
Revelação do Mundial: Thomas Müller (Alemanha)
Craque da Copa: Wesley Sneijder (Holanda)
Comentário da Redação
Faltou "o cara"

Talvez, a única coisa que tenha faltado foi um craque. Um cara capaz de decidir sozinho uma partida. Até tínhamos Kaká, Messi, Cristiando Ronaldo, Rooney, mas nenhum destes brilhou.
Foi a Copa do jogo coletivo, em que a força do conjunto fez com que algumas indivualidades se destcassaem mais do que outras. Foi o caso de David Villa e Wesley Sneijder, por exemplo. Dois ótimos jogadores, mas nenhum deles chega a ser gênio. Fizeram uma Copa fantástica e tiveram todas as condições para isso.
Na nossa eleição, Sneijder venceu por ter sido mais regular e decisivo durante quase todos os jogos. Ele não foi bem na grande final, mas dentre as opções foi a que mais convenceu para nós que votamos nele. A Fifa elegeu Forlán, o que também é justo. O uruguaio é o que mais chega perto de ter sido "o cara" do torneio, levando um time mediano, quase que sozinho, a uma posição de destaque.
Com efeito, acho que o mais bacana da Copa da África foi ver o resgate da importância dos volantes que sabem jogar futebol. Alemanha e Espanha são apenas alguns dos exemplos de times que começam o jogo com qualidade graças a esse pensamento. A Holanda, que até tem bons volantes, preferiu usá-los na decisão como leões de chácara e deu no que deu.
Se insistem tanto em dizer que futebol bonito não ganha título, podemos dizer que em 2010 o campeão fez bonito jogando de forma pragmática e sem abrir mão da qualidade e do talento. Sem isso, não há time no mundo que vá adiante.
Direto da Redação
Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
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