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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Comentário da Redação > Palmeiras 3 x 0 Santos

Visão palmeirense > Vitória maiúscula sem Kléber

E não é que existe vida sem Kléber no Palmeiras? Novamente alegando dores musculares, o atacante que tem proposta oficial do Flamengo desfalcou o Verdão e jogou "aos leões" os companheiros de ataque.

Mas o Palmeiras não sentiu a falta do Gladiador diante do Santos. Dinei entrou no seu lugar e fez boa partida. Mas melhor que ele foi Maikon Leite, que deitou e rolou diante do seu seu ex-time. Foi dele o gol que abriu a porteira no Pacaembu.

Até este momento - 20 minutos do primeiro tempo - o jogo era equilibrado, mas o 1 a 0 ajudou o Palmeiras a crescer no jogo e matar o adversário da Baixada. Minutos depois, Marcos Assunção cobrou escanteio com veneno e Maurício Ramos concluiu para a rede.

Diante de um adversário passivo e omisso, o Palestra ainda encontrou tempo para fazer 3 a 0 com Patrik antes que a etapa inicial se esgotasse.

No segundo tempo, o Palmeiras apenas administrou o bom resultado e não quis impôr ao rival o mesmo que o Corinthians fez com o São Paulo há duas semanas. E realmente não era necessário jogar mais.

O que valeu mesmo foi a vitória, que coloca o time na briga pela liderança, e a perspectiva de que o time pode jogar bem sem Kléber. Isso não significa que ele não fará falta se sair, mas que o Palmeiras deixou de ser dependente do Gladiador.

Conceitos


Marcos - BOM: Apesar da ameaça de pressão do Santos no segundo tempo, o veterano arqueiro soube segurar bem o ímpeto do adversário.
Cicinho - BOM: Deitou e rolou em cima do Léo.
(João Vítor) - REGULAR: Entrou para segurar a marcação na etapa final, mas teve um pouco de dificuldade.
Maurício Ramos - ÓTIMO: Um dos melhores em campo.Não só pelo gol, mas pelo ótimo trabalho defensivo. O Palmeiras também não sente falta de Danilo.
Leandro Amaro - BOM: Discreto e eficiente.
Gabriel Silva - BOM: Peça fundamental para a vitória, principalmente ao complementar as jogadas de ataque pelo lado esquerdo.
Márcio Araújo - ÓTIMO: Além de marcar demais, ainda arriscou algumas boas subidas ao ataque.
Marcos Assunção - BOM: O Palmeiras cada vez menos depende das bolas paradas de Assunção, mas elas seguem armas mortais. Foi em cobrança de escanteio que Maurício Ramos fez o segundo gol do jogo.
Patrik - REGULAR: Foi cobrado por Felipão durante o jogo inteiro, principalmente por não compor o meio-campo como deveria. Mas fez um golaço!
(Pierre) - SEM CONCEITO: Entrou no final.
Maikon Leite - ÓTIMO: Um dos melhores em campo. Não se intimidou diante do ex-clube. E acredito que com sequência de jogos entre os titulares, ao contrário do que acontecia no Santos, deve rapidamente cair nas graças da torcida palestrina.
(Tinga) - REGULAR: Entrou para fechar o meio-campo e fez só isso.
Luan - BOM: Continua perdendo gols, mas a importância tática de Luan para a equipe é impressionante.
Dinei - BOM: Não é o Kléber, mas deu trabalho ao Santos.
Técnico: Luiz Felipe Scolari - ÓTIMO: Tem o mérito total pelo futebol que o Palmeiras jogou e vem jogando. Está extraindo o máximo de cada jogador e aos poucos o time deixa de viver apenas de bolas paradas ou de brilharecos de estrelas como Valdivia e Kléber.

Visão santista > Bronca de Muricy impede vexame

O Santos escapou de um vexame na noite de ontem, no Pacaembu. Ainda em ritmo de ressaca pós-Libertadores, o time alvinegro encontrou um Palmeiras motivado e sedento por vitória. Em 45 minutos, o Verdão abriu 3 a 0 e poderia ter feito 5, enquanto o Peixe apenas assistia.

A goleada era questão de tempo e havia mais 45 minutos para que ela se concretizasse. Eis que o Santos contou com a experiência de Muricy Ramalho para evitar o pior.

A derrota já era certa, mas o que o Santos precisava era sair de campo com dignidade. E o fez. Primeiro pela bronca homérica que os jogadores levaram no vestiário. Léo resumiu o ocorrido ao final do jogo: "só nós sabemos o que o homem falou no intervalo".

O empenho santista foi outro no segundo tempo. E a qualidade também. Felipe Anderson entrou no time para a saída do péssimo Rodrigo Possebon. Felipe não brilhou, mas ajudou o Santos a incomodar o Palmeiras. Coisa que Tiago Alves, outro menino da Vila, fez bastante quando substituiu outro inexplicável jogador, o bravo Richely.

Com esse cenário, o Santos resolveu tentar diminuir o placar e se aplicou muito nisso, apesar de ter faltado futebol para que pelo menos uma bola chegasse ao barbante do goleiro Marcos. O Palmeiras, por sua vez, preferiu se fechar e garantir os três pontos tão importantes.

O importante para o Peixe, no final das contas, foi evitar uma placar elástico, que traria uma clima péssimo ao clube.

E notem que nem entrei aqui nos méritos dos desfalques que o Santos tem por causa da seleção brasileira. Todos sabem a falta que Neymar e Ganso faz, mas o time que jogou ontem com a camisa listrada é tão mais fraco assim para levar o vareio do primeiro tempo?

Conceitos

Rafael - REGULAR: Não esteve tã seguro como de costume. E falhou no segundo gol palmeirense.
Pará - PÉSSIMO: Marca tão bem quanto uma criança de cinco anos.
Edu Dracena - REGULAR: A defesa santista esteve muito mal ontem, mas não acho que seja culpa apenas dos zagueiros.
Durval - REGULAR: Ao Durval, vale o mesmo que ao Dracena.
Léo - PÉSSIMO: Uma das piores atuações do experiente lateralcom a camisa do Santos.
Possebon - PÉSSIMO: Até quando ele terá chance no Santos? Não joga nada!
(Roger Gaúcho) - PÉSSIMO: Em poucos jogos já mostrou que não tem qualidade para jogar em time grande. Não dava para ter reparado isso antes de contratá-lo?
Arouca - REGULAR: Teve bastante dificuldade para encontrar sua posição em campo. No final das contas, não conseguiu marcar e nem atacar com eficiência. Valeu pela correria.
Danilo - PÉSSIMO: Está com a cabeça longe...
Diogo - PÉSSIMO: Tirando um bom lance no início do jogo, teve um péssimo retorno.
(Tiago Alves) - BOM: Entrou muito bem no jogo, despertando até curiosidade em Felipão, que perguntou ao ex-santista Maikon Leite "quem é esse jogador que parece o Neymar?".
Borges - PÉSSIMO: Não participou do jogo. Teve  apenas duas oportunidades, mas demorou a concluir.
Rychely - PÉSSIMO: Minha opinião sobre ele é a mesma que tenho sobre o tal do Roger Gaúcho.
(Felipe Anderson) - REGULAR: Deu muito mais movimentação ao time, mas faltou personalidade. Trata-se de um menino de 18 anos, é normal.
Técnico: Muricy Ramalho - BOM: Escalou o time de forma correta e também fez as alterações adequadas quando a viola já estava no saco. O mais importante foi a bronca que deu no vestiário e que evitou um massacre palmeirense.

Fotos:
Terra e Lance!

Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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