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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Comentário da Redação > O Maraca, definitivamente, é nosso!

O futebol tem diversos clichês. Caixinha de surpresas, o jogo só acaba quando termina, dentre outros. Ontem, em frente à UERJ, nenhuma expressão traduz melhor o sentimento do rubro-negro que “lavar a alma”, após a vitória por 4 a 0 pra cima do Botafogo.

Para variar, em um clássico de uma torcida só, Hernane teve um dia de Zico. O Flamengo foi Flamengo. E a Nação carregou o time em mais uma vitória épica.

Foi dia de exorcizar ideias como “André Santos não pode jogar como lateral” ou “Carlos Eduardo ainda pode dar certo”. Parecia um acerto de contas, com o Fla fazendo o papel de Promotor e sua torcida sendo um júri inapelável.

Aliás, a magnética merece um capítulo a parte. Massacrou as testemunhas de General Severiano nos números a ponto de 60 flamenguistas serem retirados do lado alvinegro por comemorarem o 1º gol de Hernane.

A favela cantou a plenos pulmões a “alegria de ser rubro-negro” e que o Mengão poderia contar (e não cantar) com ela.

Léo Moura estava fazendo aniversário ontem e teve uma atuação digna de parabéns. Saiu chorando e mostrou toda a emoção de jogar pelo seu clube de coração. São 8 temporadas como titular absoluto. Está na história do clube. Assim como a noite de ontem.

Este Maracanã nem de longe lembra nossa velha casa, mas ontem, mais uma vez, teve alma. Algo que só a magnética é capaz de fazer.

Quanto time e torcida se unem de tal forma fica difícil vencer o Flamengo, mesmo que tenha um elenco “ruim” do jeito que tem – pode ser ruim, mas é nosso time e defendemos os nossos com toda força.

Conceitos

Felipe – BOM: Quase não foi incomodado. Só não é ótimo porque teve uma furada bisonha em um lance com Sassá.
L. Moura – ÓTIMO: O Botafogo buscou o jogo pelo seu lado e não arrumou nada. Comemorou seu aniversário com muito estilo.
(Rafinha) – SEM CONCEITO: “Entrá lá pro Léo sair ovacionado”.
Chicão – BOM: Por vezes, abusou das faltas, entretanto ganhou muitas bolas. Melhor atuação pelo Flamengo.
Wallace – BOM: Só de olhar pra ele, com toda sua beleza, os rivais tremem. Foi muito bem nas divididas.
A. Santos – ÓTIMO: Está parecendo o Steve Nash com essas assistências. Mostrou que em forma ainda pode ajudar muito.
Amaral – BOM: Errou 3 passes em 40 segundos, mas foi onipresente. Seedorf não viu a bola.
L. Antônio – BOM: Conduziu bem a bola quando foi preciso. Parece se encontrar na equipe.
Elias – BOM: Não foi o mesmo de sempre, mas foi bem. Movimentou-se bem, aparecendo para o jogo, quando necessário.
C. Eduardo – RUIM: Não dá continuidade a nenhuma jogada. Só não foi péssimo porque lançou Hernane na hora do pênalti.
(Adryan) – SEM CONCEITO: “Vai lá ganhar o bicho, garoto!”
Paulinho – ÓTIMO: Ontem no Maraca fez meus olhos brilharem e nos lembrar Uri Geller entortando tudo e todos pela esquerda. Garantiu o contrato ano que vem.
(Bruninho) – SEM CONCEITO: “Garoto, ano que vem tu volta pra Sorocaba, entra lá pra voltar com um dinheirinho, ao menos”.
Hernane – ZICO: Transformou água em vinho, pedra em pão, Botafogo em Botafogo. Entrou para a história. Faltam 319 para passar Zico como maior do Maracanã.
Téc. Jayme de Almeida – ÓTIMO: Soube proteger a fragilidade de André Santos na defesa ao inflar Paulinho a ser onipresente do lado esquerdo. Saiu do convencional para fechar os buracos do time. Faz um time limitadíssimo ir além.

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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

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