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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Comentário da Redação > O pai do Davi

Davi é um menino de 1 ano e 11 meses. Crianças nessa idade são cheias de vida, correm pra todos os lados, na maioria das vezes correm mais do que as próprias pernas e caem. Davi é um menino com um poder que nem imagina que tem. A incrível capacidade de fazer milhões de pessoas felizes, apenas com sua saúde. O pequeno esteve com pneumonia estes últimos tempos. Precisou ser internado e ficar longe de casa e dos pais. Seu pai desabou e perdeu muito rendimento no trabalho.

O mesmo Davi se recuperou e voltou a correr por aí. Está feliz de novo, assim como seu pai, que até resolveu dar uma festa ontem. Chamou mais de 60 mil pessoas que cantaram em uma só voz o quanto amavam estar ali.

Um rapaz, com apelido de filha de rainha dos baixinhos resolveu fazer o papel de vilão. Balançou o barbante do dono da casa logo cedo, fazendo a massa se assustar. Os convidados, então, resolveram que queriam participar do cortejo. Começaram a gritar, cantar, dançar nas arquibancadas. Agradeceram pela saúde do pequeno Davi e a mensagem chegou ao super pai. Ele recebeu uma bola na entrada da área e resolveu arriscar. A bola bateu em um adversário e voltou pra ele. Ligeiro que só, viu seu bom amigo, carinhosamente chamado de Brocador, pelos íntimos, e tocou a pelota, para que ele pudesse encobrir o goleiro adversário com um leve toque. GOL. Festa generalizada no Maracanã, bairro da Zona Norte do Rio.

Mas o “pai do Davi” queria mais. Queria que durante a festa, o pequeno recebesse um presente. Afastado da área, de costas pra gol, lhe entregaram uma bola. Com um rápido toque, ficou de lado para a meta. Encheu o pé, como se estivesse afastando todo o mal do seu filho, que teve o nome entoado pela nação. GOLAÇO. As arquibancadas, que já comemoravam, explodiram. E a festa foi noite a dentro.

O pai continuou comandando o espetáculo, desfilando pelo gramado sagrado. No fim da comemoração, tinha gente pedindo para ligarem pro “Seu Felipão”, afinal, o pai do Davi não pode perder mais nenhuma festa no Maraca.

Conceitos

Paulo Victor – BOM: Sem culpa no gol. Foi seguro durante todo o jogo.
Léo Moura – BOM: Deu um chapéu safado no meio campo e foi muito bem na defesa.
Chicão – BOM: É o xerife da defesa. Parece ter recuperado a confiança.
Wallace – BOM: Sonho dele é ser meia de ligação. Lembra Angelim, o Maldini do Sertão, tamanha volúpia ofensiva. Bem na zaga.
André Santos – BOM: Arroz com feijão. Simples.
Amaral – PITBULL: Eu sinceramente teria medo de enfrentá-lo. Tá comendo a bola e algumas pernas adversárias.
L. Antônio – BOM: É o ajudante do Elias. Cai muito bem pelo lado direito para dar uma moral pro Léo Moura.
Elias – PAI DO DAVI: Ele voltou, senhoras e senhores. MITO.
Carlos Eduardo – PECADOR: Preguiça é pecado, filho. Tem pouca vontade de correr. Parece não querer suar. Atrapalhou o time diversas vezes.
(Diego Silva) – BOM: Larga a camisa das pessoas, rapaz. Apareceu bem, vindo de trás.
Paulinho – BOM: Perdeu um gol a la Dimba. Vamos deixar o Deivid fora dessa, por favor. É a opção de velocidade do time.
(Gonzáles) – SEM CONCEITO: “Como foi lá no Chile, cara? Fazia tempo que não nos víamos...”
Brocadorovic – GÊNIO: Fez um golaço, driblou, deixou o Paulinho na cara do gol. Ainda teve um gol muito mal anulado. Parecia o pai do Davi. Jogou demais.
Téc. Jayme Mourinho – BOM: Soube tranquilizar o time após o gol do Goiás. Só continua com a péssima mania de não fazer as três substituições.


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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.

por Rafael Gomes | rafagomesdesouza@gmail.com | @rafaeldudu

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