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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Camarote Térreo > O Tri da Vila

Depois de uma noite longa de comemorações, abri mão de fazer o comentário do jogo decisivo da Libertadores 2011 de maneira tradicional, com conceitos individuais e etc. O que representa a conquista do tricampeonato santista vai além da partida vencida por 2 a 1 pelo Peixe diante do gigante Peñarol, que não tem um time a altura de sua tradição.

O Tri da Vila, que foi bastante do Pacaembu também, voltou a figurar nas manchetes dos jornais de todo o planeta. Assim como nos áureos anos 60, em que Pelé e cia. representavam o que de melhor havia no futebol brasileiro, hoje Neymar e Ganso são protagonistas em uma equipe campeã de tudo que disputa.

Aliás, impressionante como o Santos vem se mostrado um time de chegada de 2010 pra cá. Jogou 4 finais e venceu as 4. Melhor ainda destacar o poder de decisão dos craques santistas. Neymar fez gol em todas as finais e Paulo Henrique, mesmo sem gols, foi genial nos momentos mais necessários.

E falar dessa conquista da América é falar da coroação de um trabalho que se iniciou em 16 de dezembro de 2009, quando Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro assumiu a presidência do Santos e inaugurou novos tempos no gigante da Baixada Santista. Por mais que o ex-presidente tente entregar a si os louros por esse geração de garotos, eu tenho certeza de que nada disso terias acontecido se aquela quase monarquia de Marcelo Teixeira fosse mantida.

É claro que Luis Álvaro também contou com um pouco de sorte, pois logo de cara já conseguiu resultados e assim teve tranquilidade para trabalhar. Mas eu nunca vi nenhum incompetente com sorte. Pelo menos não por tanto tempo assim. São 18 meses de hegemonia no futebol brasileiro.

E falando dos demais jogadores, fica até difícil destacar individualmente cada um deles. Mas acredito que os 11 que estiveram em campo ontem tem todas as razões para ficarem marcados na história do clube como peças fundamentais na conquista do tricampeonato.

Assim, é claro, como o técnico Muricy Ramalho, que chegou no meio de um furacão e conseguiu conquistar 2 títulos em menos de 3 meses. E tudo com muita simplicidade, apenas arrumando a casa defensivamente e acalmando os nervos dos atletas.

Parabéns, especialmente, ao torcedor santista, que é um privilegiado. Só ele pôde ver tantas gerações de gênios (e vencedores) vestindo a camisa do clube que ama. Já era mais do que tempo para que o Santos voltasse a conquistar a América, e presentear a torcida com um pôster da Libertadores em cores, mas com um toque branco e preto.

E o futuro?

Hoje a mídia esportiva deu muito ênfase ao futuro do Santos após essa conquista. A pergunta maior é se Ganso e Neymar ficam. A resposta eu não tenho e prefiro não especular. Torço para que fiquem e acho que todos os brasileiros que gostam de futebol deveriam torcer pelo menos.

E sobre um hipotética final de Mundial, em dezembro, entre Santos e Barcelona, acho muito cedo para fazer qualquer comentário pois até lá muita água vai rolar. Mas se o Peixe quer mesmo colocar uma terceira estrela no peito, preciso manter suas estrelas dentro de campo e se reforçar ainda mais.

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* A coluna Camarote Térreo coloca o torcedor santista pertinho dos fatos que agitam a Vila Belmiro.

Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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