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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Comentário da Redação > Palmeiras, enfim, campeão

Pois é, torcedor palmeirense, chegou a nossa hora. Após 12 anos sem títulos de expressão, finalmente podemos gritar, É CAMPEÃO! Foi difícil. Tivemos brigas internas, e mesmo assim Felipão conseguiu montar um time longe de ser brilhante, mas muito competitivo da defesa ao ataque.

Ontem não foi diferente dos outros jogos da competição. Muitos achavam que o Verdão foi para Curitiba para tomar mais uma goleada. Pois é, o 6 a 0 do ano passado não havia se apagado da memória de muitos. Mas não foi nada disso. Com uma defesa sólida demais, oPalmeiras  arrancou um empate de 1 a 1 que levou o time ao bicampeonato da Copa do Brasil, o segundo título mais importante no cenário nacional, além de garantir vaga na próxima Libertadores. Foi um título com cara de Felipão, o rei do mata-mata.

Antes da primeira partida das semifinais diante do Grêmio, o Palmeiras estava desacreditado por muitos, e até mesmo pelos seus próprios torcedores. Mas daquele jogo em diante tudo mudou. Aquela vitória foi inesquecível, e a partir dali a torcida entrou na causa com o time. Ontem, os 4.500 torcedores Palmeirenses calaram os 30.000 torcedores coxa branca, que viram pela segunda vez consecutiva o time perder o mesmo título dentro de seu território.

O jogo foi muito difícil como era previsto, e o Coritiba viria para cima para ainda no primeiro tempo tentar um gol para diminuir a vantagem de 2 a 0 contra da semana passada. O Palmeiras contava com a volta de sua maior segurança defensiva, Henrique, que retornou de suspensão e não havia jogado a primeira partida. Na etapa inicial, o Coxa teve mais posse de bola, mas as melhores chances vieram do lado do Palmeiras. Uma com Juninho aos 12 e outra com Betinho que perdeu um gol na cara aos 25. A defesa do Palmeiras começava desde o ataque, e isso dificultou bastante a vida do time paranaense. O fim do primeiro tempo em 0 a 0, era uma batalha vencida para o clube palestrino.

O segundo tempo já começou com o Coritiba no ataque, porém nsem criar grandes chances. Henrique “fechava” o meio-campo e ninguém passava. Para sair um gol precisaria de um chute a longa distancia ou uma bola parada. Pois é, foi na bola parada que o clube paranaense abriu o placar, após cobrança de falta com perfeição de Ayrton.

O “inferno verde” feito pela torcida coritibana no inicio do jogo estava a acontecer novamente. Estava, pois quem tem Marcos Assunção pode ganhar o jogo a qualquer hora. Aos 23 minutos do segundo tempo, João Vitor cava aquela faltinha na entrada da área. Faltinha fatal para o destino da Copa do Brasil. Assunção colocou a gorduchinha na cabeça de Betinho (criticado por mim e por todos várias vezes), e o garoto que tem um contrato de experiência por três meses, fez o gol do título, e pode ter colocado seu nome na história.

O gol foi um balde de água fria pro Coxa, e a partir dele a torcida coritibana desanimou. O Couto Pereira virou chiqueiro, e entrou em festa.

Agora, teremos que voltar o foco ao Brasileirão. O Verdão está na zona do rebaixamento, porém vinha jogando com o time misto. Temos seis meses para contratar os “camarões” para Felipão. Se vierem "camarões" de primeira, o Palmeiras com toda certeza entra na lista de favoritos a Libertadores do ano que vem.

Conceitos

Bruno – BOM: Muito seguro atrás, não teve erros.
Artur – RUIM: Os principais lances do Coritiba aconteceram em seu lado do campo
Maurício Ramos – ÓTIMO: Um monstro na zaga. Jogou fácil, tirando a bola de qualquer jeito. Ontem ninguém passou dele.
Thiago Heleno – ÓTIMO: Saiu ainda no primeiro tempo, mas foi outro monstro na zaga.
(Leandro Amaro) – REGULAR: Demonstrou algumas inseguranças em certas horas.
Juninho – BOM: Parou o melhor jogador do Coritiba, Rafinha.
Henrique – ÓTIMO: Parou o Evérton Ribeiro, parou o Coritiba. Foi o melhor jogador da Copa do Brasil ao lado de Assunção.
Marcos Assunção – ÓTIMO: Marcou como ninguém o viu marcando. Sem contar que cobrou a falta que deu o gol do título. Aliás teve participação em todos os gols do Palmeiras na final, tanto na ida quanto na volta.
João Vitor – REGULAR: Marcou até que bem, mas errou muitos passes.
(Márcio Araújo) – SEM CONCEITO: Entrou no fim do jogo.
Daniel Carvalho – REGULAR: Conseguiu até criar algumas chances boas no primeiro tempo, mas errou muitos passes.
Luan – BOM: Um guerreiro em campo. Estorou o músculo aos 30 do segundo tempo e ficou até o fim
Mazinho – BOM: Foi responsável pelas melhores chances do time no primeiro tempo.
Betinho – ÓTIMO: Fez o gol do título.
Téc. Felipão – BOM: Foi o cara. Se tivemos esse título, foi por causa dele, e ontem mais uma vez demonstrou que sabe montar um time competitivo.

Fotos: Terra
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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com

Um comentário:

  1. The long-time manager takes charge of the Blucerchiati after the dismissal of Ciro Ferrara on Monday, and he will work with new sporting director Carlo Osti.

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