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domingo, 8 de junho de 2014

Copa no Quintal > Do lado de lá: Inglaterra

A Inglaterra chega um pouco desacreditada ao Brasil, pensando mais em 2018 do que no agora. Mas será que isso não pode ser bom ao English Team? Entrevistamos um inglês para saber o que pensam os torcedores sobre o time de Roy Hodgson.

Trevor Udberg – Inglês, diretor executivo da IH Newcastle, torcedor do Sunderland

Roy Hodgson deixou jogadores experientes como Ashley Cole, Michael Carrick e Jermaine Defoe dando lugar a novas promessas de Liverpool, Everton e Southamptom, possivelmente pensando mais em 2018 do que em 2014 exatamente. Você concorda com essa afirmação, acha que Hodgson vai usar a Copa no Brasil para preparar essa nova geração?
Acredito que as melhorias apresentadas pelos jovens jogadores ingleses são maravilhosas! Eles estão treinando com outros novos talentos de todo o mundo, recebendo atenção de grandes treinadores e não seria pouco comparar alguns com atletas já consagrados. Vejo essa convocação por méritos de habilidade e inteligência e não apenas por serem rápidos e fortes. Então apesar de acreditar que Roy esteja preparando esse time para 2018, a mistura dessa nova geração com os atletas veteranos pode ser muito positiva. E vamos deixar bem claro que uma campanha de sucesso para a Inglaterra é chegar e passar das quartas de final.

Desde o sorteio dos grupos da Copa vejo muita gente desmerecendo a Inglaterra, dizendo ser muito difícil que passem de fase principalmente por terem que enfrentar Itália e Uruguai na primeira fase. Vocês sentem que estão “desprezando” o time?

Sinceramente não, até pelo histórico recente de derrotas da equipe em Copas e Euros. Os jogadores sempre chegavam pressionados e não agüentavam isso, desapontando a torcida no final das contas. Dessa vez não há tanta pressão nos jogadores então acredito que isso os faça jogar mais tranqüilos aproveitando bem as oportunidade e dando seu melhor possível para passar de fase, mas com nosso já citado passado recente é difícil de acreditar. E para ajudar, não fizemos bons amistosos recentemente contra times sulamericanos e da América do Norte e Central (exceto contra o Brasil, com uma vitória e um empate!).

Pelo que vi na escalação final, não há nenhum Geordie no time, ou seja, não apenas ninguém que jogue no Newcastle e Sunderland como ninguém sequer nascido no nordeste inglês. Isso pode ser um ponto crucial para a seleção inglesa?
Esse é provavelmente o ponto mais sério a ser discutido. Sem Geordies, a Inglaterra não passa de um bando de bebês chorões, frescos, sem talento, retranqueiros que vivem no passado e ainda por cima, sem humor. Sempre que houve um Geordie na seleção inglesa, obtivemos alguma boa campanha e caso houvesse onze, nem mesmo o poderoso Brasil poderia nos enfrentar. Digo até que seriam capazes de entregar a taça sem necessidade de jogar a Copa. Isso é algo em comum entre habitantes de Newcastle e Sunderland, não é opinião, é um fato!

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* Aqui na coluna Copa no Quintal você entra no clima do Mundial no Brasil, com as análises das principais seleções que nos visitarão em 2014.



por Helder Rivas | @HelderRM

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