Na próxima rodada, o Vasco faz o clássico contra o Botafogo, no domingo, dia 25, às 18h10, no Engenhão. Porém, antes, o Cruzmaltino pega o Sport, nesta quarta-feira, às 21h50, na Ilha do Retiro, pela semifinal da Copa do Brasil.
Já a Portuguesa, que só tem compromisso pelo Campeonato Brasileiro, encara o Palmeiras, também no próximo domingo, às 18h10, no estádio do Pacaembu.
Após muito mistério, o técnico Antônio Lopes resolveu escalar força máxima. Até o atacante Edmundo, que seria poupado, ficou como opção no banco de reservas.
Antes de a bola rolar, festa para Morais. O apoiador recebeu da diretoria cruzmaltina uma camisa 100, em alusão ao número de jogos pelo Vasco em Campeonatos Brasileiros.
A Portuguesa começou e melhor teve uma ótima chance com Edno, que acertou a trave de Tiago. A partir dos 15 minutos, o Vasco equilibrou as ações e tomou conta do jogo.
Após uma grande pressão, a equipe cruzmaltina, por intermédio de Leandro Amaral, abriu o placar. Até o final do primeiro tempo, Vasco, com Alan Kardec, e Portuguesa, com Diogo, tiveram boas oportunidades, mas nada foi alterado.
Os dois times retornaram para o segundo tempo com alterações. Na Portuguesa, Dias substituiu Carlos Alberto. No Vasco, Edmundo entrou no lugar de Alan Kardec.
Melhor para a equipe cruzmaltina. Aos nove minutos, após pegar uma bola dividida entre Leandro Amaral e André Luís, Edmundo, livre, apenas tocou a bola para o gol vazio: 2 a 0.
Com a vantagem, o Vasco recuou. A Portuguesa deu uma melhorada, principalmente após as entradas de Rogério e Vaguinho, nos lugares de Preto e Christian, respectivamente.
O gol da Lusa era questão de tempo. Aos 37, Rodrigo Antônio derrubou Diogo dentro da área. No minuto seguinte, o próprio atacante cobrou e deu uma pequena esperança para a Portuguesa.
Porém, aos 41, após falta violenta em Wagner Diniz, Bruno Recife foi expulso. No buraco deixado pelo lado esquerdo da Portuguesa, o Vasco, com Edmundo, marcou o terceiro, aos 44, e sacramentou o triunfo cruzmaltino.
VASCO
Tiago, Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Madson; Jonílson, Rodrigo Antônio, Leandro Bomfim (Pablo) e Morais (Souza); Leandro Amaral e Alan Kardec (Edmundo).
Técnico: Antônio Lopes
PORTUGUESA
André Luís, Wilton Goiano, Bruno Rodrigo, Marco Aurélio e Bruno Recife; Érick, Carlos Alberto (Dias), Edno e Preto (Rogério); Diogo e Christian (Vaguinho).
Técnico: Vagner Benazzi
Data: 17/05/2008 (Sábado)
Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS)
Auxiliares: José Antônio Chaves Franco Filho (RS) e Ivan Carlos Bohn (PR)
Cartões amarelos: Jorge Luiz e Souza (Vasco).
Cartão vermelho: Bruno Recife, aos 41 minutos do segundo tempo (Portuguesa).
Gols: Leandro Amaral, aos 30 minutos do primeiro tempo. Edmundo, aos 9 minutos; Diogo, aos 38 minutos; e Edmundo, aos 44 minutos do segundo tempo.
Sport e Vitória empatam no primeiro duelo nordestino no Brasileiro
Os ataques de Sport e Vitória falharam, e o primeiro duelo entre times nordestinos no Brasileirão de 2008 terminou empatado em 0 a 0. No início da noite deste sábado, na Ilha do Retiro, em Recife, as duas equipes marcaram seus primeiros pontos na competição.
O primeiro tempo foi amplamente dominado pelo time da casa. Apesar de não mostrar a mesma agressividade dos duelos contra Palmeiras e Internacional, pela Copa do Brasil, o Sport chegou fácil ao ataque e não levou qualquer susto por parte do ataque adversário.
Aos 17, Romerito quase abriu o placar. Boa jogada pela direita, a bola passou pelos pés de Daniel Paulista, Everton e Luisinho Netto e, após uma furada da defesa do Vitória, o camisa 10 tentou de virada. O chute saiu fraco, mas colocado, e Viáfara salvou o time baiano outra vez.
O primeiro tempo terminou sem que o Vitória tivesse um único lance de perigo. Já para a torcida da casa, ficou a impressão de que, apesar do domínio aparente e de algumas chances, faltou objetividade e um pouco mais de ímpeto. O segundo tempo começou mais equilibrado. Logo aos 4 minutos, o Vitória, enfim, teve uma boa chance, com Marcelo Cordeiro. O lateral chutou quase à queima roupa de Magrão, que fez grande defesa.
O jogo ganhou uma nova face, com muito mais equilíbrio. O Vitória arriscou aos 18, em um chute de fora da área, de Renan, que raspou o travessão. Diferentemente do primeiro tempo, o time da casa não apresentou a mesma força e não agrediu muito. Aos 41, o Vitória chegou a marcar, com Leonardo, mas o zagueiro do time baiano se apoiou em Romerito para subir. O árbitro Leonardo Gaciba marcou falta corretamente. Já no lance seguinte, Roger foi claramente puxado dentro da área, mas Gaciba deixou o lance correr.
Os últimos minutos foram de muita correria, com a bola chegando à área das duas equipes. Aos 46, Ricardinho bateu falta, mas Magrão segurou bem. Aos 47, Roger bateu rasteiro, dentro da área, e Viáfara fez grande defesa.
Fonte: Uol
Estagiário: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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