O bronze foi para Rafael Silva (foto), mais conhecido como Baby. Na categoria peso-pesado (acima de 100kg), ele teve uma atuação excelente. Não levou nenhum golpe somando todos os combates. Tanto que sua derrota nas quartas de final para o russo Alexander Mikhaylin veio apenas na decisão dos árbitros após o golden score.
Na sequência, ele se recuperou e venceu o húngaro Barna Bor também na decisão dos juízes, e na disputa do bronze, foi para o golden score, mas conseguiu a vitória contra o sul-coreano Sung-Min Kim e contou com duas advertências do asiático para fechar com sucesso sua participação nos jogos.
Na final da categoria, Teddy Riner da França bateu o russo Mikhaylin por 1 wazari (três punições) e ficou com o ouro. O gigante de 2,04m de altura não perde há quatro anos, desde que conquistou bronze em Pequim 2008.
No feminino peso-pesado (acima de 78kg), a representante brasileira Maria Suellen também caiu nas quartas de final, derrotada pela japonesa Mika Sugimoto. Foi para repescagem, passou pela atleta do Cazaquistão Gulzan Issanova com yuko e wazari, mas na disputa do bronze foi derrotada por ippon pela chinesa Wen Tong, que não perdia uma luta desde 2007, mas caiu na semifinal para a cubana Idalys Ortiz.
Ortiz levou a medalha de ouro ao derrotar na final justamente a japonesa Mika Sugimoto, por decisão dos árbitros.
Análise geral brasileira
Com 1 ouro e 3 bronzes, a campanha brasileira pode ser considerada boa, mas dava pra ter conseguido mais. Leandro Guilheiro, que saiu sem medalha, e Mayra Aguiar com bronze e sem ouro foram algumas das frustrações dessa campanha.
Porém, o Brasil teve um bom desempenho se comparado com outros países, e provou estar no primeiro escalão do judô mundial. Acredito que alguns atletas sentiram o peso das decisões, mas muitos deles estarão mais calejados para disputar as Olimpíadas 2016 com chances reais de ouro.
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por Ricardo Pilat | pilatportasio@gmail.com | @ricardopilat

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