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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Comentário da Redação > Sorte de campeão

Dramático, disputado intensamente até o último minuto, épico... um verdadeiro duelo de Libertadores! Assim foi o jogaço em que o Corinthians venceu o Vasco por 1 a 0, com gol aos 42 minutos do segundo tempo, e chegou pela segunda vez na história à semifinal da Copa Libertadores.

Não foi um jogo de lances plasticamente bonitos, mas um verdadeiro espetáculo de entrega dos 26 jogadores que entraram em campo. Foi realmente um típico confronto de Libertadores, disputado palmo a palmo. Partida assim, truncada, é decidida nos detalhes. Ou até mesmo na sorte. E se depender disso, o atual campeão brasileiro parece estar predestinado a finalmente conquistar a América.

Se conseguir o feito inédito, o lance ocorrido aos 17 minutos do segundo tempo será definido como um dos mais emblemáticos na campanha do título alvinegro. Sozinho na linha que divide o gramado, Alessandro tentou lançamento e chutou a bola em cima de Diego Souza, que correu livre em direção ao gol. O Pacaembu em silêncio via o sonho do título mais uma vez indo embora. Mas Cássio esperou o momento certo e conseguiu um leve tapa milagroso na bola, que saiu pela linha de fundo, ao lado da trave esquerda.

No lance seguinte, no escanteio, a sorte esteve mais uma vez ao lado do Timão, quando a bola foi no travessão em cabeçada de Nílton. Quando a disputa por pênaltis parecia inevitável pelo incrível gol perdido pelos cariocas, brilhou a estrela do monstro Paulinho. O decisivo volante apareceu na área e testou para o gol, faltando três minutos para terminar o tempo regulamentar. Explosão do Bando de Loucos no Pacaembu e em todo o Brasil!

Nos acréscimos, Rômulo teve e chance do empate, também de cabeça, já com o Cássio batido, e mandou pra fora. É, além de ser o único invicto da atual edição e ter a melhor defesa da história da Libertadores, a sorte parece mesmo estar do lado do Corinthians. Que venha a semifinal!

Conceitos

Cássio - BOM: Não esteve tão seguro como nos jogos anteriores, porém foi decisivo. Fez aquela que pode ser uma das defesas mais importantes da história do clube.
Alessandro - PÉSSIMO: Parecia um juvenil em campo. Raçudo, mas muito inseguro. Se o Diego Souza tivesse feito o gol, seria difícil o camisa 2 voltar a entrar em campo pelo Corinthians.
Chicão - BOM: Bem posicionado e seguro.
Leandro Castán - ÓTIMO: Outra grande partida do zagueiraço.
Fábio Santos - REGULAR: Não apareceu na frente, mas marcou corretamente.
Ralf - BOM: Guerreiro, marcou e jogou quando teve a bola nos pés.
Paulinho - ÓTIMO: Monstro! Inteligente e raçudo, é o principal armador do time. Cabeceou e obrigou o Prass a fazer grande defesa e depois foi herói da histórica classificação corintiana.
Danilo - REGULAR: Discreto, mas teve sua importância.
Alex - REGULAR: Viveu de lampejos. Ainda não joga tudo que se espera dele, mas pode ser decisivo.
Jorge Henrique - REGULAR: Preencheu bem os espaços e fez boa marcação. Ofensivamente, nulo. E muito nervosinho! Deveria ter saído no intervalo.
(Willian) - BOM: Mostrou que seria bem mais perigoso que o Jorge Henrique.
Emerson Sheik - REGULAR: Não fez um grande jogo, mas quase decidiu com dois chutes, um deles na trave.
(Liedson) - REGULAR: Pouco apareceu.
Téc: Tite - REGULAR: Chegou à semifinal da Copa Libertadores, igualando a maior campanha do clube no torneio. Está há quatro jogos de se tornar um dos maiores técnicos da história do Timão. No jogo, errou ao não tirar o Jorge Henrique, que já tinha cartão e estava pilhado, logo no intervalo.


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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