Comentário da Redação > E o Palmeiras vai de mal a pior...

O que comentar sobre Vasco 3x1 Palmeiras? O que falar sobre a atual fase do time de Palestra Itália?
Confesso que após assistir a partida de ontem, pensei em desistir de qualquer comentário de estreia aqui no Redação do Esporte. Afinal, 20 pontos em 24 jogos dispensam explicações. Mas aqui estou eu, que, assim como a maior parte da torcida, não consegue se conformar com essas apresentações que em nada representam nosso Verdão. E em São Januário, vimos, mais uma vez, um Palmeiras medíocre.

No primeiro tempo, o Alviverde foi apático. Tenório e Juninho Pernambucano encontraram total liberdade para avançar e o fizeram, apesar de não terem sucesso. E, por ironia, quem abriu o placar foi o Palmeiras, aos 23 minutos, no primeiro chute a gol, aliás: Tiago Real cruzou na medida para Wellington, Fernando Prass defendeu a cabeçada mas, no rebote, Luan marcou. Nem mesmo o “inesperado” gol despertou o Palestra, que seguiu totalmente desorganizado em campo. Não demorou muito e o empate aconteceu. Tenório chegou completamente livre para cabecear no cruzamento feito por Alecsandro.

E poucas coisas mudaram durante a segunda etapa, exceto a incompetência dos jogadores palmeirenses que se tornou ainda mais notável. Era centroavante na zaga, três na mesma bola, ninguém no ataque, zagueiros assistindo o jogo.  Não foi à toa que o gol da virada do Vasco apareceu logo no início numa cabeçada de Nilton após cobrança de falta de Juninho.  E depois o Gigante da Colina ainda encontrou espaço para outro gol, numa bela jogada entre os destaques do jogo: Juninho e Tenorio, com a ajuda da zaga palmeirense, claro.

Com a crise mais que instalada, começa a caça por culpados. E fica difícil definir quem desonra mais a história alviverde.

O primeiro alvo anunciado foi o Felipão, demitido pela diretoria. Como se ele fosse o principal culpado por toda essa desgraça. Não é o principal, não é o único. Scolari é extremamente capacitado, não está ultrapassado, mas também não é mágico, apesar de arrancar milagres do elenco limitado que tem. O que o Palmeiras precisa mesmo e há tempos é de uma diretoria que se importe com o time, que almeje títulos, e não os acomodados e aproveitadores que lá se encontram.

Conceitos

Bruno – RUIM: Não foi culpado pelos gols, mas deixou de sair em vários momentos e quase fez merda falhou feio no início do jogo.
Artur – RUIM: Apareceu pouco. Não acertava uma jogada. Parecia não estar concentrado no jogo. Ficou nos chutões.
Maurício Ramos – PÉSSIMO: Um dos piores em campo. Não marcou ninguém. Não se apresentou em nenhum jogada. Deixava passar todos que quisessem.
Wellington – PÉSSIMO: Também não conseguiu fazer marcação nenhuma. Sem experiência. Sem técnica. Quase fez contra.
Juninho – RUIM: Parecia se esconder durante o jogo. Não conseguiu fazer um cruzamento sequer.
Henrique – RUIM: Quase não apareceu no jogo. Desde que passou a jogar na meia, foi uma das piores apresentações.
Corrêa – REGULAR: Boas cobranças de escanteio, fez alguns lançamentos, cruzamentos, mas, acompanhava o ritmo apático do time.
Tiago Real – REGULAR: Correu bastante, deixou o Luan na cara algumas vezes, mas nada muito efetivo.
(Vinícius) – RUIM: Entrou quase aos 20” do segundo tempo e pareceu nem ter entrado.
Valdívia – RUIM: Estava muito bem marcado, mas nas poucas oportunidades que teve não fez nada.
Luan – REGULAR: Fez um gol e perdeu alguns.
(Betinho) – SEM CONCEITO: Entrar os 42” do segundo, com o placar de 3x1 contra, não dá mesmo pra aparecer.
Barcos – RUIM: Não conseguiu aproveitar nenhuma das poucas oportunidades que teve, nem mesmo pra levar um pouco de perigo ao Vasco.
(Obina) – SEM CONCEITO: Entrou aos 25” do segundo e sequer apareceu.
Téc. Felipão – RUIM: Nenhuma substituição fez sentido. Acabou eliminando qualquer chance de reação tirando Barcos e Tiago Real.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Maria Santos | marysttos@gmail.com