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domingo, 21 de março de 2010

Copa do Mundo > Domingueira do Pilat

Naquela Copa de 1958...

Se faltava sorte, ela veio. Se faltava competência, eles tiveram. Se faltava um gênio, ele nasceu. Em 1958, após anos de angústia, o Brasil finalmente conquistava o campeonato mundial de seleções, na Suécia.

Muitas eram as razões apontadas pela imprensa nacional para justificar a escassez de conquistas após cinco Copas. A mais contundente era a falta de jogadores capazes de decidir uma partida. Não era bem verdade, pois o Brasil perdera alguns Mundiais com craques como Leônidas da Silva, Ademinir de Menezes e Zizinho no comando da equipe. Talvez, faltasse Pelé.

O camisa 10

Antes de completar 16 anos, em 1956, o jovem Pelé já estreava pelo Santos. Pelo Alvinegro, no ano seguinte, foi artilheiro do Paulistão e foi convocado para a Seleção. Nunca mais deixou a "amarelinha", tirando seus períodos de lesão e a aposentadoria.

Na Copa de 1958, Edson Arantes do nascimento, com 17 anos, já era um "candidato" a rei. Apesar disso, nos dois primeiros jogos da Copa, ele ficou fora, pois vinha de uma lesão preocupante. No entanto, surgiu na escalação contra a União Soviética, ainda na primeira fase. Garrincha e Zito foram os outros que entraram na equipe titular, naquela vitória por 2 a 0.

Marcado pela camisa 10, Pelé correu um grande risco de não usar sua gloriosa numeração graças a uma falha da comissão técnica brasileira, que esqueceu de passar os números à Fifa. Dizem que o responsável por numerar os brasileiros foi Lorenzo Vilizio, dirigente da entidade máxima do futebol.

Entre outros absurdos, Vilizio entregou a camisa número 3 ao goleiro Gilmar, o número 12 ao lateral Nilton Santos, além de inverter os números de Garrincha (jogava com a 7, ficou com a 11) e Zagallo (jogava com a 11, ficou com a 7). Pelé, quis o uruguaio e o destino, ganhou a 10.

Didi foi o astro

Pelé marcaria seu primeiro gol em Copas do Mundo na vitória brasileira sobre o País de Gales, nas quartas-de-final: 1 a 0. Ele ainda marcaria mais cinco vezes. Três contra a França, na vitória por 5 a 2 na semifinal, e mais duas na decisão, contra a Suécia, vencida pelo mesmo placar.

No entanto, em eleição promovida pela imprensa sueca, o meia Didi foi eleito o craque daquela Copa do Mundo. O camisa 6 superou na disputa o francês Kopa e o sueco Skoglund. Na eleição, Pelé nem aparece como concorrente. Vejam vocês...

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* A coluna Domingueira do Pilat relembra os fatos que marcaram a história do esporte. Afinal, é preciso conhecer o passado para entender o presente e projetar o futuro.

Direto da Redação










Colunista: Ricardo Pilat
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