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sábado, 29 de dezembro de 2007

Copa Libertadores > Retrospectiva 2007

Boca engoliu a Copa

Pela sexta vez na história o Boca Júnior conquistou a Copa Libertadores da América. Desta vez a vítima na decisão foi Grêmio, que não viu nem a cor da bola nos jogos finais. Destaque para o meia Roman Riquelme, que após alguns anos na Europa, voltou para defender os Xeneizes e conquistou mais um título.

O clube chegou desacreditado após sofrer na primeira fase, mas despachou seus adversários com maestria.

Confira o desempenho dos brasileiros e do Boca na Libertadores:

Paraná: Valeu pela estréia

O Paraná se deu bem logo de cara. Após passar pelo Cobreloa, na Pré-Libertadores, o clube caiu em uma chave fácil, onde tinha Flamengo, Maracaibo da Venezuela, e Real Potosí da Bolívia, como adversários. O tricolor terminou em segundo no grupo e enfrentou o Libertad do Paraguai. Não teve êxito e foi eliminado, mas acabou com um boa campanha em sua primeira Libertadores.

Flamengo: Decepção

Após um boa primeira fase, terminando em segundo em toda a fase de classificação, o Mengo chegou com grande vantagem na segunda fase. Porém, logo de cara, viu a vantagem ir para o espaço ao enfrentar o Defensor Sporting do Uruguai. No Estádio Nacional de Montevidéu, derrota por 3 a 0. No Maracanã, o Flamengo bem que tentou, mas venceu apenas por 2 a 0 e caiu logo nas oitavas de final.

Internacional: Não deu tempo para nada

O Internacional foi a grande surpresa negativa da competição. Comandado por craques como Fernandão e Alexandre Pato, o time de Abel Braga foi eliminado logo na primeira fase. O Colorado era o atual campeão da Libertadores, mas não foi bom o bastante no grupo que tinha o Vélez Sarsfield da Argentina, o Nacional do Uruguai e Emelec do Equador, terminando em terceiro lugar.

São Paulo: Saída prematura

O campeão de 2005, e vice em 2006, também não foi longe em 2007. O Tricolor sofreu em um grupo teoricamente fácil, com Necaxa do México, Audax Italiano do Chile, e Alianza Lima do Peru. O São Paulo conquistou a vaga para a segunda fase, com o segundo lugar no grupo, mas mesmo com a chegada de Dagoberto para as Oitavas de Final, o time de Muricy Ramalho foi eliminado pelo Grêmio. Vitória por 1 a 0 na ida, no Morumbi, e derrota por 2 a 0, no Olímpico. A torcida ficou arrasada.

Santos: Foi por pouco

O Santos foi o clube que mais encantou na fase de classificação. Após derrotar o Blooming da Bolívia (1-0 e 5-0) na Pré-Libertadores, o time de Vanderlei Luxemburgo, Zé Roberto e cia., fez 6 jogos impecáveis em um grupo que tinha Gimnasia y Esgrima da Argentina, Defensor Sporting do Uruguai e Deportiva Pasto da Colômbia. Foram 6 vitórias. e a melhor campanha entre os 16 classificados.

Nas Oitavas, começaram as dificuldades para o Alvi-negro. Primeiro foi o difícil duelo contra o Caracas da Venezuela. Na ida, empate sofrido, por 2 a 2. Na volta, 4 dias depois de conquistar o Campeonato Paulista, uma vitória de virada por 3 a 2 e vaga, muito suada, assegurada. Nas quartas de final, mais sofrimento. Contra o América do México, um empate na ida (0-0), e uma vitória de virada novamente, na volta (2-1), garantiram o Peixe na semi-final, pela sexta vez na história.

Porém, o peixe não resistiu e acabou eliminado pelo Grêmio. No Olímpico derrota por 2 a 0. Na Vila, Diego Souza do tricolor, esfriou os ânimos da torcida logo no começo do jogo com um golaço do meio da rua. O Santos fez mais 3 mas ficou a um gol de conquistar a vaga para a tão sonhada final.

Grêmio surpreendente

Ninguém acreditava no Grêmio, mas eles provaram que a fama de 'copeiro' não é por acaso. Na primeira fase, classificação suada no grupo 3, que tinha o Deportes Tolima e o Deportivo Cúcuta da Colômbia, e o Cerro Portenõ do Paraguai.

Na fase seguinte, o clube teve que fazer do seu mando de campo a grande arma para chegar na final. O tricolor perdeu todos os jogos em casa, mas reverteu os confrontos no Olímpico. Contra o São Paulo, 1 a 0 de desvantagem no Morumbi, e 2 a 0 a seu favor em casa. Contra o Defensor do uruguai, vitória de 2 a 0 para os mandantes na ida e na volta e decisão nos pênaltis. Apoiado pela torcida, os gaúchos avançaram.

Na semi-final o grande duelo com o Santos. Jogando a primeira em casa, a vitória por 2 a 0 deu o fôlego preciso para segurar a pressão da Vila, onde perdeu por 3 a 1, garantindo a vaga na final por conta do critério gols fora de casa.

Na final... não deu contra o Boca e o vice-campeonato, apesar de triste, acabou sendo bem compreendido pela torcida.

Da-lhe Boca

Não tem pra ninguém, Copa Libertadores é com o Boca. Os argentinos provaram isso mais uma vez. Na primeira fase tiveram o azar de cair em um grupo com 3 adversários que mandam seus jogos na altitude. Bolívar da Bolívia, Cienciano do Peru, e Pumas do México, no entanto, não impediram o time de Miguel Angel Russo de conquistar a vaga como segundo do grupo.

Nas oitavas um super duelo argentino com o Vélez Sarsfield. Começava ali uma seqüência de grandes jogos em que o talento decidiu para o clube azul e dourado. Os xeneizes passaram pelos conterrâneos (3-0 e 1-3). Na fase seguinte, mais problemas, desta vez com o Libertad do Paraguai. Em La Bombonera, empate em 1 a 1. Fora de casa, quando ninguém esperava, Riquelme e cia. passaram pelos paraguaios por 2 a 0 chegando assim nas semi-finais.

A surpresa Deportivo Cúcuta foi o rival, e o Boca tomou um susto na Colômbia, onde perdeu por 3 a 1. No jogo de volta em Buenos Aires, com uma neblina terrível, nem os torcedores, nem o Cúcuta, nem ninguém viu o que aconteceu, mas o Boca deu um show e venceu por 3 a 0 chegando assim em mais uma final.

Quando se esperava um grande duelo, de muito equilíbrio, com o Grêmio, o que se viu foi uma facilidade imensa de Riquelme, Palermo e Palacio, frente ao time gaúcho. Em La Bombonera, vitória por 3 a 0, com gols de Palacio, Riquelme (em cobrança de falta) e Patrício (contra). A torcida do tricolor lotou no Olpimpico, para o segundo jogo, apostando em sua fama de imortal, mas de nada adiantou. Riquelme marcou duas vezes e foi líder da conquista do Boca Júniors, pela sexta vez, campeão da Libertadores da América.












Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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