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terça-feira, 13 de maio de 2014

Copa no Quintal > Holanda: Por que és tão grande, Laranja?


Eu gosto muito de futebol bonito. Você gosta de futebol bonito? Se sim, gosta da Holanda também, afinal a laranja para mim é um sinônimo de futebol bonito. Eu defino a seleção holandesa como um divisor de águas de um futebol antigo para um futebol moderno. Se antigamente víamos seleções sem muita tática em campo, jogando com desorganização, hoje vemos a tática altamente aplicada.

E para mim tudo isso começou em 1974, com a Laranja mecânica, comandada por Cruyff, Resenbrink (primo do Rosenbrink que anos depois viria a jogar no meu Palmeiras) e cia. Era uma seleção de se encher os olhos, fazendo aquilo que nunca, até então, imaginava-se ver um time de futebol fazer. Mas para a tristeza do mundo, aquele time não venceu a Copa, porém, quatro anos depois voltou a encantar o mundo, com o Carrossel holandês onde novamente ficou com o vice.

Mesmo sem nunca ter vencido, a Holanda é uma gigante do futebol. Depois de ter esses esquadrões de 1974 e 1978, sempre manteve uma seleção forte, que joga bonito e é capaz de encantar o mundo. E foi assim que ela chegou a sua grande conquista, que foi a Eurocopa de 1988, sob comando de Van Basten, Gullit e outros mais. Mas falta a Copa do Mundo, a maior conquista para ela definitivamente estar na história do futebol.


Muitos me perguntam: “Por que você é tão fã da Holanda assim, Fernando?”. Eu só tenho uma resposta para isso. Meu maior ídolo no futebol jogou pela Laranja, jogou em um dos melhores times da história do futebol em 1998, e foi duas vezes eliminado pelo Brasil. Já sabe quem é? Pois é, se você pensou em Dennis Bergkamp, o mito, está certo. Dono de uma técnica fabulosa, foi ele uma das minhas inspirações a gostar de futebol.

A Holanda chegará ao Brasil sob desconfiança. Comandada por Louis Van Gaal, que esteve à frente de um dos maiores vexames holandeses que foi a não classificação para a Copa de 2002, a Laranja pisará em nossos solos sem aquele favoritismo da Copa passada, isso porque muitos dos jogadores que brilharam em 2010 não vivem o mesmo momento. Mas mesmo assim, vem de uma Eliminatória muita boa, arrasadora. Logo de cara, vai reeditar a final da última Copa, diante da Espanha, que também não vive fase boa.

E as chances de enfrentar o Brasil nas oitavas são enormes, visto que seu grupo, cruza com o canarinho. Ou seja, vida fácil ela não terá, mas de qualquer forma é uma seleção gigante, que merece respeito e que vai incomodar mais uma vez.

Confira a lista de pré-convocados da Holanda:

Goleiros: Jasper Cillessen (Ajax), Jeroen Zoet (PSV Eindhoven), Tim Krul (Newcastle), Michel Vorm (Swansea)
Defesa:
Daley Blind (Ajax), Joel Veltman (Ajax), Stefan de Vrij (Feyenoord), Daryl Janmaat (Feyenoord), Terence Kongolo (Feyenoord), Bruno Martins Indi (Feyenoord), Karim Rekik (PSV Eindhoven), Patrick van Aanholt (Vitesse), Patrick Verhaegh (Augsburg) e Ron Vlaar (Aston Villa)
Meio-campo: Jordy Clasie (Feyenoord), Tonny Vilhena (Feyenoord), Georginio Wijnaldum (PSV), Leroy Fer (Norwich), Jonathan de Guzman (Swansea), Nigel de Jong (Milan), Wesley Sneijder (Galatasaray), Rafael van der Vaart (Hamburgo)
Atacantes: Jean-Paul Boetius (Feyenoord), Quincy Promes (Twente), Memphis Depay (PSV), Klas Jan Huntelaar (Schlake), Dirk Kuyt (Fenerbahce), Jermain Lens (Dinamo Kiev), Robin van Persie (Manchester United), Arjen Robben (Bayern de Munique)

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* Aqui na coluna Copa no Quintal você entra no clima do Mundial no Brasil, com as análises das principais seleções que nos visitarão em 2014.


por Fernando Borchio
| comentarista holandês da Copa do Mundo
fernando.borchio@hotmail.com

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