Espanha e Paraguai fizeram um jogo e tanto. Mas o interessante era a divisão de entre os torcedores brasileiros. Alguns torciam pela Espanha, torciam pelo ótimo futebol apresentado pelo time de Villa, Iniesta, Xavi e Cia. Outros viraram adeptos do Paraguai, após uma tal promessa da bela modelo paraguaia Larissa Riquelme. Que inclusive, ganhou grande parte da massa fanática pelo esporte.

E o jogo foi tão emocionante, quanto a promessa da musa. O Paraguai se postou muito bem em campo, praticamente anulando o melhor jogo espanhol. Já a Fúria tentava de todas as formas furar o bloqueio sul-americano, e ainda tinha que se preocupar com o forte contra-golpe.

Quando o árbitro guatemalteco assinalou pênalti para o Paraguai, o jogo ganhou grandes dimensões. Os loucos torcedores de Riquelme, ou melhor, da seleção paraguaia, já sentiam um pouco do doce gosto da semifinal. Gosto que parou na defesa de Casillas. Doce que virou amargo, ao ver Villa ser derrubado na área. E mais indigesto ainda, quando Xabi Alonso balançou as redes. Mas... O sabor doce voltou quando o juizão mandou, acertadamente, a cobrança voltar e Justo Villar defender a segunda penalidade.

Só que ainda tinha David Villa. O recém contratado jogador do Barcelona chegou à Copa do Mundo com pouca badalação para o grande futebol que tem. Talvez fosse a falta de uma grande equipe, já que defendia o Valência. Mas agora terá todo o reconhecimento. Após a linda jogada de Iniesta, a conclusão de Pedro na trave, a bola o procurou, ele chutou e a Jabulani, caprichosamente, bateu nas duas traves antes de entrar.

Brilhou a estrela do artilheiro da Copa. Deixando orgulhosos todos os torcedores da Fúria. Chorou a musa paraguaia. Deixando os marmanjos fanáticos pela promessa em prantos.
O Mundial da África perde mais uma beleza na torcida. Mas segue em campo com mais uma ótima equipe, que deixa todos os fãs encantados com o futebol apresentado.

Direto da Redação











Redator: Marco Miranda
marmirand@hotmail.com
Siga-me no Twitter: @marcopmiranda

Um comentário:

  1. A Espanha tem um timaço, pena que o técnico não manja nada!

    Deixar o Fabregas fora do time é brincadeira. Pior é que quando ele entra, sai o Torres. O único intocável é o Busquets, que está longe de ter o nível de seus colegas de meio-campo.

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