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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

En la Cancha > Os técnicos do Superclássico das Américas

Esta semana falo a respeito do “superclássico” das Américas, que vale mais pela tradição do que pelas equipes que foram a campo. De um lado Alejandro Sabella, de outro Mano Menezes. Ambos estão no cargo há pouco tempo e tem como objetivos levarem suas seleções para a Copa 2014 com a melhor condição possível, mas as semelhanças param por ai.

Do lado argentino, o que se pôde notar é que independente de ser o time A, B ou C, a seleção hermana tem um padrão tático definido e que os jogadores entendem bem o que é pedido pelo seu treinador. Sabella tem mostrado ter dois esquemas definidos, o 4-2-3-1, quando joga em seus domínios, e o 3-2-4-1, quando joga fora de casa.

Já a equipe de Mano Menezes, apesar de ter um esquema de jogo base, o 4-2-3-1, não engrenou ainda, nem a titular e nem a considerada reserva. O único jogador que se destacou nesse jogo foi o Paulinho, que parece que a cada jogo vai cavando uma vaga no time titular que irá à Copa. Pelo que anda jogando, dificilmente perderá esse posto na equipe.

Se Paulinho está se garantindo no mundial, Mano Menezes parece que não vai chegar ao evento à frente da equipe. Diferentemente do seu companheiro de profissão, Sabella, que é idolatrado e tem suporte para realizar seu trabalho, o técnico brasileiro vem sofrendo perseguição da imprensa e de parte da “torcida” que não acredita em seu trabalho. O que eu não concordo.

Campeonato Argentino

O grande destaque da sétima rodada, infelizmente, ficou do lado de fora das canchas. A torcida do tradicional River Plate, indignada com a fraca campanha do time do torneio inicial, causou tumulto e chegou a paralisar por 15 minutos a partida contra o Vélez, no José Amalfitani.

Indignados com a 12ª colocação no campeonato (2V-2D-3E) e com o futebol irregular apresentado pelo time em sua volta à 1ª divisão, a torcida já pede a cabeça do técnico Matías Almeyda e pressiona o presidente do clube por mudanças drásticas. A equipe de Nuñes já ameaça entrar em crise.

Almeyda, responsável pelo acesso ano passado, já começa a ter seu trabalho questionado por grande parte dos hinchas do Milló e já tem um antigo ídolo da equipe, Ramón Diaz, fazendo sombra em seu trabalho. É esperar para ver o desenrolar dessa crise no gigante argentino e as consequências no decorrer no campeonato. Com certeza não será fácil o River Plate mandar seus jogos em casa, devido a essa enorme pressão contra o próprio time.

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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.


por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo

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