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domingo, 4 de novembro de 2012

Comentário da Redação > Futebol é momento

O título clichê do meu texto é o que melhor traduz o que foi a partida entre São Paulo e Fluminense neste domingo, no Morumbi, que ficou no 1 a 1.

Com ambas as equipes vivendo bons momentos no campeonato, o primeiro tempo foi de muito estudo e pouca ousadia. Quase não houve lances perigosos ou que levantassem o torcedor das pouco confortáveis cadeiras do estádio.

Já o segundo começou muito diferente.

Logo aos quatro minutos Douglas pressionou Leandro Euzébio na defesa. Assustado, ele tocou para Gum, último homem antes do goleirão. Luis Fabiano pressionou e o zagueiro, já no desespero, tentou recuar para Diego Cavalieri. O toque saiu fraco e o Fabuloso, que não perdoa ninguém, saiu livre na cara do gol, driblou o arqueiro e, quase caindo, finalizou pro gol vazio.

O tento poderia dar mais tranquilidade aos donos da casa, já que os visitantes teriam que partir pra cima para tentar o empate. Porém, não foi o que se viu.

Os cariocas continuaram jogando da mesma forma, explorando o lado direito da defesa são-paulina e as bolas em profundidade para Wellington Nem e Samuel, que entrou no lugar do apagado Rafael Sóbis.

Foi inclusive em uma dessas jogadas, que saiu o gol de empate.

Uma bola desprentensiosa, desviada do meio de campo, se encaminhava para a linha de fundo. Rafael Tolói percebeu a aproximação de Samuel, atacante do Fluminense, e tentou proteger a pelota. Porém, mais rápido que ele, Samuel tomou a bola e conseguiu não só evitar a saída como ficou livre para rolar para o artilheiro Fred fuzilar o gol. A bola caprichosamente passou por baixo das pernas de Rhodolfo e entrou.

Depois o jogo voltou ao marasmo que estava no primeiro tempo e terminou como começou: empatado.

Como se não bastassem as semelhanças de qualidade dos times, as semelhanças de cores dos times, as semelhanças de centroavantes brigando pela artilharia do campeonato e que jogam nos times, o placar e as origens dos gols também foram iguais.

Justo e necessário.

Conceitos

Rogério Ceni - BOM: Sem culpa no gol. Boas defesas e reposições de bola, como sempre.
Douglas - RUIM: Deixou muito espaço na defesa, impressionante. Ele desaprendeu a jogar de lateral. O único mérito foi ter pressionado Leandro Euzébio no lance do gol.
Rhodolfo - REGULAR: Cometeu algumas falhas de posicionamento e virou a bunda pra bola no lance do gol. Isso não é admissível nem em jogo de várzea.
Rafael Tolói - BOM: Apesar da falha no lance do gol, foi perfeito no restante do jogo.
Cortez - BOM: Subiu bastante ao ataque e armou jogadas.
Wellington - BOM: Marcou com firmeza e tentou armar jogadas, já que o Jadson tava mais lento que tartaruga.
Denílson - ÓTIMO: Melhor do time. Desarmou tudo e mais um pouco, e assim como Wellington, armou algumas jogadas. Tem a atitude que falta a um tal camisa 10 aí...
Jadson - PÉSSIMO: Não jogou nada. Desculpa, esse cara merece ser banco. Muito omisso.
(Willian José) - SEM CONCEITO: Jogou três minutos.
Lucas - REGULAR: Começou o jogo bem, mas depois se escondeu. No segundo tempo eu ouvi o nome dele duas vezes, no máximo.
Osvaldo - REGULAR: Tentou algumas coisas, mas foi bem abaixo do que pode ser.
(Ademilson) - BOM: Jogou dez minutos, mas já deu mais trabalho que muitos que estavam desde o início. Quase fez um gol no final.
Luis Fabiano - BOM: Oportunista, habilidoso e sanguinário no lance do gol. Tomou outro cartão bobo. Às vezes age igual criança.
Téc. Ney Franco - BOM: Armou o time como vinha fazendo ultimamente. Não tem culpa se o Douglas é bipolar e alguns caras que podem dar algo mais não o fazem quando o negócio aperta.

Foto: Terra
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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.


Por Thiago Jacintho
| thi.jacintho@gmail.com

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