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domingo, 27 de outubro de 2013

Comentário da Redação > Não foi do jeito que queríamos, mas subimos

Obrigação: Palmeiras de volta à primeira divisão (Foto: Terra)
Não foi do jeito que o torcedor queria, mas subimos. O time fez mais do que a sua obrigação: voltar à Série A no ano de seu centenário. Pois é galera palmeirense, o empate “oxo” contra o Azulão foi frustrante para quem esperava uma goleada e houve até quem vaiasse a equipe após o jogo - principalmente membros de uma torcida organizada, que não tem nada o que fazer da vida a não ser atrapalhar. A grande maioria dos palmeirenses, porém, aplaudiu a equipe e reprovou a atitude da uniformizada.

Com as arquibancadas lotadas, a festa do acesso começou momentos antes da partida com uma homenagem aos ídolos do passado como Ademir da Guia, Evair, Edmundo, Leivinha, César Maluco e Marcos. Certamente caberiam fácil nesse time atual e fizeram com que cada um dos torcedores voltasse no tempo. Até o presidente Paulo Nobre se rendeu ao “Divino” reverenciando-o depois de ter entregado uma placa. O terceiro uniforme é uma homenagem ao time do Palmeiras que representou a seleção brasileira em 1965 contra o Uruguai na inauguração do estádio do Mineirão.

Com a bola rolando, o time se mostrou ansioso para resolver a partida. Vinicius tirou o primeiro “uh” da torcida ao arriscar de longe e Rafael Santos espalmou. Depois disso, o São Caetano quis equilibrar as ações, mas sem nenhuma objetividade e foi aí que a arbitragem resolveu aparecer.

Wilson Luiz Seneme não viu pênalti em Vinicius. Ele resolveu dar continuidade na jogada que resultou em um dos contra-ataques que o Azulão fez durante a partida. Depois, aos 39, o lance mais polêmico, Valdivia colocou Alan Kardec na cara do gol e o camisa 14 se chocou com Rafael Santos. Wesley estava prontinho para marcar o gol, mas o árbitro tinha marcado – de forma errada – o pênalti. Depois de pressão dos visitantes, a arbitragem voltou atrás, causando protestos por parte dos palmeirenses e da torcida.

O segundo tempo teve o mesmo panorama do primeiro: Palmeiras atacando, São Caetano apostando nos contra-ataques, os goleiros trabalhando muito e a torcida sem paciência. Teve até lance digno de “Os Trapalhões”, quando Juninho cruzou para Kardec. O atacante deu um leve desvio, a bola bateu em Rafael Santos e quase fez contra.

Pacaembu lotado, mas Verdão deixou a desejar
(Foto: Antônio Lemos/ Redação do Esporte)
Kleina fez mudanças para ver se tentava dar mais velocidade ao time, mas não adiantou e após o apito final de Seneme, enfim e de forma tímida, o Verdão está de volta ao lugar de onde jamais teria saído. Foram 342 dias de calvário e esperamos que tenha sido pela última vez.

Agora o esquema é começar o planejamento para o ano do nosso centenário. Temos uma vantagem que é dar férias aos que mais jogaram durante a temporada e voltar a ponto de termos uma pré-temporada decente. Precisamos definir se o Gilson “Ulisses Costa” Kleina irá ou não continuar, e, em caso de substituição, por favor diretoria, não traga de volta o Luxa. Por mais que ele tenha uma importância no clube nos nossos últimos títulos, contrate um técnico renomado e bom.

Contratar “camarão” como dizia o Felipão, obviamente é primordial para sermos fortes no ano que vem. Nada de cabeças de bagre ou atletas que jogaram no “XV da Esquina”. É preciso ter jogadores que cheguem para vestir a camisa e não sentir o peso dela.

Agora, para que isso de fato aconteça, é preciso começar o planejamento já. “Hey ho, Let’s Go”.

Conceitos

Fernando Prass - BOM: No jogo onde quem brilhou foram os goleiros, o camisa 25 foi o cara da partida em salvar o time em dois arremates de perigo do Azulão.
Luis Felipe - REGULAR: Foi bem no primeiro tempo com jogadas pela direita, mas caiu muito no segundo tempo. Parece que tinha comido uma feijoada no vestiário. Saiu vaiado pela torcida.
(Felipe Menezes) - SEM CONCEITO: O “Özil do Palestra” entrou no fim e suou a camisa por causa do calor. Nada mais do que isso.
André Luiz - REGULAR: Ficou envolvido pelo ataque do Azulão.
Henrique - BOM: Teve momentos de atacante, armador, fez um belo lançamento para Ananias e quase marcou um golaço. Fez o seu papel na defesa.
Juninho - REGULAR: Deixou a Av. Juninho escancarada no primeiro tempo.
Márcio Araújo - BOM: Marcou, desarmou e arriscou uma jogada individual no segundo tempo que quase resultou no gol.
Wesley - REGULAR: Quis buscar jogo, mas esteve longe das boas atuações.
Valdivia - BOM:– No setor ofensivo foi o melhor.
Ananias - RUIM: Não teve dia de “Ananiesta”. Caiu pelo lado direito, mas não conseguiu criar.
(Ronny) - RUIM: Entrou em campo mesmo?
Vinicius - PÉSSIMO: zzzzzzzzzzz... Sem mais.
(Serginho) - RUIM: Entrou para dar velocidade ao time, mas nada fez.
Alan Kardec - REGULAR: Ficou preso na marcação. Pouco fez.
Tec. Gilson Kleina - REGULAR: Mexeu as peças de acordo com a temperatura da partida. Escalou a equipe com três atacantes, mas a ansiedade dos atletas falou alto. O esquema é ver se ele terá vida longa no Verdão ou sua missão foi cumprida.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Antonio Lemos | www.paponaarquibancada.blogspot.com.br


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