Sob forte calor, a Seleção Brasileira não precisou se esforçar muito para derrotar o Irã por 3 a 0, em amistoso disputado nesta quinta-feira, no Zayed Sports City, em Abu Dhabi. O time canarinho, que já havia batido os Estados Unidos em agosto em Nova Jersey, volta a campo na próxima segunda-feira, diante da Ucrânia, na cidade inglesa de Derby, às 15h30m (horário de Brasília).Sentindo o forte calor na capital dos Emirados - os termômetros marcavam 36º mesmo com o jogo acontecendo à noite -, o Brasil teve dificuldades no começo, entretanto, mas se acertou em campo e conseguiu abrir o placar em um golaço de falta de Daniel Alves, aos 13 minutos.
No intervalo Mano Menezes sentiu que o time estava lento e tirou Philippe Coutinho, colocando em seu lugar Elias. Porém, Logo no primeiro lance da segunda etapa, o Irã quase chegou ao gol. David Luiz e Thiago Silva bateram cabeça, Nekounam desviou, a bola tocou na trave e Ramires salvou em cima da linha, mandando para longe.
A partir daí, o Brasil controlou o jogo, e com mais algumas mudanças de Mano, a equipe conseguiu definir a vitória. Aos 24, Elias deixou Alexandre Pato na cara do gol para ampliar. Já nos acréscimos, André Santos cruzou da direita e Nilmar não teve dificuldades para marcar o terceiro.
Ficha do jogo
IRÃ 0 X 3 BRASIL
Estádio: Zayed Sports City
Data/hora: 07/10/2010 - 14h (de Brasília)
Árbitro: Farid Ali (Emirados Árabes)
Cartão Amarelo: Robinho (5'/2ºt)
Gols: Daniel Alves (13'/1ºt), Alexandre Pato (23'/2ºt) e Nilmar (47'/2ºt)
BRASIl: Victor, Daniel Alves, Thiago Silva (Réver 33'/2ºt), David Luiz e André Santos; Lucas (Wesley 35'/2ºt), Ramires e Carlos Eduardo (Giuliano 15'/2°t); Robinho (Nilmar 21'/2ºt), Alexandre Pato e Philippe Coutinho (Elias, intervalo). Técnico: Mano Menezes.
IRÃ: Rahmanti, Hajsafi, Hosseini, Aghili e Nosrati; Teymourian, Zandpour (Mobali 15'/2°t), Nekounam e Shojaei (Bagher 26'/2ºt); Gholami (Fardi 10'/2ºt) e Meydavoudi. Técnico: Afshin Ghotibi
Foto: Terra
Comentário da Redação
Foi um novo jogo-treino
Oficialmente, foi um amistoso, porém, diferente do primeiro jogo da era Mano Menezes, diante dos Estados Unidos, desta vez o clima e o futebol foram de um novo jogo-treino, assim como na partida contra o Barcelona B, em setembro.
Atuando sob um clima de muito calor, a Seleção jogou com o freio de mão puxado, tornando o jogo chato. Na escalação inicial, Mano seguiu com o seu tradicional 4-2-3-1, com Carlos Eduardo e Philippe Coutinho. Desta vez, como eu disse após a última convocação, eu não via essa formação como a ideal. E não deu certo.
Com a entrada de Elias no lugar do Coutinho no intervalo, o futebol não se tornou empolgante - bem longe disso -, porém houve uma melhora. Na metade do segundo tempo, o treinador brasileiro fez uma mudança que eu esperei por muito tempo, colocando o Nilmar na vaga do Robinho.
Assim, o ataque ficou bem mais perigoso e incisivo. Na minha visão, Robinho não tem (ou não deveria ter) espaço na equipe titular da Seleção Brasileira (e o mais absurdo é ainda ser capitão). Hoje ele é um jogador tático e (praticamente) só. Pouco produz em campo.
E jogando no 4-4-2, não dá para o "Rei das Pedaladas" ser o atacante, o ideal é um jogador mais objetivo, letal. Ainda que tenha sido por pouco tempo e sem muito brilho, foi legal ver essa dupla formada por Nilmar e Pato. Dois jogadores que se movimentam muito e tem enorme poder de finalização.
O Neymar, com a cabeça boa, é outra baita opção para fazer parceria com qualquer um dos dois. E, quem sabe, os três juntos?! Seria um belíssimo trio.
Direto da Redação
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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