O título clichê do meu texto é o que melhor traduz o que foi a partida entre São Paulo e Fluminense neste domingo, no Morumbi, que ficou no 1 a 1.
Com
ambas as equipes vivendo bons momentos no campeonato, o primeiro tempo
foi de muito estudo e pouca ousadia. Quase não houve lances perigosos ou
que levantassem o torcedor das pouco confortáveis cadeiras do estádio.
Já o segundo começou muito diferente.
Logo
aos quatro minutos Douglas pressionou Leandro Euzébio na defesa.
Assustado, ele tocou para Gum, último homem antes do goleirão. Luis
Fabiano pressionou e o zagueiro, já no desespero, tentou recuar para Diego
Cavalieri. O toque saiu fraco e o Fabuloso, que não perdoa ninguém, saiu
livre na cara do gol, driblou o arqueiro e, quase caindo, finalizou pro
gol vazio.
O tento poderia dar mais tranquilidade aos donos da casa,
já que os visitantes teriam que partir pra cima para tentar o empate.
Porém, não foi o que se viu.
Os cariocas continuaram jogando da mesma
forma, explorando o lado direito da defesa são-paulina e as bolas em
profundidade para Wellington Nem e Samuel, que entrou no lugar do
apagado Rafael Sóbis.
Foi inclusive em uma dessas jogadas, que saiu o gol de empate.
Uma
bola desprentensiosa, desviada do meio de campo, se encaminhava para a
linha de fundo. Rafael Tolói percebeu a aproximação de Samuel, atacante
do Fluminense, e tentou proteger a pelota. Porém, mais rápido que ele,
Samuel tomou a bola e conseguiu não só evitar a saída como ficou livre
para rolar para o artilheiro Fred fuzilar o gol. A bola caprichosamente
passou por baixo das pernas de Rhodolfo e entrou.
Depois o jogo voltou ao marasmo que estava no primeiro tempo e terminou como começou: empatado.
Como
se não bastassem as semelhanças de qualidade dos times, as semelhanças
de cores dos times, as semelhanças de centroavantes brigando pela
artilharia do campeonato e que jogam nos times, o placar e as origens
dos gols também foram iguais.
Justo e necessário.
Conceitos
Rogério Ceni - BOM: Sem culpa no gol. Boas defesas e reposições de bola, como sempre.
Douglas
- RUIM: Deixou muito espaço na defesa, impressionante. Ele desaprendeu a
jogar de lateral. O único mérito foi ter pressionado Leandro Euzébio no
lance do gol.
Rhodolfo - REGULAR: Cometeu algumas falhas de
posicionamento e virou a bunda pra bola no lance do gol. Isso não é
admissível nem em jogo de várzea.
Rafael Tolói - BOM: Apesar da falha no lance do gol, foi perfeito no restante do jogo.
Cortez - BOM: Subiu bastante ao ataque e armou jogadas.
Wellington - BOM: Marcou com firmeza e tentou armar jogadas, já que o Jadson tava mais lento que tartaruga.
Denílson
- ÓTIMO: Melhor do time. Desarmou tudo e mais um pouco, e assim como
Wellington, armou algumas jogadas. Tem a atitude que falta a um tal
camisa 10 aí...
Jadson - PÉSSIMO: Não jogou nada. Desculpa, esse cara merece ser banco. Muito omisso.
(Willian José) - SEM CONCEITO: Jogou três minutos.
Lucas - REGULAR: Começou o jogo bem, mas depois se escondeu. No segundo tempo eu ouvi o nome dele duas vezes, no máximo.
Osvaldo - REGULAR: Tentou algumas coisas, mas foi bem abaixo do que pode ser.
(Ademilson) - BOM: Jogou dez minutos, mas já deu mais trabalho que muitos que estavam desde o início. Quase fez um gol no final.
Luis Fabiano - BOM: Oportunista, habilidoso e sanguinário no lance do gol. Tomou outro cartão bobo. Às vezes age igual criança.
Téc. Ney
Franco - BOM: Armou o time como vinha fazendo ultimamente. Não tem
culpa se o Douglas é bipolar e alguns caras que podem dar algo mais não o
fazem quando o negócio aperta.
Foto: Terra
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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.
Por Thiago Jacintho
| thi.jacintho@gmail.com
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