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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Comentário da Redação > São Paulo 1x3 Santos

Visão são-paulina > Tri-eliminado com três do menino Ney
 Por Thiago Jacintho - thi.jacintho@gmail.com

História, fizemos história: fomos eliminados três vezes seguidas na semifinal do Paulistinha pelo Santos Futebol Clube! É com muito orgulho, portanto, que eu escrevo esta coluna.

A primeira vez, em 2010, o mata-mata era composto por dois jogos: um no Morumbi e um na Vila Belmiro. A vantagem na época era dos santistas. Na ida, em casa, porém, perdeu por 3x2. Na volta levou 3x0. Percebam já aqui, a sina com o número três, estava tudo armado no circo dos Deuses do futebol.

No ano passado, as regras haviam mudado e as partidas eliminatórias foram em jogo único, na casa do time que fizera melhor campanha na fase de classificação. No caso, o tricolor terminou melhor colocado que o Santos e então o jogo foi no Morumbi. Resultado: 2x0 para o time da baixada.

Neste ano, repetiu-se o cenário de 2011: o São Paulo terminou na frente do Santos a primeira fase e decidiu a vaga no Morumbi. Era a revanche, a chance de devolver pelo menos uma das eliminações. Mas o estigma se manteve e desta vez, coroou o camisa 11 santista, que como se já não jogasse muita bola, fez todos os gols de seu time na partida. Não fez mais porque conseguiu perder um gol feito, ainda no primeiro tempo.


O São Paulo mais uma vez tropeçou em si mesmo, na falta de preparo psicológico de alguns jogadores em momentos decisivos. E se engana quem pensa que só a defesa, com o atabalhoado Paulo Miranda – que cometeu um pênalti imbecil aos dois minutos de jogo – e o perdido Piris, que não ajuda no ataque e ontem resolveu atrapalhar na defesa, são os problemas.

Lucas simplesmente não consegue resolver tudo sozinho, e ontem ele não foi mal. Acontece que o time joga tudo para cima dele, pois sabe do potencial do garoto, mas sozinho ninguém faz nada. Senhor Jadson não tá valendo nem 10% do investimento que foi feito nele. Se esconde em campo. Ontem não ajudou nem nos cruzamentos precisos.

Willian José parecia um poste no ataque. Fez o gol do time em um chute muito bem executado, porém estava dois metros impedido. O juiz não viu, mas todo mundo viu e isso constatou sua falta de movimentação. Os volantes fizeram o possível para anular Ganso e Alan Kardec e até foram bem até certo momento do jogo.

Na verdade, o que gerou o resultado foram falhas individuais, todas elas ancoradas em decisões equivocadas dos jogadores. No conjunto faltou um time mais compacto, jogando junto, próximos uns dos outros. Os mesmos erros dos últimos anos estão dando as caras. O resultado foi justo.

Conceitos

Dênis - PÉSSIMO: Não apareceu nem na foto no gol de pênalti. No segundo, demorou para sair do gol e fechar o ângulo do Neymar. O terceiro foi uma falha ridícula, digna de jogador de pelada.
Piris - PÉSSIMO: Se tivesse um conceito abaixo de “péssimo”, eu o daria. Jogador de time pequeno. Ontem resolveu entregar o segundo gol do Santos, falhou do início ao fim da jogada.
(Rodrigo Caio) - REGULAR: Entrou no lugar de Piris e jogou infinitamente melhor: não falhou na defesa.
Rhodolfo - REGULAR: Não falhou nos gols e não conseguiu aproveitar nenhum cruzamento no ataque, a maioria deles, aliás, mal feitos. Fez o que pôde.
Paulo Miranda - PÉSSIMO: Cometeu um pênalti bobo aos dois minutos de jogo e acabou com o esquema tático do Leão.
Cortez - RUIM: Todas as jogadas de ataque do time eram pela esquerda, com ele. Sabe quantas ele aproveitou e criou chances e gol? Nenhuma.
Denílson - BOM: Dentro do contexto, foi até bem. Não foi desleal e tentou manter a calma de Cícero, muito alterado com Neymar.
Casemiro - BOM: Marcou certinho. Foi voluntarioso no ataque. Uma pena que o time não o ajudou.
(Osvaldo) - SEM CONCEITO: Entrou no final, foi pouco acionado.
Cícero - REGULAR: Estava muito nervoso. Acabou expulso no fim.
Jadson - PÉSSIMO: Ele jogou?
(Fernandinho) - BOM: Assim como Lucas, construiu bastante coisa, mas não adiantou. Não entendi porque começou no banco, sinceramente.
Lucas - BOM: Fez ótimas jogadas, mas sozinho, meu amigo, no futebol, é impossível vencer.
Willian José - REGULAR: Movimentou-se pouco. Fez um gol em posição de impedimento, validado pelo bandeirinha que devia usar óculos.
Téc: Emerson Leão - PÉSSIMO: Armou o time errado. Insistiu com Jadson e deixou Fernandinho no banco. Não conseguiu mudar a equipe, nem tática, nem psicologicamente.


