Mudou!

O Redação do Esporte mudou de hospedagem! Acesse nosso conteúdo atualizado em: www.redacaoesporte.com.br

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Copa Libertadores > Retrospectiva 2010

Colorado é bicampeão
* Quatro anos depois, Internacional volta a ser o melhor da América

O torcedor colorado teve de aguardar apenas quatro edições da Copa Libertadores para voltar a soltar o grito de campeão da América. Com uma campanha suada e sofrida, o Internacional conquistou seu segundo título do torneio sul-americano ao bater os mexicanos do Chivas Guadalajara na final, com duas vitórias. Assim como em 2006, a grande decisão foi no estádio do Beira-Rio.

A edição 2010 da Libertadores foi marcada pela presença dos brasileiros na fase final. Nada menos que metade dos oito times que chegaram às quartas-de-final, eram do país do futebol. Por conta disso, três confrontos entre equipes tupiniquins ocorreram no mata-mata.

Corinthians x Flamengo logo nas oitavas

Badalado pelo ano do Centenário, o Corinthians de Ronaldo conseguiu cumprir muito bem seu primeiro objetivo e fez campanha perfeita na primeira fase, terminando na primeira colocação. Enquanto isso, o Flamengo de Adriano penou para conseguir vaga e acabou ficando com a última colocação dos 14 participantes (Chivas e San Luís, previamente classificados, completaram a lista).

Com isso, um confronto entre os dois clubes mais populares do Brasil estava formado. Na partida de ida, no Maracanã, muita chuva e campo muito pesado deixaram o futebol quase que impraticável nos 45 minutos iniciais. Com mais condições de jogo na etapa final, o Flamengo conseguiu a vitória mesmo jogando com um a menos (Michael foi expulso no final do primeiro tempo). Adriano anotou o único gol após pênalti de Moacir em Juan.

Na volta, a torcida corintiana lotou o Pacaembu para empurrar seu time. A pressão deu muito certo no primeiro tempo, e o Alvinegro abriu 2 a 0 com um bom futebol. Na segunda etapa, no entanto, os donos da casa voltaram irreconhecíveis. E um gol de Vagner Love, aos 4 minutos, colocou o Rubro-Negro nas quartas-de-final.

E o Flamengo parou por aí. Na fase seguinte, foi derrotado pelo Universidad Chile no Maracanã por 3 a 2 e nem mesmo uma vitória em Santiago, por 2 a 1, foi o bastante para levar o time carioca adiante na Libertadores. Os chilenos também não foram muito mais longe e acabaram eliminados na semifinal pelo Chivas-MEX.

Inter também se aproveita de gol fora de casa

Enquanto isso, o Internacional do uruguaio Jorge Fossatti, que passou pelo Grupo 5 em primeiro, enfrentou Banfield no primeiro duelo eliminatório. No jogo de ida, os brasileiros passaram por bons bocados com a arbitragem fora de casa e viram a equipe de Buenos Aires abrir 3 a 0 no primeiro tempo. Um gol de Kléber na etapa final, no entanto, melhorou demais a vida do Colorado.

No Beira-Rio, um 2 a 0 seria o suficiente para os gaúchos avançarem. E foi exatamente pelo critério do gol fora de casa que os argentinos foram despachados. Alecsandro e Walter fizeram os gols da vitória. O adversário nas quartas-de-final era "só" o atual campeão do certame, o Estudiantes.

Com gol do zagueiro Sorondo aos 42 minutos do segundo tempo, o Inter abriu vantagem ao vencer por 1 a 0 a primeira partida, em Porto Alegre. Na Cidade de La Plata, o Colorado conseguiu uma classificação épica. Sem fazer boa partida, tomou 2 a 0 do Estudiantes e assim ficou até aos 43 da etapa final, quando o Giuliano - que começava a se tornar o grande nome colorado no torneio - marcou o gol da classificação heroica.

Celso Roth assume a equipe colorada

Uma semana depois de passar pelo Estudiantes, o técnico Jorge Fossatti, que vivia em clima de guerra com a imprensa e vinha mal no Brasileirão, foi demitido pela diretoria do Internacional. Durante a parada para a Copa do Mundo, o então treinador do Vasco Celso Roth foi o escolhido para buscar o bi da América

O primeiro desafio de Roth na Libertadores era o São Paulo, que havia passado pelo Cruzeiro com duas vitórias. Mas se antes da Copa havia harmonia pelos lados Morumbi e preocupação no Beira-Rio, a situação se inverteu completamente na volta dos torneios.

O Inter chegou para o duelo com quatro vitórias seguidas pela competição nacional, enquanto o Tricolor havia perdido três partidas, além de um empate com o fraco Prudente em casa. O momento das equipes refletiu dentro de campo no jogo de ida. Só deu Colorado no Beira-Rio. Totalmente recuado praticamente durante os 90 minutos, o time paulista teve que agradecer muito a derrota por apenas 1 a 0.

