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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Copa Libertadores > Grêmio pressiona o tempo todo, perde um caminhão de gols e fica no zero

* Tricolor estreia com derrapada na Libertadores ao empatar por 0 a 0 com o Universidad de Chile no Olímpico. Gaúchos poderiam ter goleado

Vencer é pouco. O Grêmio poderia ter goleado o Universidad de Chile na noite desta quarta-feira, no Olímpico. A estreia do Tricolor na Libertadores da América foi um massacre do início ao fim do jogo. E uma tremenda injustiça. Com mil e uma chances de gol e dois pênaltis reclamados, o time de Celso Roth não conseguiu balançar a rede adversária. Ficou em um 0 a 0 com gosto de castigo.

O resultado não é nada bom. O Grêmio larga com uma derrapada, divide a segunda colocação do Grupo 7 com o próprio Universidad e agora parte para dois jogos fora de casa, impedido de ficar sem pontos nas viagens. O primeiro é o Boyacá Chicó, da Colômbia, no dia 11. Depois, o Aurora, da Bolívia, dia 25.

Antes, tem Campeonato Gaúcho. Na sexta-feira, provavelmente com reservas, o Tricolor recebe o Veranópolis pela semifinal do primeiro turno.

Nove chances, nada de gol

Sobraram chances, faltou o gol. O Grêmio amarrou o Universidad de Chile no campo de defesa e atacou o adversário o tempo todo na etapa inicial. O time de Celso Roth teve nove chances reais de gol nos primeiros 45 minutos. E a bola teimou em não entrar.

Foi “La U” quem começou atacando. O Grêmio parecia zonzo na largada do jogo. Teve erros sequenciais de passes e quase levou o gol logo com um minuto de jogo. Díaz bateu escanteio, González desviou de cabeça e Olarra, na segunda trave, não conseguiu concluir. Foi a primeira e única chance dos chilenos na metade inicial da partida. A partir daí, foi Grêmio e mais Grêmio.

Dos seis aos 13 minutos, o Tricolor bombardeou o Universidad. Cinco chances de gol, uma atrás da outra, fizeram o torcedor olhar para o céu com aquela cara de quem pede uma explicação divina para a bola insistir em não entrar. O Grêmio começou martelando com Réver, livre na segunda trave, que cabeceou sobre o gol. Ele próprio teve chance semelhante na sequência, novamente sem sucesso.

Aos 11, um lance lindo. Jadilson, a surpresa do time, acionou Tcheco na esquerda. O capitão mandou no peito de Jonas, que deixou a bola preparada para o chute de Souza. Foi uma patada do meio-campista, mas por cima. Quase. Tudo passou por Souza no Grêmio, mas Jadilson também pintou bem na esquerda. Foi ele quem lançou a bola para Jonas desviar de cabeça e obrigar o goleiro Pinto a fazer uma defesa incrível, em uma aula de reflexo.

E o camisa 1 de “La U” repetiu a dose mais tarde, desta vez em cabeceio de Alex Mineiro. Não fosse o goleiro, o Grêmio teria largado na frente. O goleiro e também a trave. No fim do período, Souza, sempre ele, dominou pelo meio, mirou o canto esquerdo de Pinto e mandou o chute. A bola estourou no poste, em um resumo do que foi o primeiro tempo: pressão, bafo na nuca e nada de gol.

Segue o bombardeio

O Grêmio seguiu com uma pressão incrível no segundo tempo. Teve novas chances, algumas ainda mais claras do que as do período anterior, mas não tinha jeito. A bola parecia chilena. Ela não queria entrar de jeito nenhum.

No primeiro minuto, Rafael Marques perdeu gol feito de cabeça. Deveria ter feito, mas cabeceou um pouquinho torto, para fora. Logo depois, ele teve outra chance. Foi um lance que beirou o sobrenatural. O zagueiro concluiu no rumo certo. A bola migrava para o fundo do gol, mas a defesa chilena cortou sobre a linha. No rebote, Réver parou em defesa incrível do goleiro. O bate-rebate prosseguiu até a arbitragem parar a jogada por ver falta em Pinto.

Não foi tudo. Antes, Souza tinha mandado uma bomba no travessão. Depois, Alex Mineiro desperdiçou outra chance. Ele recebeu na área, driblou o goleiro e mandou em diagonal para o gol. A bola rolou lentamente, quase preguiçosa, até Contreras cortar. Não tinha jeito. A pressão seguiu, Jonas perdeu gol feito, o adversário teve um jogador (o lateral-direito Díaz) expulso, mas foi o mesmo de antes. Por uma dessas maldades do futebol, a bola não entrou. O Grêmio merecia mais. Muito mais.

Com dois a menos, Cruzeiro toma gol no final: 1 a 1

O Cruzeiro voltou a terminar uma partida pela Libertadores sem seus 11 jogadores. E ia vencendo mais uma vez apesar de duas expulsões, até levar o gol de empate do Deportivo Quito aos 46 minutos do segundo tempo. Com o resultado por 1 a 1 no Equador, o time mineiro vai a quatro pontos no Grupo 5, contra dois do adversário. Universitario de Sucre (um ponto) e Estudiantes (zero) se enfrentam nesta quinta-feira, completando a segunda rodada.

Ramires marcou o gol dos visitantes no estádio Olímpico Atahualpa, em uma partida que parecia fácil. O Cruzeiro dominou amplamente o primeiro tempo, mas acabou recuando depois que Wellington Paulista e Fabrício receberam o cartão vermelho, assim como Luis Checa, do time equatoriano. São três expulsões em dois jogos na competição - na estreia contra o Estudiantes, o atacante Kléber foi para o chuveiro mais cedo.

Fonte: Globo.com


Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br

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