Visão Santista > Time forte em decisões, Santos garante sua quarta final consecutiva no Paulistão. 
por Fernando Pilat - fernando.pilat@hotmail.com

Um time preciso. Essa é a palavra que melhor definiu a partida do Santos neste domingo. Com a cara de seu treinador, o time da Vila Belmiro fez um ótimo jogo. Apesar de ter ficado menos com a bola e não ter criado inúmeras chances de gol, o Santos poderia até ter goleado o São Paulo neste domingo. E isso não desmerece em nada a equipe do Morumbi.

Com 3 minutos o Santos já vencia por 1 a 0. Em contra-ataque puxado por Arouca, Alan Kardec recebeu um passe preciso e foi derrubado de forma infantil pelo zagueiro Paulo Miranda. Neymar conferiu e de quebra assinalou o 100º gol com a camisa do Santos. O São Paulo pressionou, mas o Santos, como eu disse no inicio, foi preciso. A marcação foi incansável e em outra falha do adversário Ganso serviu Neymar para ele marcar o segundo.

No segundo tempo o São Paulo voltou mais ofensivo e o Santos continuou marcando forte e muito bem postado em campo. Poderia ter feito o terceiro com Neymar, e teve um gol mal anulado, na minha opinião. Logo após o São Paulo diminuiu com um gol irregular. Mas o que poderia virar uma pressão, logo se resolveu com o terceiro gol de Neymar e também com a expulsão justa de Cícero.

A vitória foi justa, e o Santos mostrou toda sua força em decisões. Defensivamente fez uma atuação impecável. Destaco Adriano, Arouca e Elano que formaram um meio campo com muita pegada.

Apesar de não ter o melhor elenco do Brasil, o Santos tem o melhor time titular, na minha opinião. Mas o time poderia ser forte e ao mesmo tempo igual a tantos outras equipes no Brasil. O Peixe é diferenciado pois tem o melhor jogador brasileiro, e um dos melhores do mundo. E esse jogador não pipoca, pelo contrário, cresce nas decisões e sempre resolve para o Santos. Sorte para os torcedores santistas, que só tem tido motivos para sorrir.

Conceitos

Rafael - REGULAR. Falhou em dois lances que poderia ter complicado o Santos.
(Aranha) - BOM: Entrou na fogueira, e ajudou o time com duas grandes defesas.
Maranhão - BOM: Surpreendente nas últimas três partidas, passa a ganhar a confiança de Muricy e da torcida. Muito seguro na marcação.
Edu Dracena - BOM: Ganhou a maioria das disputas com os atacantes adversários. Vive um grande momento.
Durval - BOM: Assim como o companheiro, fez uma partida segura e firme.
Léo - REGULAR: Apoiou pouco e teve dificuldades para marcar.
Adrano - BOM: Como sempre, correu muito e marcou forte.
Arouca - ÓTIMO: Também marcou e correu muito, mas além disso foi decisivo no ataque com um belo passe no lance do penalti.
Elano - BOM: Melhor partida dele no ano. Vem melhorando fisicamente, se doando muito ao time, e tecnicamente melhorou bastante também.
P. H. Ganso - REGULAR: Apareceu pouco, errou alguns lances bobos. Mesmo assim deu um passe preciso para Neymar marcar.
Neymar - ÓTIMO: Driblou, irritou, marcou e, como sempre, brilhou. Atuação de gala do craque da partida, craque do Santos, e craque do Brasil.
Alan Kardec - BOM: Lutou muito, e conseguiu prender a bola na frente e desempenhou a função que Muricy lhe passou.
(Renteria) - SEM CONCEITO: Jogou pouco tempo.
Téc: Muricy - ÓTIMO: Soube montar o time de forma perfeita, e acertou na opção de Kardec no lugar de Borges. Mostrou que conhece seu grupo muito bem e conhece muito de futebol.


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