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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Comentário da Redação > Palmeiras teve “final” com cara de fim e respira com aparelhos enquanto a torcida sofre do coração

A atual situação do Palmeiras transformou todos esses últimos jogos em pequenas “finais” e o jogo deste domingo contra o Botafogo em Araraquara testou os corações palmeirenses como se fosse uma. O resultado de 2 a 2 não demonstra o que foi o jogo, que teve 21 finalizações alviverdes (incluindo bola na trave) contra 7 do Botafogo. Mas esse empate, com um gosto bem amargo de derrota em decisão, deixou o Palmeiras bem pertinho da Série B.

A partida começou de forma disputada, com os dois times criando e estava começando a ser dominada pelo Verdão quando, aos 20 minutos, saiu o primeiro gol botafoguense, em uma falha lastimável de Maurício Ramos, que na saída de bola errou vergonhosamente um passe, chutando em cima de Andrezinho, que tocou para Lodeiro chutar livre. A bola ainda bateu na trave e voltou exatamente para o uruguaio, que completou de cabeça.

Após a gol, o Palmeiras sentiu ainda mais a pressão, perdeu um pouco da posse de bola, mas foi se reorganizando, apesar de não levar muito perigo ao alvinegro. Até que em uma cobrança de escanteio de Marcos Assunção aos 28 minutos, a bola foi desviada por Patrick Vieira e encontrou os pés de Barcos, que só teve o trabalho de empurrar para o gol. E a primeira etapa terminou com ar de “vamos ganhar, Porco”, como clamava a apreensiva torcida.

No segundo tempo, apesar de começar com um baita susto em uma chegada do Botafogo na qual Andrezinho deixou Lodeiro cara a cara com Bruno, que salvou espalmando, o Palmeiras apresentou forte reação, que se tornou mais notável com a primeira substituição (aos 10 minutos), saída de Artur para a entrada de Maikon Leite.

Maikon deu mais velocidade para o time e a partir daí começou um festival INACREDITÁVEL de gols perdidos, um mais angustiante, mais irritante e mais lamentável que o outro. Logo de cara, Luan perde dois. Dois gols feitos! Wesley – que aliás jogou muito bem na lateral – o deixou nas duas vezes frente a frente com Jefferson, mas Luan desperdiçou. Em seguida, foi a vez de Maikon Leite, que em boa jogada individual chutou cruzado, mas só viu a bola passando perto.

E quando a virada do Palestra parecia estar madura, saiu o gol... do Botafogo! “Não pode ser”, foi o que passou na cabeça de 4 em cada 5 palmeirenses. Sim, foi. Aos 18 minutos, Elkesson, que tinha acabado de entrar, marcou de cabeça. Maurício Ramos, novamente, teve participação especial, foi ele quem perdeu a bola que foi lançada por Lodeiro.

Depois, mais gols perdidos pelo Verdão: Maikon Leite chuta na trave; novo chute de Maikon e Jefferson defende, sobra para Patrick livre que perde a bola para ele mesmo; Obina cabeceia e o goleiro alvinegro defende; com Jefferson fora do lance, Barcos chuta certinho, mas – PASMEM - o zagueiro tira em cima da linha; Marcos Assunção tenta em falta frontal, mas nada; Patrick cabeceia por cima do gol; E tentam de novo e de novo... Quase um gol perdido por minuto. E o tempo foi passando, passando. E o embate só foi sair aos 46, Barcos novamente – pelo menos ele bateu a meta pessoal (27 gols na temporada) – marca um golaço, matou no peito e chutou no ângulo.

O gol finalizou o jogo que ficou com um gosto ainda mais amargo devido aos placares do Sport (3 a 0 contra o Vasco) e do Bahia (1 a 0 contra a Portuguesa).

Não deu para reclamar da luta do time nesse jogo, mas a tristeza assola a torcida palestrina que agora fica apenas à espera de um milagre, com aquela última gotinha da verde esperança vendo o time a 7 pontos do Bahia e a 3 do Sport.

Conceitos

Bruno – REGULAR: Apesar de ter feito uma grande defesa no início do segundo tempo e de não ter sido responsável pelos gols, não foi tão acionado e se enrolou um pouco em algumas saídas.
Artur – RUIM: Apesar de auxiliar um pouco na marcação, não seguia esconder a dificuldade com a bola no pé.
(Maikon Leite) – BOM: Deu um novo ar ao jogo, trouxe a velocidade que se esperava dele, no entanto, estava em um dia de azar e não conseguiu finalizar.
Henrique – ÓTIMO: Além de fazer o trabalho dele com a excelência de sempre, teve que atuar pelos companheiros de zaga.
Maurício Ramos – PÉSSIMO: Além das participações especiais nos dois gols do Botafogo, ainda arrumou tempo para cometer outras falhas.
Juninho – RUIM: Conseguiu manter seu horrível padrão de atuação, mas dessa vez deixou as grandes cagadas para o colega Maurício Ramos.
Marcos Assunção – BOM: Fez o que podia, até correu, mas dessa vez não conseguiu marcar o seu.
Wesley – BOM: Está pegando rápido o ritmo de jogo, jogou bem como volante e ainda melhor como lateral.
João Denoni – BOM: Jogou certinho, apesar de não ter se destacado muito.
(Côrrea) – SEM CONCEITO: Entrou já no finalzinho do segundo tempo e não conseguiu fazer o que se esperava dele (cruzar mais bolas na área).
Patrick Vieira – REGULAR: Em geral jogou bem, mas perdeu muitos gols.
Luan – REGULAR: Estava ajudando muito na lateral, mas não dá pra perdoar os gols feitos que ele não fez.
(Obina) – RUIM: Entrou aos 21 do segundo tempo e quase não apareceu.
Barcos – ÓTIMO: Não tem nem o que falar. Foi um nome a parte no jogo. Se tivesse mais um com metade da habilidade dele, talvez o Palmeiras não estivesse onde está.
Téc. Gilson Kleina – BOM: A substituição de Artur foi um grande acerto. A leitura tática estava correta, mas tirar o Luan – mesmo com os gols perdidos – talvez não fosse a melhor opção.

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Fotos: Lancenet! e Globo.com

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Maria Santos | marysttos@gmail.com

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