Mondo Verde > O ressurgimento do Alviverde imponente está em jogo

Inicialmente, este texto era para ser uma projeção do Palmeiras em 2013. Metas, contratações e time base. Mas por conta de incompetência do praieiro Arnaldo Tirone (foto), de seus companheiros e das eleições, é impossível saber como vai ser o Palmeiras versão 2013 em todos os sentidos.

Dia 21 de janeiro o Palmeiras pode ressurgir das cinzas. É o dia em que o novo mandatário do clube será eleito. Com a desistência de Tirone para a reeleição (a melhor notícia dos últimos anos), sobraram apenas dois candidatos, Décio Perin e Paulo Nobre. Vou mostrar um pouco o perfil dos dois e fazer alguns comentários.

Décio Perin (foto) tem 72, é economista por formação. Atuou como executivo de cartões de crédito, publicitário em diversas agências internacionais, professor universitário e agente fiscal da Secretaria da Fazenda Paulista. De nada adianta ter um currículo desse se não tiver ideias inovadoras. Ele promete profissionalizar e modernizar o clube.

Particularmente ele não é o candidato que quero. Quero ideias novas, pessoas novas dentro do clube. Entre seus planos está a reformulação financeira do Palmeiras e isso não me agrada no momento. Não acho que deve sair gastando por aí, mas também não acho que seja uma hora de economizar. O centenário bate na porta do Verdão, falta apenas um ano. O 2014 do time depende inteiramente de 2013. Todos os clubes querem títulos no seu centenário, e se o Palmeiras não voltar a série A nesse ano, terá em 2014 como meta principal o acesso a primeira divisão. Isso seria uma vergonha e uma decepção para os 17 milhões de palmeirenses espalhados pelo mundo e de certa forma estragaria bastante a história do clube. Um fator pode ser muito decisivo para a não eleição de Perin: o apoio que o candidato terá de Tirone.

O outro candidato é Paulo Nobre (foto), que tem 44 anos. É empresário e nas horas vagas é piloto de rali. É o meu candidato e o da maioria. Vai forte para as eleições e tem grande chances de ganhar. Paulo se diz “vanguardista”. Promete uma mudança de espírito e um novo modo de se fazer política no Palmeiras. Ele quer retornar em dinheiro a paixão dos palmeirenses.

Assim como Perin, quer profissionalizar e modernizar o clube. Garante que não medirá esforços para trazer bons jogadores ao clube. Ele representa a ronovação, assim como praticamente a sua chapa inteira. Mas se tem algo que pode atrapalhar sua eleição é o apoio que recebe de uma das figuras mais odiadas do Palmeiras, o glorioso Mustafá Contursi. Paulo Nobre tem também a seu favor a experiência que já teve como vice-presidente de Luiz Gonzaga Belluzzo.

Agora o que nos resta é torcer para que vença o que possa fazer melhor ao Palmeiras. É hora de deixar as desavenças políticas de lado. É hora de pensar somente em algo que os últimos presidentes não pensaram, a Sociedade Esportiva Palmeiras.

E avanti Palmeiras!

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por Fernando Borchio | fernando.borchio@hotmail.com