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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Comentário da Redação > Ao melhor estilo Felipão, Palmeiras despacha Santo André

Jogadores brigando 90 minutos pela posse de bola, poucos lances bonitos, um técnico colocando pressão em cima da arbitragem e o jogo decidido em uma bola parada. Não tem como negar que um time em campo era comandado pelo multicampeão Luiz Felipe Scolari.

Para entender a escalação do Palmeiras nesse jogo, basta se basear nos times montados pelo técnico desde a época de Criciúma, Grêmio e o próprio Palmeiras, onde sempre houve um exímio batedor de faltas, zagueiros fortes fisicamente e bons no cabeceio, um time que se entrega em campo o tempo todo e um matador, que pode vir a ser W. Paulista no atual elenco, porém, quem sonhava que Felipão iria entrar com três atacantes, apenas se iludiu.

Mantendo a base do time que vem atuando e ganhando os jogos no Campeonato Paulista, a equipe enfrentou o rebaixado Santo André, que jogava seu jogo do ano no Pacaembu. 

E a partida se desenhou exatamente como todos imaginavam: Santo André fechado, muita briga no meio campo, rodízio de faltas em cima de Kleber e Valdivia, e um primeiro tempo sem grandes sustos para ambos os lados.

Luan, aos 21 e as 42 minutos, teve a chance de abrir o marcador, mas não acertou o alvo e parou nas mãos de Neneca. Já o Santo André, não teve nenhuma chance clara.

O segundo tempo começou mais agitado, com a substituição de Thiago Heleno contundido e a entrada de Leandro Amaro, a zaga alviverde demorou a se encontrar, e logo aos três minutos, Deola opera um milagre em uma cabeçada a queima roupa. O lance, porém, pareceu acordar os mais de 34 mil torcedores que estavam no estádio, e o Palmeiras criou mais chances de gol.

A blitz alvivede começou novamente com Luan, que driblou dois adversários, mas chutou para fora. Kleber, Valdivia e Marcos Assunção ainda tiveram oportunidades de abrir o placar.

A partida continuava no mesmo ritmo do primeiro tempo, e mais um jogador palmeirense sente lesão. Desta vez Cicinho sai para a entrada de João Vitor, mas como em jogos anteriores, o time mostra um grande preparo físico, e mantém a mesma pegada.

E ao melhor estilo Felipão, em um escanteio para o Palmeiras, Marcos Assunção cobra com perfeição no primeiro pau, para Danilo, que sobe mais que toda a zaga do Santo André e abre o marcador, festa verde no Pacaembu.

Após o gol, ressentidos pelo rebaixamento e a já provável eliminação na copa do Brasil, a equipe do ABC entende que os tradicionais "chute no vácuo" de Valdivia eram um desrespeito ao adversário, e após entrada violenta em cima do chileno, Anderson é expulso, minando qualquer possibilidade remota do Santo André reagir.

A equipe alviverde ainda teve a entrada de W. Paulista, no lugar do contestado Tinga, e um pênalti em cima de Kleber. Ele mesmo bateu , mas falhou mais uma vez, sua terceira penalidade perdida em sequência. Mas naquela altura do campeonato, a classificação já era do Palmeiras, coroando mais uma vez o esquema tático montado por Felipão, que pode não ser um primor no quesito técnico, mas sempre se mostrou muito eficiente.

Conceitos

Deola – BOM: não teve grande trabalho no jogo, mas quando exigido, salvou o time.
Cicinho – BOM: Mostrando a regularidade de sempre, saiu machucado no segundo tempo.
(João Vitor) – REGULAR: Entrou improvisado e não teve muito tempo para mostrar alguma mudança.
Thiago Heleno – BOM: Rejeitado pelo Corinthians, caiu como uma luva no esquema tático de Felipão, o time sentiu sua falta quando saiu machucado no intervalo
(Leandro Amaro)- REGULAR: Demorou a entrosar com Danilo.
Danilo – ÓTIMO: Mostrou a tradicional segurança defensiva, e ainda fez o gol da vitória.
Rivaldo – REGULAR: Dentro de suas limitações e improvisado como lateral, não comprometeu.
Marcio Araujo – BOM: Homem de confiança de Felipão, jogou seu tradicional arroz com feijão, que sabe fazer muito bem.
Marcos Assunção – BOM: Cada jogo que passa vai melhorando sua parte física. Aguentou correr o jogo todo, mas ainda está faltando calibrar seu pé nas cobranças de falta.
Tinga – PÉSSIMO: Não consegue se encaixar no time, erra passes de um metro. Não é o mesmo jogador que brilhou na Ponte Preta.
(W. Paulista) - SEM CONCEITO: Entrou, correu, brigou, porém, não teve tempo para mostrar seu futebol.
Valdivia – BOM: Foi o jogador de sempre, driblou, provocou, deu passes nas costas da defesa, e quase deixa o seu no final.
Luan – BOM: Pouco acrescentou na parte ofensiva, mas reafirmou sua importância tática, correndo o tempo todo, ajudando a defesa e subindo ao ataque.
Kleber – BOM: Brigou o tempo todo como sempre, mas precisa melhorar suas cobranças de pênalti.
Tec: Felipão – ÓTIMO: No seu modo de ver o jogo, conseguiu o que queria: a classificação.

Foto: Terra


Redator: Rogério de Sá
alviroger@hotmail.com

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