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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Comentário da Redação > O tipo de vitória que o Santos precisava na Libertadores

Foi um sufoco! O torcedor santista presente na Vila Belmiro e outros tantos espalhados pelo país teve que aguentar 90 minutos de tensão e ainda uma disputa de pênaltis para confirmar a classificação à semifinal da Libertadores. Mas foi tudo o que o time precisava. Vencer o Vélez por 1 a 0, passar por uma retranca monstruosa, marcação excelente sobre Neymar, e vitória nas penalidades. Um script que esse Santos ainda não havia seguido, nem mesmo na campanha de 2011.

É um choque de realidade brutal e necessário, pois esse campeonato de 2012 é de altíssimo nível técnico e o Santos é o melhor dos 4 semifinalistas ainda assim. Porém, será necessário mais do que jogar futebol para conquistar o título. É preciso dedicação total, paciência nas adversidades, paciência para não arrebentar os juízes tendenciosos como o de ontem... e futebol também, é claro.

A vitória do Peixe no tempo normal foi justa e pelo placar que cabia. Muitos dirão que a missão foi facilitada pela expulsão do goleiro Barovero, porém, o guarda-redes argentino evitou um gol certo de Neymar, então uma coisa leva a outra.

Com um a mais, o Santos soube rodar o jogo e procurar brechas no segundo tempo. E elas foram poucas. Isso porque Neymar foi anulado e parecia estar sentido alguma pancada. Ganso apareceu mais, contudo, menos que o necessário.

O que mudou a história do jogo foi a entrada de Léo e saída de Juan, que vinha mal. O ídolo santista incendiou o jogo porque apresentou uma alternativa diferente daquele toque de bola burocrático que o time da Baixada buscava. Ele foi pra dentro! E assim surpreendeu o Vélez, que aparentemente não conhecia o lateral-esquerdo.

Melhor assim. Léo tabelou com Ganso lá pelos 35 minutos e serviu Alan Kardec com açúcar. O atacante havia perdida um gol feito minutos antes, mas dessa vez ele não perdoou.

Com isso, as penalidades decidiriam a classificação. E assim foi. O Santos mostrou muita frieza e categoria com seus batedores. Anotou as 4 cobranças e todas sem chance para o goleiro do Vélez. Já o time argentino sentiu a pressão da Vila Belmiro e do goleiro Rafael, que usou de suas artimanhas para tirar a concentração de Canteros e Papa, que desperdiçaram os chutes. Léo (foto), por ordem dos deuses da bola, cobrou o derradeiro pênalti que deu a vaga ao Santos e muita alegria ao torcedor na Vila, que cantou o nome do ídolo intensamente.

Agora, que venha o Corinthians em sua mais preparada versão para jogar uma Libertadores. Mas sem pênaltis dessa vez, por favor.

Conceitos

Rafael - ÓTIMO: Seguro no tempo normal e decisivo nos pênaltis. Pegou uma e forçou outro erro.
Henrique - RUIM: Marcou com dificuldade e atacou mal.
(Maranhão) - SEM CONCEITO: Jogou pouco. Poderia ter entrado antes.
Edu Dracena - REGULAR: Sofreu muito por ter de marcar mano a mano os contra-ataques argentinos.
Durval - RUIM: Idem ao de cima, com a diferença que fez algumas pixotadas.
Juan - RUIM: Lutou bastante, mas não jogou nada. Foi substituído com justiça.
(Léo) - ÓTIMO: O nome do jogo. Entrou para mudar o espírito do Santos e incendiar a torcida. Deu o passe para o gol de Kardec e finalizou a disputa de pênaltis.
Adriano - BOM: Correu por todos.
(Renteria) - REGULAR: Apesar de ter errado todos os lances que tentou, entrou com uma vontade absurda.
Arouca - BOM: Com o time encurralado, ajudou bastante na armação.
Elano - BOM: Fez uma partida muito acertada. Não se omitiu e foi opção na armação com Ganso bem marcado. Deu um lançamento sensacional para Neymar no lance da expulsão do goleiro Barovero. Anotou gol nas penalidades, deixando para trás o trauma da Copa América 2011.
P. H. Ganso - REGULAR: Teve marcação forte do Vélez, mas ainda assim criou algumas boas jogadas e participou do lance do gol, além de cobrar uma ótima penalidade. Pena que opera hoje o joelho. Esperamos que volte logo.
Neymar - REGULAR: Outro que foi quase anulado totalmente. Mas também participou de bons lances, como o que resultou na expulsão do goleiro Barovero.
Alan Kardec - BOM: Lutou muito e fez o gol da vitória, mesmo após perder outro à la Diego Souza. Deixou sua marca também nos pênaltis.
Tec.: Muricy Ramalho - BOM: Não foi teimoso, atendeu os pedidos da torcida, e colocou Léo na hora certa. Fez o possível para furar a retranca do Vélez e acabou recompensado.

Fotos: Divulgação Santos FC

Redator: Ricardo Pilat
pilatportasio@gmail.com

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