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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Mundial de Clubes 2009 > Retrospectiva 2009

Campeão de tudo
* Barça conquista o Mundial de clubes e fecha um ano perfeito

O ano não poderia ser melhor para o Barcelona. Em seis campeonatos disputados, foram seis títulos. Depois de levar para o Camp Nou o Campeonato Espanhol, a Copa do Rei, a Super Copa da Espanha, a Uefa Champions League e a Super Copa da Europa, o Barça levantou o único troféu que faltava em sua gloriosa galeria: o de campeão do mundo.

Em 1992 e 2006, o time catalão caiu diante de times Brasileiros (São Paulo e Internacional). Em 2009, o argentino Estudiantes foi o adversário da final e dessa vez o Barça não vacilou. No torneio disputado em Abi Dhabi, nos Emirados Árabes, o time comandado por Pep Guardiola venceu por 2 a 1, com gol de Messi na prorrogação.

Foi sofrido, mas gratificante. O ano perfeito estava completo.

"Lenga-lenga" define final esperada

No novo formato do Mundial, adotado pela Fifa desde 2005, representantes de cada continente participam do torneio. Os europeus e sul-americanos entram na semifinal e desde então, fazem também o jogo decisivo.

Em 2009, nada foi diferente. Além de Estudiantes e Barcelona, o Auckland City, campeão da Oceania, o Mazembe, campeão africano, o Pohang Steelers, campeão asiático, e o Atlante, campeão da Concacaf, além do Al Ahli, do país-sede, disputariam o torneio. Depois do famoso "lenga-lenga" das fases eliminatórias, Pohang e Atlante chegaram às semifinais.

O campeão asiático enfrentou o Estudiantes e não mostrou futebol. O time argentino venceu por 2 a 1, com mais facilidade do que o placar aparenta. O Pohang abusou da violência e teve três jogadores expulsos, entre eles o seu goleiro. O astro da equipe, o brasileiro Denilson, teve de se aventurar no gol. Curiosamente, Denilson marcou todos os gols da equipe no torneio.

Na outra semifinal, o Atlante até saiu na frente do Barcelona, mas não conseguiu aguentar a pressão do time espanhol, que chegou a ter 80% de posse de bola no final do primeiro tempo. Vitória do time catalão por 3 a 1. Mais uma vez, sul-americanos e europeus decidiriam o Mundial.

Dois baldes de água fria

Na grande decisão, pouca gente apostava no Estudiantes. O time de Verón parecia não ter força para encarar um rival cheio de estrelas, como Messi, Ibrahimovic, Xavi, Iniesta, Dani Alves e por aí vai.

Mas o Estudiantes fez um jogo muito equilibrado com o campeão europeu. Mais que isso, complicou a vida do Barça ao marcar o primeiro gol do jogo, com Boselli, aos 36 minutos do primeiro tempo.

A partir daí, só deu Barcelona. A pressão foi gigantesca. Mesmo assim, o Estudiantes foi capaz de segurar o time azul-grená. Pelo menos até os 43 do segundo tempo. Foi quando o jovem Pedro Rodriguez marcou para o Barcelona, empatando a partida e jogando um balde de água fria nas pretensões do time argentino, que estava perto do bicampeonato mundial.

Na prorrogação, outro balde de água bem gelada. Aos seis minutos da prorrogação, Messi, até então sumido da partida, fez um belo gol de peito (ou de coração, como ele preferiu destacar) e virou o jogo para o Barcelona. O Estudiantes não tinha mais força nem pernas para buscar a igualdade.

Guardiola, campeão pela sexta vez no ano, chorou copiosamente. Afinal, não é qualquer um que conquista todos os títulos possíveis logo em seu primeiro ano como técnico do Barça.

Enfim, o Barcelona é o melhor do mundo!


Herói: Messi
O argentino não jogou nada durante os 90 minutos da final contra o Estudiantes. No entanto, deram mais 30 e aí ele resolveu mostrar um pouquinho do que sabe. Depois de boas jogadas, Messi fez um belo gol de peito (ou coração) e deu o título mundial ao Barcelona.

Vilão: Sergio Farias
O Pohang Steelers mostrou-se um time lamentável durante o Mundial de Clubes. Não só pelo péssimo futebol, mas também pelo abuso da violência. Contra o Estudiantes, quase todo o time coreano levou cartão amarelo e três atletas foram brindados com o vermelho. Não quero aqui afirmar que o técnico da equipe, o brasileiro Sergio Farias, tenha culpa nisso... mas, no mínimo, ele não ensinou direito seus pupilos a diferença entre futebol e artes marciais.

Dia D: 19 de dezembro

Na grande decisão do Mundial de Clubes, o Estudiantes deu trabalho. Abriu o placar no primeiro tempo e só levou o empate do Barcelona no finalzinho do jogo. Na prorrogação, Messi fez de peito o gol do título mundial catalão.

Dia para ser esquecido: 9 de dezembro
Na primeira partida do campeonato, uma das piores apresentações da história do futebol. O Auckland City, sem nenhum brilho (muito pelo contrário), derrotou o Al Ahli, time anfitrião, por 2 a 0. Cá entre nós, esses jogos eliminatórios são intragáveis.

O número: 1
Pode parecer incrível, mas o grandioso FC Barcelona conquistou, em 2009, pela primeira vez o Mundial de Clubes, após 110 anos de história. Em 1992 e 2006, o Barça ficara com o vice-campeonato, derrotado por São Paulo e Internacional.


Comentário da Redação
Um time inesquecível

O time de Barcelona durante esse ano de 2009 será sempre lembrado como um dos melhores da história. Poucas foram as esquadras montadas pelo Barça que uniram, de forma tão simples, força física, tática e técnica, este último, ingrediente indispensável para o torcedor catalão.

A partir de 2010, os recordes, gols, goleadas e o futebol bonito do Barça em 2009 serão um argumento de cobrança do torcedor. Um time que conquista tudo, apesar de parecer meio absurdo, será sempre cobrado para manter o mesmo nível o que, sabemos, é impossível.


Direto da Redação











Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br
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