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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Paraolimpíadas > Retrospectiva 2008

Heróicos brasileiros
* Delegação brasileira faz campanha histórica em Pequim e termina em nono lugar

Os Jogos Paraolímpicos de 2008 chegaram ao fim e o Brasil tem um novo herói: o nadador Daniel Dias conquistou nada menos que nove medalhas, sendo quatro delas de ouro. Ele subiu ao pódio em todas as provas que disputou e bateu três recordes mundiais, além de um paraolímpico. E foi apenas a sua primeira participação no evento.

Mas o atleta não é o único motivo de orgulho para os brasileiros. Afinal, a delegação bateu seu recorde e trouxe 47 medalhas no total, sendo 16 de ouro – outra marca histórica. Além do show verde-e-amarelo na natação e no atletismo, que teve em Lucas Prado a sua maior estrela (3 ouros), algumas modalidades renderam medalhas inéditas para o país, como a bocha e o tênis de mesa. Como resultado, o Brasil terminou a competição na nona colocação, a melhor do país na história dos Jogos.

China leva a melhor

No quadro geral de medalhas, quem levou a melhor foi a delegação da China, que liderou com 89 medalhas de ouro, 47 a mais que a Grã-Bretanha, segunda colocada. Um verdadeiro massacre. Os Estados Unidos, potência olímpica, ficaram apenas no terceiro lugar, com 36 ouros.


Herói: Daniel Dias
Se Michael Phelps roubou a cena nas Olimpíadas, os Jogos Paraolímpicos também contaram com uma estrela no Cubo d’Água: Daniel Dias. O atleta da categoria S5 subiu quatro vezes no degrau mais alto (100m e 200m livre, nos 50m costas e nos 200m medley), mais quatro no segundo (50m livre, 100m costas, 50m borboleta e no revezamento 4x50m medley - até 20 pontos, quando nadou com Ivanildo Vasconcelos, Luis Silva e Clodoaldo Silva) e uma vez no mais baixo (revezamento 4x50m livre, ao lado de Clodoaldo Silva, Adriano Lima e Joon Seo), tornando-se o maior medalhista brasileiro dos Jogos.

Vilão: Abdolreza Karimzadeh
Esse cara de nome estranho simplesmente arrasou o Brasil na disputa pelo bronze no futebol de sete. O Irã venceu por 4 a 0, 3 gols de Karimzadeh.

Dia D: 15 de setembro
Na despedida da delegação brasileira de natação, o Brasil levou a prata no revezamento 4x50 medley de 20 pontos, na equipe que tinha Evanildo Vasconcelos, Luís Silva, Clodoaldo Silva e Daniel Dias. Dias, conquistou sua nona medalha em Pequim, quatro delas de ouro, se tornando o maior medalhista da história dos jogos.

Dia para ser esquecido: 14 de setembro
O momento mais triste do Brasil nos jogos. Após ter corrido abaixo do recorde mundial a equipe brasileira do 4x100m T11-T13 foi desclassificada da final. O problema foi na passagem do bastão do segundo (Felipe Gomes) para o terceiro velocista (André Luiz), quando o guia ficou à frente do atleta, o que é proibido.

O número: 89
Esse foi o número de medalhas que conquistou a China nos Jogos Paraolímpicos de Pequim. Ao todo foram 211 medalhas, um verdadeiro banho na concorrência.

Colaboração: Globo.com



Comentário da Redação
Sempre uma lição

Acompanhar os jogos paraolímpicos, mas do que um passatempo, é uma lição de vida. Essa frase, inclusive, cai no lugar comum quando se fala de esportes com deficientes físicos. A velha máxima do “todos são vencedores apenas por estarem lá” é a mais pura verdade.

Para o Brasil, em especial, é uma super lição. O apoio para nossos atletas paraolímpicos é quase zero e mesmo assim esses heróis se superam e conseguem um desempenho fantástico sempre que ocorre esse tipo de torneio.

Infelizmente, Daniel Dias, Lucas Prado, Clodoaldo Silva, Lucas Tenório, Terezinha Guilhermina, entre outros, viram heróis anônimos poucos dias após a disputa, e isso não deve mudar nunca. Mas a lição de vida que eles passaram fica para sempre.


Direto da Redação












Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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