No Morumbi, na base da raça e com ajuda do goleiro Renan, os mandantes abriram o placar com Alex Silva na etapa inicial. O segundo tempo começou eletrizante: logo aos seis, Alecsandro empatou o jogo, e dois minutos depois, Ricardo Oliveira fez 2 a 1. O Tricolor até tentou uma pressão, mas o Inter mostrou superioridade técnica e conseguiu a vaga para mais uma final de Liberta.

Duas viradas

Deviado a presença do Chivas na decisão (mexicanos só vão ao Mundial através da Concacaf) o Brasil garantiu presença em Abu Dhabi. Mas é claro que nenhum colorado gostaria de buscar o Bi em dezembro sem antes conquistar o Continente.

Conquista essa que ficou muito perto depois de uma bela virada no México. Após ir para o vestiário perdendo injustamente com gol nos acréscimos, o time brasileiro até demorou a reagir, mas quando o fez foi avassalador. O talismã Giuliano saiu do banco mais uma vez e empatou aos 27 e Bolívar virou quatro minutos depois: 2 a 1.

A história do jogo do título foi bem parecida. Com um gol aos 42 minutos, o Chivas foi para o intervalo vencendo, deixando um clima de apreensão no Beira-Rio. No segundo tempo, mais uma virada do Inter. Aos 16, Rafael Sóbis, herói em 2006, empatou. Leandro Damião virou aos 30. E já nos acréscimos, Giuliano, de novo ele, fez mais um.

Araujo ainda diminuiu para os mexicanos, mas a festa, claro, já havia tomado conta de todo o estádio e estado do Rio Grande do Sul. A América do Sul estava toda de vermelho novamente!

Inter 3x2 Chivas-MEX - melhores momentos


Herói: Giuliano
É incontestável que o meia, com seus gols decisivos, foi o grande herói do Internacional na campanha do Bi. Tanto que, mesmo sem ser titular absoluto, o talismã colorado foi eleito o craque da Copa Libertadores 2010.

Vilão: Moacir
Até hoje os corintianos não esquecem do que o lateral-direito fez nas oitavas de final, diante do Flamengo, no Macaranã. O jogo se encaminhava para 0 a 0 e uma simples vitória no Pacaembu bastaria para o Timão avançar. Mas Moacir colocou tudo a perder ao cometer um pênalti infantil em Juan, convertido por Adriano. Na volta, o triunfo alvinegro por 2 a 1 foi inútil.

Dia D: 11 de agosto
No primeiro jogo da final, a equipe colorada não se intimidou com a torcida no Estádio Omnilife, em Guadalajara, e conseguiu a vitória mesmo depois de sair perdendo. O 2 a 1 fora de casa deixou o Inter com a mão na taça, que foi levantada no Beira-Rio após nova vitória (3 a 2).

Dia para ser esquecido: 12 de maio
Depois de passar pelo forte time do Corinthians, o Flamengo teve uma atuação desastrosa no jogo de ida das quartas-de-final, no Maracanã. Com bela partida do agora cruzeirense Montillo, o Universidad de Chile fez o que quis com a defesa rubro-negra e conseguiu ótima vitória por 3 a 2. Na volta, a equipe carioca até conseguiu vencer (2 a 1), mas não foi o suficiente.

O número: 100
Essa foi percentual de aproveitamento do Internacional no Beira-Rio, fundamental na campanha - sete vitórias nos sete jogos. Além disso, o Colorado tomou apenas três gols em casa (1 na primeira fase e os outros 2 na final, com o jogo decidido), o que é importantíssimo em confrontos eliminatórios.


Comentário da Redação
Cada jogo foi um sofrimento

Quando o árbitro Oscar Ruiz apitou pela última vez na Libertadores 2010 no Beira-Rio, um filme relembrando toda a campanha do Internacional deve ter passado pela cabeça de milhares de colorados por todo o país. Foi uma conquista incrível. Cada duelo eliminatório foi uma guerra.

Do susto dos 3 a 0 para o Banfield no primeiro do primeiro jogo do mata-mata ao gol histórico de Giuliano contra o Estudiantes, em La Plata, quando tudo parecia perdido. Na semifinal contra o São Paulo, o desespero de ser muito superior no Beira-Rio e não marcar gols (saiu aos 23 da etapa final). E a raça para segurar o resultado no Morumbi...

Até na primeira fase, o Inter só passou na última rodada (se perdesse estaria fora). E mesmo com duas vitórias na final, foram muito suadas, de virada. Quanto sofrimento! Mas ainda que o torcedor queira que seu time passe por todos com goleadas, esses títulos sofridos sempre têm um sabor especial. E esse sem dúvida foi marcante demais!


Direto da Redação












Redator:
Pedro Silas

pedro_sccp@yahoo.com.br

Um comentário:

  1. Fantastic recipe! We have started creating my own clothes cleaning soap just just lately : along with find it irresistible : along with possess a pretreatment bottle of spray -- They're Straightforward elements that i'm planning to provide video attempt!!! Appreciate your publishing the idea!

    ResponderExcluir