Se o desempenho do Tricolor
neste início de ano fosse um filme, o nome dele seria o título deste
texto, sem dúvida. Inclusive, falando em filme, parece até que minha
missão no Redação do Esporte neste ano é comentar as derrotas do São
Paulo. Pelo menos é isso o que está mostrando esse começo de Paulista
League Summer Fest®. Dessa vez foi para a Ponte Preta, 2 a 1. E para piorar, as três derrotas até agora foram de
forma vergonhosa, ao analisar o desempenho do time em campo.
Aliás,
esse negócio de desempenho é um ponto importante: cadê o desempenho? Já
se chegou a cogitar ser falta de ritmo, já que estamos no começo da
temporada. Até concordável. Já se chegou a cogitar que era por causa do
calor, que realmente está infernal. Até concordável. Já se chegou a
cogitar falta de reforços. Até concordável, mas até aí, nenhum dos times
que disputam o certame se reforçou tanto assim, convenhamos, e duas,
dessas três derrotas, foram para pequenos. Já se chegou a especular
diversos motivos para explicar algo que sequer existe.
O São
Paulo está tão ridículo que, mesmo quando vence, não demonstra
desempenho nenhum. Ganha mais pela ruindade dos adversários do que por
seus méritos. E outra: só conseguiu ganhar em casa até o momento. É
líder de seu grupo porque o regulamento dessa competição é mal feito e
fez com que o time fizesse uma porrada de jogos em seu estádio na sequência.
Neste domingo, a equipe mais uma vez mostrou o que
sabe fazer: merda. Mostrou, na verdade, o que não sabe fazer: criar
jogadas, ter atitude, assertividade nas decisões e marcar jogada aérea.
Ah, claro, não podemos esquecer da tradição de fazer a fama de
ex-jogador medíocre. Os dois gols da Macaca saíram dos pés de Silvinho
(foi autor de um tento e deu assistência para o outro), que esteve ano
passado no Morumbi, teve diversas chances e não fez 1/5 do que fez neste domingo
no Moisés Lucarelli em todas elas.
Sim, estamos no começo do ano.
Sim, Paulistinha não vale nada. Sim, está calor. “Sim” para várias
coisas que se pode dizer para tentar suscitar um sentimento otimista.
Contudo, o que temos visto é a repetição do roteiro do ano passado. Será
que novamente vamos lutar para não cair no Brasileirão e seremos
eliminados de todas as competições em mata-mata? Bom, apesar de ser cedo
para previsões, eu acho que a resposta também é “sim”.
Torcedor são-paulino, não se empolgue: isso é tudo o que temos para hoje, provavelmente para amanhã e para o que vier.
Conceitos
Rogério
Ceni – BOM: Novamente sem culpa nos gols. Fez ótima defesa quando o
jogo estava 2x1 e começou a jogada de um contra-ataque que não terminou
em gol por capricho. Ah, fez o seu, de pênalti.
Douglas – REGULAR:
Ele voltou. Do mesmo jeitão de sempre. Não que tenha cometido uma falha
grave, mas poderia ter feito a cobertura no primeiro gol da Ponte.
(Luis
Ricardo) – RUIM: Achamos que tínhamos resolvido o problema na
lateral-direita. Achamos. Falhou no segundo gol da Ponte. Detalhe:
conseguiu perder a posição pro Douglas.
Rodrigo
Caio – RUIM: Afastou mal o cruzamento que acabou originando o primeiro
gol da Ponte e falhou na marcação de diversas jogadas, tanto aéreas,
quanto terrestres.
Antônio Carlos – RUIM: Falhou também: nos dois gols da Ponte Preta e na marcação de jogadas aéreas.
Álvaro
Pereira – REGULAR: Participou bastante do jogo. Sofreu o pênalti, mas
logo depois fez a falta que terminou no segundo gol da Ponte. Erra muito
na defesa.
Souza – RUIM: Já estreou mostrando seu cartão de
visitas. E ele era amarelo. Não mudou nada no sistema de marcação.
Aliás, mudou sim: pra pior. O time ficou muito exposto, pelamor.
(Ewandro) – BOM: Na
primeira vez que pegou na bola quase fez um belo gol. Deu mais
movimentação ao ataque. Pode se tornar, também, uma opção interessante,
apesar de muito jovem.
Wellington – REGULAR: Muita garra e pouca ajuda efetiva.
Ganso
– PÉSSIMO: Senhor Paulo Henrique vai nos fazer ficar com saudades do
Jadson mesmo, é isso? Aproveitando: chuta pro gol, car*lho!
Osvaldo – PÉSSIMO: Chegou um dado momento que comecei a rir dele. Afobado demais, não tem como.
(Lucas Evangelista) –
REGULAR: Percebe-se no moleque uma habilidade interessante, por isso não
pode jogar preocupado em marcar. Se o deixarem ser ele mesmo, tende a
ser uma boa opção neste ano, diante do contexto.
Ademilson
– RUIM: Não entendo o Ademilson. Ele se desconcentra no meio do jogo e
tenta umas coisas que não dariam certo nem no videogame. Foi um dos
grandes responsáveis pelo primeiro gol da Ponte Preta.
Pabón –
RUIM: Primeiro jogo do cara, mas já mostrou uma afobação excessiva e
incoerente, afinal, é apenas o primeiro jogo dele pelo time.
Téc. Muricy Ramalho – BOM: Achei que colocou em
campo, novamente, a formação ideal. Contudo, devido à inoperância do
ataque, a defesa acaba sofrendo mais do que deve e levando gols bobos.
Grita, orienta, fala o tempo todo, mas, sinceramente, desse jeito, ele
vai pedir pra sair.
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* ÓTIMO, BOM, REGULAR, RUIM ou PÉSSIMO? No Comentário da Redação, você fica sabendo o que rolou nos principais jogos da rodada, incluindo análises individuais dos atletas.
Por Thiago Jacintho
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