
Federer, líder do ranking desde 2004, começou o ano conquistando o Australian Open sem perder um set. Alguns meses depois, o suíço terminou sua parceria com o técnico Tony Roche, mas fez uma bela campanha em Roland Garros, onde ficou com o vice, e se consagrou ao levantar seu quinto troféu em Wimbledon. Seu 50º título na carreira veio no Masters de Cincinatti. Em setembro, com o tetra do US Open, Federer chegou pela segunda vez à marca de três títulos de Grand Slam em um ano. O final com chave de ouro veio em Xangai, com o título na Masters Cup. Ao todo, foram US$ 8 milhões em prêmios só em 2007.

Federer não teve lá muita sorte contra argentinos este ano. No Masters de Madri, o suíço acabou superado na final por David Nalbandian, que chegava ao torneio apenas no 25º posto do ranking mundial, desacreditado após um ano instável. Nalbandian embalou e repetiu a dose no Masters de Paris, duas semanas depois. Ele voltou a bater Federer e acabou campeão do torneio francês.
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Ivanovic sagrou-se ainda campeã do WTA de Los Angeles e terminou o ano na quarta posição no ranking mundial, à frente da musa Maria Sharapova, que sofreu durante boa parte da temporada com uma lesão no ombro direito e fechou o ano no quinto posto. Em Wimbledon, Ivanovic conseguiu uma incrível virada sobre Nicole Vaidisova, salvando match points e avançando às semifinais.
Outro destaque do país foi Novak Djokovic. Aos 19 anos, ele começou a temporada a 16ª posiçao no ranking e chegou ao fim do ano em terceiro lugar, graças principalmente aos títulos do Masters de Miami e de Montreal (neste, ele bateu Federer na final) e do vice-campeonato do US Open.
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Gustavo Kuerten, ainda o grande ídolo nacional, pouco venceu. Acumulou derrotas no Challenger de Santiago, no ATP de Viña del Mar e no Challenger de Florianópolis, até conseguir sua primeira vitória em 17 meses, no Brasil Open. Outro triunfo veio no ATP de Las Vegas, o que motivou o tricampeão de Roland Garros a dizer que estava a apenas 20% de seu nível ideal. Os fracassos que seguiram, nos Masters de Indian Wells e Miami, e também no Challenger de Sunrise, estouraram a bolha de otimismo, e Guga não voltou a jogar simples em 2007. Antes do fim do ano, porém, o catarinense voltou a afirmar que está longe da aposentadoria. Ele tem planos de voltar a jogar simples em 2008 e até assinou contrato com seu antigo fornecedor de material esportivo. No feminino, porém, há motivo para esperança. A jovem Teliana Pereira, de 19 anos, se tornou a número 1 do país e teve a melhor temporada de sua curta carreira. Ela conquistou o título do ITF de Campos do Jordão e chegou a figurar entre as top 200. Teliana chega ao fim do ano no 220º posto, já pensando em atingir o top 100 em 2008.
Em grandes torneios, o Brasil só conseguiu destaque nas chaves de duplas, graças ao entrosamento dos mineiros André Sá e Marcelo Melo. Unidos por uma série de coincidências, os dois conquistaram o primeiro título de ATP para o Brasil em quase três anos e alcançaram as semifinais de Wimbledon. A parceria ainda foi às quartas no US Open, mas não conseguiu manter a evolução. Melo foi flagrado em um exame antidoping no ATP de Queen's e acabou suspenso por dois meses.

Redator: André Oliveira
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