
O Atlético não se intimidou com a torcida cruzeirense. Aos seis minutos, Leandro fez cruzamento preciso para Obina, que venceu a marcação de Caçapa e cabeceou sem chances para Fábio. O Cruzeiro chegou a equilibrar a partida, mas se descuidou na marcação e o Atlético foi faltal. Aos 26, Rafael Cruz fez cruzamento para a entrada da área Obina fez o segundo.
Um minuto depois, Montillo o argentino cobrou escanteio e o árbitro Sandro Meira Ricci marcou pênalti inexistente após trombada entre Werley e Edcarlos. Mas o argentino apostou na 'cavadinha' e foi infeliz, mandando por cima. Quatro mintuos mais tarde, nova bobeada da marcação do Cruzeiro e o terceiro gol de Obina. Ainda na etapa inicial, Gilberto diminuiu a contagem com belo chute.
Na segunda etapa, quando o Cruzeiro dominava, Serginho cobrou escanteio Réver marcou: 4 a 1. O atacante Thiago Ribeiro não desistiu e conseguiu colocar fogo no jogo. Aos 32, ele pegou rebote e cabeceou para diminuir. No minuto seguinte, o atacante tocou na saída de Renan Ribeiro e fez o terceiro. Mas a reação parou por aí.
Grêmio e Inter empatam: 2 a 2

O Grêmio esteve à frente por duas vezes, mas perdeu a chance de vencer o rival. Aos 36 minutos de jogo, André Lima abriu o placar de cabeça. Em cobrança de falta, Alecsandro empatou aos 20 da etapa final. Quatro minutos depois, Fábio Santos recolocou o Tricolor à frente. Aos 38, porém, mandou de canhota para empatar a empatar e dar números finais ao confronto.
Empate também no Engenhão
Na primeira vez em que Vasco e Flamengo disputaram o Clássico dos Milhões no Engenhão, neste domingo, não houve vitória. A equipe vascaína, superior no primeiro tempo, fez 1 a 0, com Cesinha, mas não soube manter a vantagem na segunda etapa, principalmente após a expulsão do zagueiro Dedé.
Renato empatou de cabeça para os rubro-negros, e os dois times seguem no Brasileirão sem mudar a situação atual na tabela.
Comentário da Redação
Miolo de zaga cruzeirense fez jus às preocupações
Apesar de ter um baita camisa 10 como o Montillo, a campanha do Cruzeiro era muito depositada na consistência defensiva da equipe, que entrou na rodada como a defesa menos vazada da competição (28 gols em 30 jogos). Mesmo assim, muita gente - incluindo este que vos fala - sempre desconfiou da qualidade dos zagueiros titulares do Cruzeiro, Caçapa e Edcarlos.
Claro que a competição que eles vêm fazendo é boa, ainda que seus companheiros (Fábio, Henrique, Marquinhos Paraná...) tenham até mais méritos nesses números, a meu ver. Porém, com uma pitada de oportunismo de minha parte, admito, eu digo que hoje os dois beques fizeram jus às preocupações dos cruzeirenses quanto à qualidade deles. Foi uma atuação desastrosa da zaga celeste.
O Atlético, em nova fase sob o comando de Dorival Júnior, soube aproveitar muito bem isso. Ou melhor, o iluminado Obina aproveitou! E apesar de o resultado ter sido surpreendente, o Galo tem time para vencer o maior rival. Assim como tem equipe para ter lutado na parte de cima da tabela, e não embaixo.
Mas olhando para a realidade do Alvinegro, esse foi um triunfo fundamental para evitar a tragédia que seria um novo rebaixamento. E além de ter saído da zona da degola, ainda tirou a Raposa da liderança. O domingo não poderia ser melhor para o atleticano, que tanto vem sofrendo nesse campeonato.
Direto da Redação
Redator: Pedro Silas
pedro_sccp@yahoo.com.br
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