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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Copa Sul-Americana > A festa foi verde para o Goiás

* Time goiano surpreende o Palmeiras no Pacaembu e vai à final da Sul-Americana

Mais uma vez o futebol apronta uma surpresa. Nesta quarta-feira, o Palmeiras recebeu o Goiás no Pacaembu diante de 35 mil torcedores, no jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana. O Alviverde paulista bateu o time goiano no jogo de ida por 1 a 0 e precisava apenas de um empate para ir à decisão. Porém, foi derrotado por 2 a 1, e está fora do continental.

O Goiás, rebaixado para a Série B do Brasileiro, pode agora conquistar uma vaga na próxima Copa Libertadores. Para isso, precisa conquistar o título contra Independiente ou LDU, que se enfrentam hoje. No jogo de ida, o time equatorianos venceu em casa

O Palmeiras saiu na frente com Luan, aos 33 minutos do primeiro tempo. Porém, nos acréscimos da etapa inicial, após cobrança de falta de Marcelo Oliveira que carimbou a trave, Rafael Moura levantou na área e Carlos Alberto desviou para o gol. A bola ainda desviou em Tinga.

No segundo tempo, o Palmeiras sentiu a pressão do jogo e acabou castigado aos 37 minutos. Marcão cruzou da esquerda, Rafael Moura ajeitou de cabeça, e Ernando completou para o gol vazio. O Pacaembu se calou.

Ficha do jogo
PALMEIRAS
1 X 2 GOIÁS


Estádio: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/hora: 23/11/2010 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Heber Roberto Lopes
Auxiliares: Altemir Hausmann e Alessandro Rocha
Renda/público: R$ 711.429,00 - 34.926 pessoas
Cartões amarelos: Douglas, Marcão e Carlos Alberto (GOI)
GOLS: Luan 33'/1ºT; Carlos Alberto 47'/1ºT; Ernando 38'/2ºT

PALMEIRAS: Deola, Márcio Araújo, Maurício Ramos, Danilo e Gabriel Silva; Edinho, Marcos Assunção, Tinga (Ewerthon - 40'/2°T) e Lincoln (Dinei - 32'/2°T); Luan e Kleber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOIÁS: Harlei; Ernando, Rafael Tolói e Marcão; Douglas (Felipe - Intervalo), Amaral, Carlos Alberto, Marcelo Costa e Wellington Saci; Rafael Moura e Otacílio Neto (Jonílson - 38'/2ºT). Técnico: Artur Neto.

Comentário da Redação
A triste sina palmeirense

Fica difícil elencar o número de vezes na história recente em que o Palmeiras caiu em mata-matas diante de equipes pequenas. Tudo começou em 1978, quando o Guarani bateu o Verdão no Campeonato Brasileiro e conquistou a chancela que carrega até hoje, de único campeão do interior.

Depois vieram alguns outros ainda mais surpreendentes, como Inter de Limeira em 1986, Ceará em 1994, ASA de Arapiraca em 2002, Santo André em 2004... esse ano mesmo, eliminado da Copa do Brasil pelo Atlético-GO.

Ontem, novamente decidindo em casa e com tudo a favor, o Palmeiras cometeu uma de suas maiores façanhas ao ser derrotado pelo Goiás. Não que o time Esmeraldino seja menor do que esses outros algozes palmeirenses, mas a situação dos goianos é catastrófica. O time entrou em campo apenas 3 dias depois de ter sido rebaixado com uma goleada do Santos.

E olha que o jogo estava mais fácil do que eu imaginava, até que o Goiás achou o empate nos acréscimos do primeiro tempo. Na volta do intervalo, o que se viu foi um Palmeiras nervoso, com um peso enorme sobre as costas, de uma responsabilidade que ele mesmo criou, ao valorizar em demasia o torneio sul-americano.

O Goiás já era melhor quando marcou pela segunda vez e decretou mais um vexame histórico para o torcedor palmeirense. E com justiça, o time goiano pode vencer a Sul-Americana, onde faz campanha exatamente oposta à do Brasileirão.

E o Palmeiras precisa mais uma vez repensar seus processos. O ano de 2010 é um dos mais pífios da história do clube. Três treinadores passaram pelo clube, muitos jogadores de baixo nível fizeram parte do elenco. Mais pelo acaso do que por qualquer outra coisa, o time estava perto de salvar o ano. Não está mais.

Se Felipão ficar para 2011 terá muito mais trabalho do que teve até aqui.

Direto da Redação










Redator: Ricardo Pilat
ricardo.pilat@yahoo.com.br

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