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sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Cara da Semana > Carlos Bianchi: E mais um brasileiro entra para sua lista

O sonho corintiano do bicampeonato da Libertadores acabou na última quarta. Os comandados de Tite não conseguiram repetir o script da final do ano passado e caíram em pleno Pacaembu contra o Boca Juniors. Um limitado e fraco Boca, mas ainda ostentando a camisa e tradição xeneize. E mais do que isso, mantiveram a escrita de invencibilidade do maior carrasco de equipes brasileiras da história, o técnico Carlos Bianchi.

Outrora jogador e ídolo do Vélez Sarsfield, clube onde até hoje é o maior artilheiro, Bianchi iniciou a carreira de treinador em clubes Franceses como Paris St. Germain e Stade de Reims durante a segunda metade da década de 80 até meados nos anos 90, quando voltou à Argentina para dirigir seu querido Vélez em 1994. Em seu primeiro ano no comando do “Fortín”, levou o clube ao inédito título da Libertadores contra o então bicampeão São Paulo de Telê Santana, com atuação fantástica do goleiro paraguaio Chilavert. Começava aí sina dos brasileiros contra Bianchi e o surgimento do “Mr. Libertadores”.

Depois de uma passagem rápida pela Roma, assumiu o Boca Juniors em 98 e no ano 2000 fez sua vítima número 2: o Palmeiras de Felipão que assim como o São Paulo 6 anos antes, era o atual campeão e foi derrotado na disputa de pênaltis. No ano seguinte, a vítima numero 3 foi o Vasco na quartas de final da competição e na fase seguinte, repetiu a final de 2000 contra o mesmo Palmeiras e mais uma vez se sagrou vitorioso no pênaltis.

Após um 2002 não muito bom, retornou a Libertadores em 2003 onde, outra vez, venceu dois times brasileiros. Primeiro o Paysandu, que surpreendeu a todos vencendo em La Bombonera por 1 x 0 no primeiro jogo, mas que não mostrou resistência na partida de volta em Belém e perdeu por 4 x 2 nas quartas de final. E a grande final daquele ano foi o Santos, das então sensações Robinho e Diego, que perdeu os dois jogos.

Desde então Bianchi se afastou dos gramados. Passou brevemente pelo Atlético de Madrid e retornou ao Boca Juniors como “manager” da equipe, até a equipe perder a final da Libertadores do ano passado. Então ele resolveu voltar ao time, que como citado anteriormente: não é genial como no passado, está mal no campeonato argentino... mas ainda carrega as cores azul y oro e, especificamente nessa competição, ele mais do que ninguém sabe como jogar.

As seis equipes brasileiras que ele já vitimou que o digam.

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* A coluna O Cara da Semana fala dos personagens do esporte que tiverem seu momento de glória, seja por uma semana, seja por um dia, seja para sempre.


por Helder Rivas | lendasdabola.blogspot.com.br | @LendasDaBola

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