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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

En la Cancha > Um Argentina e Brasil que não houve

A coluna En la Cancha desta semana deveria tratar do 2° jogo entre Argentina e Brasil pelo Superclássico das Américas. Porém devido a estrutura quase varzeana do estádio da cidade de Resitência, próximo à fronteira com o Paraguai, não há muito o que falar.

A total falta de preparo da cidade para receber o que é considerado o maior clássico sul-americano é de dar vergonha. Não da cidade, mas dos intermináveis dirigentes da AFA que, para agradar a presidente Cristina Kichner, levaram o jogo para o interior do país. Pelo menos o cancelamento do jogo tem o seu ponto positivo. 

A partir do ocorrido, podemos pensar se realmente vale alguma coisa esse jogo. Qual a importância futebolística de recriar a extinta Copa Roca? Sendo que nem os times principais vão a campo! Não seria melhor aproveitar uma data FIFA e realizar um embate com o time principal argentino? Esse sim seria um ótimo teste para a equipe, ainda em formação de Mano Menezes.

Outras canchas

Como faltou futebol na noite de quarta-feira, a coluna volta a tratar de outro assunto importante. A situação do tradicional River Plate no Campeonato Argentino. Após uma sequência de maus resultados, o River voltou a vencer e afastou, temporiamente, a crise que ronda a região de Nuñes.

No último final de semana, com dois gols de Rogélio Funes Mori (foto), o Milló derrotou por 4 a 0 o Arsenal de Sarandí, último campeão, fora de casa, e garantiu a permanência do técnico Matías Almeyda por pelo menos mais uma semana. Mesmo depois conquistar o acesso com o River na temporada passada, Almeyda vem sendo pressionado a cada mau resultado a deixar o comando da equipe antes que a tragédia de 2011 se repita e o tradicional clube da capital seja rebaixado de novo.

Apesar da vitória, o River continua em situação delicada na tabela de classificação do campeonato, onde está na 8ª posição e muito longe da briga por título. Já no promedio o cenário é ainda pior, pois mesmo somando três pontos a equipe está muito próxima da zona de rebaixamento. Se o ambiente entre diretoria, técnico e torcida não melhorarem e o Milló não apresentar um futebol convicente nas próximas rodadas, o rebaixamento pode ser tornar algo concreto em 2013.

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* A coluna En la Cancha fala sobre os principais assuntos do futebol sul-americano.


por Rodrigo Svrcek
| @svrcek_rodrigo

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