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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Democracia > Na falta de um armador, Ramírez é opção

Depois de se desanimar com uma atuação patética na estreia da Copa Libertadores, no Pacaembu, o torcedor corintiano viu uma luz no fim do túnel no jogo contra o São Bernardo, onde a equipe atuou com os reservas, pensando na partida de volta contra o Tolima. O nome dessa, digamos, esperança é Luiz Ramírez.

No meio de tanta previsibilidade neste início de temporada, o meio-campista peruano, além de ter feito muito boa partida, foi autor de um gol de jogador diferenciado. Não estou dizendo que ele é craque ou algo perto disso, pois obviamente ainda é cedo para fazer qualquer análise mais profunda. Mas foi uma estreia que deu uma animada no torcedor que ficou murcho após o jogo de quarta-feira.

Esse fato novo é uma coisa que o burocrático time do Corinthians necessita no momento. Por isso, eu escalaria o Cachito de titular no jogo decisivo em Ibagué. Ele não é um armador, mas na falta de um, pode fazer o papel daquele cara que pode fazer algo mais diferente no meio, como fez na estreia.

As opções táticas com Cachito

Opção 1:
Manter o esquema tático com três homens de frente e apenas colocar o peruano na vaga de Bruno César. Essa opção me agrada por manter o 4-3-3, na tentativa de dar poder ofensivo à equipe, mas a improdutividade do trio preocupa. É a formação que Tite deve colocar em campo caso decida por escalar o debutante de domingo no duelo na Colômbia.

Opção 2:
Tirar Jorge Henrique ou Dentinho (hoje, eu sacaria o segundo) e colocar Ramírez ao lado de Bruno César (ou Danilo, se preferir), formando uma espécie de 4-2-2-2 que vira 4-2-3-1 com a volta do Jorge para compor. O lado bom é que tiraria um pouco da responsabilidade do Bruno na criação das jogadas (é também uma tentativa de fazer ele render mais), e também tende a ser uma equipe de mais criatividade, característica que faltou no primeiro jogo. A falta de presença e mobilidade no ataque, no entanto, seria um obstáculo.

Pela fase improdutiva que vive o Dentinho, eu privilegiaria por reforçar o meio de campo, optando pela segunda opção. Meu time, portanto, seria o seguinte:
Julio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos (RC está fora); Ralf, Jucilei; Ramírez, Bruno César e Jorge Henrique; Ronaldo.

Paulinho não!

No treinamento de segunda-feira, Tite tirou o improdutivo Bruno César do time para testar outras formações, coisa que não sou contra. O problema é o Paulinho brigar fortemente pela vaga do camisa 10. É a cara do Tite colocar três volantes e deixar o meio de campo sem o mínimo de criatividade para municiar o trio dos atacantes. Seria um erro lamentável.

Liédson volta após oito anos

Finalmente o Corinthians tem um artilheiro de peso - sem trocadilho com o Ronaldo. O atacante Liédson está de volta ao Parque São Jorge, onde conquistou o título paulista de 2003. Hoje com 33 anos, não volta no melhor momento da carreira, mas é uma ótima contratação. Na atual circunstância do Timão, tem que ser titular e ainda escolher o número que quer vestir.

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* A coluna Democracia é a voz da nação corintiana aqui na Redação. 

Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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