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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Comentário da Redação > A vitoria são-paulina no dia da festa de Rogério Ceni

Em plena quarta-feira, 16 horas, Morumbi completamente lotado. Isto só não é tão surpreendente por causa do contexto: feriado ensolarado e milésimo jogo de um dos maiores ídolos do clube, Rogério Ceni, pelo Tricolor.

Como se não bastassem os dois curiosos fatos citados acima, o clube paulista abriu o placar no primeiro lance da partida. Após uma jogada individual, Lucas tocou para Cícero na fogueira. Na dividida com o zagueiro a bola voltou limpa para o camisa sete que tocou rasteiro, na saída do goleiro. O cronômetro marcava 25 segundos de jogo, um dos gols mais rápido do campeonato até agora.

Porém, quem imaginou que veria uma goleada, levou um balde de água fria dez minutos depois. Em um escanteio, Réver subiu mais alto que Rhodolfo – o que aliás tem sido praxe – e empatou o jogo.

Dali em diante foi um jogo truncado. O Galo se fechou atrás e passou o restante do primeiro tempo neutralizando as jogadas ofensivas do São Paulo, que por sua vez, arriscava chutes de longa distância para tentar furar o bloqueio. Juan e Lucas foram os que mais assustaram.

Na segunda etapa, os times voltaram com as mesmas propostas e foi em um chute de longe que o São Paulo fez o gol da vitória. Aos 6 minutos, Dagoberto recebeu a bola, girou com ela dominada e partiu em direção à área. Com o caminho livre arriscou de direita uma bomba que entrou no cantinho do goleiro atleticano.

Aos 35, Leonardo Silva deu um carrinho violento em Carlinhos Paraíba e foi expulso. Depois disto, os comandados de Adílson Baptista, que com o trunfo de ontem conquistou sua segunda vitória em casa desde que chegou à equipe, tocaram a bola e contra-atacaram as poucas e ineficientes investidas do time mineiro.

Com o resultado, o São Paulo voltou à liderança, pelo menos até a noite desta quinta-feira. Porém, o mais importante é a marca histórica de um jogador, que em tempos de altas cifras e jogadores europeus-brasileiros, fugiu ao lugar-comum.

Todos têm goleiro. Só nós temos Rogério Ceni.

Conceitos

Rogério Ceni – BOM: Foi pouquíssimo exigido. Brilhou nas saídas da meta, tanto para interceptar ataques, quanto para iniciar uma nova jogada.
Wellington – REGULAR: Bateu menos que o de costume.
João Filipe – BOM: Não deu espaços. Subiu muito bem ao ataque pela direita.
Rhodolfo – REGULAR: Jogo aéreo é seu ponto fraco. Levamos outro gol de cabeça nas suas costas.
Juan – BOM: Foi mais efetivo no ataque, chegando a arriscar um chute de perna direita, que tirou tinta da trave de Renan.
Casemiro – REGULAR: Apareceu pouco no jogo. Errou alguns passes bobos e mostrou desatenção em alguns momentos.
Carlinhos Paraíba – BOM: Foi mais calmo, não levou cartão. Pelo contrário, sofreu a falta que gerou a expulsão de Leonardo Silva. Voltou a não errar passes.
Rodrigo Caio – BOM: Bastante seguro, não deixou Daniel Carvalho jogar. Chegou aos profissionais para ficar!
Cícero – PÉSSIMO: Não entrou em campo. O único mérito foi ter dado a sorte te der dividido a bola que gerou o gol de Lucas.
Lucas – BOM: Um belo gol, muita raça e dedicação.
Dagoberto – BOM: Fez também um belo gol. Infernizou a defesa atleticana nos contra-ataques. Não entendo o Mano Menezes ter chamado o Cícero e não o Dagol pra Copa Roca...
(Rivaldo) – REGULAR: Não apareceu muito na partida. O diferencial foi ter cadenciado a bola depois do segundo gol. Sem dúvida, dá mais calma à equipe.
(Henrique) – REGULAR: Por mais que seja veloz, ele é centroavante, e não ponta. Produziu pouco por estar em posição errada.
Adilson Baptista – REGULAR: O time venceu por méritos de dois atletas talentosos, que com seus gols decidiram a partida. Preterir Rivaldo e deixar Cícero é de doer, mesmo que o segundo sempre jogue bem. Colocar o Henrique de ponta é mais ainda. O cara realmente gosta de inventar...

Foto: Terra

Redator: Thiago Jacintho
thi.jacintho@gmail.com

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