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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dentro ou Fora do Alçapão > Santos em 8º e destaque para o camisa 8

Cícero conduziu o Peixe à vitória
O ano terminou para o Santos faz algum tempo. Apesar disso, temos feito um papel honroso neste final de competição. Nos garantimos como melhor paulista da competição, e já superamos o número de pontos do ano anterior.

Vencemos os dois últimos jogos contra times que brigavam por objetivos diferentes na tabela. Após afundar o Fluminense no Z4, tiramos a classificação antecipada do Furacão à Libertadores ao vencer o jogo ontem por 2 a 1.

Sobre o jogo: foi interessante ver o bom futebol apresentado. Não é aquela coisa que se diga “Nossa, que timaço”, mas é bem melhor do que a média apresentada no ano. Parece que jogar sem preocupação fez bem ao time.

E, como no ano todo, o grande destaque foi Cícero. Calando os críticos Thiago Jacintho e Victor Mesquita, o camisa 8 deu mais uma vitória ao Santos marcando os 2 gols. Ao todo são 23 gols na temporada (números dignos de camisa 9 de qualquer time grande). No Brasileirão são 14. Agora a torcida aguarda a diretoria movimentar-se e fechar a renovação, com a valorização merecida, do craque do time no ano.

Também destaco outros dois nomes importantes nessa campanha: Aranha e Claudinei. O primeiro assumiu a titularidade com a venda de Rafael para o Napoli. Por ser largo (outros diriam gordo), ele foi muito questionado. Entretanto, suas atuações fizeram com que a torcida não sentisse saudades do goleiro campeão da Libertadores. Ele fechou o gol e garantiu diversos triunfos ao alvinegro praiano. Sinceramente, confio plenamente nele e não acho necessário ir atrás de um goleiro para a próxima temporada. Vamos focar esforços nas posições mais deficientes (ataque, ataque e também ataque).

Claudinei no seu penúltimo jogo à frente do Santos
Já Claudinei, que durante o ano também sofreu com críticas e pressão, fez um trabalho muito digno. Sem experiência alguma, ele segurou a bronca após a venda de Neymar, e os 8 a 0 sofridos para o Barcelona. Tudo indicava que o time brigaria contra o rebaixamento. Mas em momento nenhum isso aconteceu, e apesar da instabilidade durante o ano ele conseguiu dar um padrão tático ao time e trabalhar com as peças que tinha.

Há quem diga que ele poderia ter feito mais (eu sou um deles). Mas, colocando tudo na balança – falta de experiência dele, time em reformulação, atacantes ridículos e a falta de Neymar – acho que o final do trabalho foi satisfatório. Tanto que superou os 53 pontos conquistados pelo Santos em 2012 (com Neymar e Muricy), e garantiu pelo menos a mesma colocação da temporada anterior.

Que o "Estagiário" tenha sucesso nos próximos clubes que defender, e que daqui alguns anos, com mais bagagem, ele possa retornar ao peixe e brigar por títulos.


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* A coluna Dentro ou Fora do Alçapão fala do Santos Futebol Clube, que jogue onde jogar és o Leão do Mar.

 por Fernando Pilat | @fernandopilat

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